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- O significado dessa palavra é "setenta".
- A abreviação dessa versão é LXX, sendo, às vezes, chamada de "Versão Alexandrina", por ter sido traduzida no reinado de Ptolomeu II Filadelfo, na cidade de Alexandria, Egito (284-247 a.C.).
- Conta-se que setenta e dois eruditos, procedentes da Palestina (seis de cada uma das doze tribos de Israel), que viajaram para a Alexandria, traduziram o Pentateuco do Antigo Testamento hebraico para o grego em setenta e dois dias.
- Faz necessário salientar que, com o tempo, essa palavra viria denotar a tradução para o grego de todo o Antigo Testamento hebraico.
- Essa, talvez, seja a mais importante da versões, por sua data antiga e influência sobre outras traduções.
- Além dos 39 livros do Antigo Testamento, ela contém os livros conhecidos como apócrifos.
- Essa obra foi, de fato, uma porção manuscrita do próprio texto hebraico, não sendo, na verdade, uma tradução, e muito menos uma versão. Contém os cinco livros de Moisés, pois os samaritanos aceitavam apenas o Pentateuco.
- O idioma siríaco (aramaico) era comparado ao grego koiné e ao latim da Vulgata. Era a língua comum do povo nas ruas. As principais versões siríacas do Novo Testamento são as seguintes:
- b) O Siríaco Sinaítico1) Siríaco Antigo
- pergaminho do século 5º, que se encontra no museu Britânico. Recebeu este nome em homenagem ao dr. Curretan, que o editou.
- palimpsesto do século 4º, descoberto no monastério de Santa Catarina, no Sinai, em 1892.
- A palavra peshita significa "simples" ou "comum", sendo conhecida como Vulgata Siríaca.
- Tem apenas 22 livros no Novo testamento, faltando-lhe 2Pedro, 2 e 3João, Judas e Apocalipse.
- Segundo o professor Russel Norman Champlin, "o peshitto é representado por 350 manuscritos existentes, alguns dos quais recuam até os séculos 5º e 6º".
- Outras versões siríacas surgiram depois dessas. Em 508, na Síria, em Hierápolis, sob a direção de Filoxeno, foram adicionados ao cânon das igrejas sírias os livros excluídos da versão Peshita; ou seja, 2 Pedro, 2 e 3João, Judas e Apocalipse. Em 616, Tomás de Heracléia, bispo de Mabugue, reeditou o texto de filoxeno, produzindo uma versão distinta, que se tornou conhecida como Siríaca heracleana.
- Por mais de mil anos, predominou, no cristianismo ocidental, uma grandiosa tradução da Bíblia, a Vulgata Latina. Vários estudiosos haviam traduzido as Escrituras para o latim, entretanto, foi na pessoa de Sofrônio Eusébio Jerônimo que a versão latina se firmou.
- Por volta do século 3º d.C., o latim começou a substituir o grego como língua de ensino no vasto mundo romano.
- Um texto uniforme e confiável era extremamente necessário para uso teológico e litúrgico.
- Havia muita confusão a respeito dos textos latinos da Bíblia, considerados heréticos e controversos.
- É dessa época os Concílios de Nicéia (em 325), Constantinopla I (em 381) e Éfeso (em 431).
- Devido à diversidade de versões, traduções e revisões bíblicas no século 4º, Damaso, bispo de Roma (366-384), inconformado com essa situação, providenciou uma tradução do texto da antiga versão latina, encarregando Jerônimo, eminente erudito no latim, grego e hebraico, de fazer a tradução, que se denominou Vulgata Latina.
- Jerônimo começou o seu trabalho com uma tradução da Septuaginta em grego.
- Logo desistiu de seu intento, visto que a Septuaginta era considerada, inclusive por Agostinho, verdadeiramente a Palavra de Deus inspirada e inerrante, em vez de mera tradução não inspirada baseada em originais hebraicos.
- Mais tarde, sob forte oposição e saúde precária, voltou-se para o texto hebraico, que estava em uso na Palestina, como texto-base para sua tradução, concluindo assim, em 405 d.C., sua tradução latina do Antigo Testamento hebraico, que não recebeu calorosa recepção de imediato.
- Após a sua morte, em 420 d.C., a tradução do Antigo Testamento por ele realizada, sobressaiu sobre as demais, servindo de base para a maioria dos tradutores da Bíblia anteriores ao século 19.