Olá, queridos alunos! Neste primeiro módulo, iremos rever as principais propriedades da matéria. Matéria é tudo aquilo que possui massa e ocupa lugar no espaço. É, portanto, qualquer coisa que existe e que pode ser vista, sentida ou palpada, bem como os componentes que a formam. Toda matéria é formada por átomos, assunto que vocês já viram em outros momentos de sua vida escolar. Tudo aquilo que é matéria possui características especiais, que podem os diferir ou igualar a outras coisas que também são matéria. Estas características especiais são chamadas de Propriedades da Matéria. As propriedades da matéria são classificadas em dois grupos: Gerais e Específicas. Veremos maiores detalhes sobre elas a seguir.

As propriedades gerais são aquelas que toda a matéria apresenta. São elas: Massa: A massa corresponde à quantidade de partículas que existem em uma matéria. Também pode significar a resistência de um corpo em ser acelerado. A unidade de medida que a representa é o grama. O link abaixo lhe dará uma visão melhor sobre esta importante grandeza: https://youtu.be/SSTnPKm3e6U Volume: É o espaço ocupado pela matéria. Em outras palavras, é o espaço que as partículas que formam a matéria podem ocupar em determinado recipiente. Para este espaço, independe o seu peso, ou seja, a massa da matéria. As unidades de medida que o representam são o metro cúbico (m³) e o litro (L). O link abaixo exemplifica a aplicação da massa e do volume em exercícios: https://youtu.be/DZvsoLi6Hvs Inércia: Esta propriedade explica que uma matéria sempre terá a tendência de manter repouso ou movimento até que seja submetida a alguma perturbação. A esta tendência natural ao repouso ou ao movimento damos o nome de inércia. O vídeo abaixo traz um experimento que nos demonstra melhor como a inércia age sobre a matéria: https://www.youtube.com/watch?v=l-cBz5-0LMo Impenetrabilidade: "Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço.". Quem nunca ouviu esta frase, né? Ela diz respeito à impenetrabilidade, uma propriedade geral da matéria que diz que, onde uma matéria está, outra não pode ocupar. Para que enchamos uma garrafa de água, é necessário que o ar saia dela. O vídeo abaixo ilustra bem o princípio da impenetrabilidade: https://youtu.be/j5PVOzhN_r0 Compressibilidade: Quando é submetida a uma força externa, a matéria é capaz de diminuir o espaço que estava ocupando. Esta é a compressibilidade, que explica, por exemplo, porque não conseguimos empurrar o êmbolo de uma seringa quando tapamos a outra extremidade. O vídeo abaixo demonstra esta experiência: https://youtu.be/DLktgFdoLqk Elasticidade: O princípio da elasticidade diz que toda a matéria, após ser submetida a uma força externa que a estica ou comprime, pode retornar a sua forma original. O vídeo abaixo explica a força elástica da matéria através de um experimento físico: https://www.youtube.com/watch?v=6d-dIuy6rMI Divisibilidade: Podemos dividir inúmeras vezes uma matéria sem que ela deixe de ser matéria. Este é o princípio da divisibilidade. Você pode picar uma folha de papel em milhões de pedacinhos que ela não alterará a sua composição química.

As propriedades específicas da matéria, como o próprio nome já diz, são específicas de cada matéria. Nem todos compartilharão as mesmas especificidades.  São elas:  Propriedades Organolépticas. As propriedades organolépticas estão relacionadas com os cinco sentidos do corpo: olfato, paladar, tato, audição e visão. Sugere que a matéria pode estimular estes sentidos de acordo com as suas especificidades.  Exemplos: - Olfato: É possível sentir o cheiro do cloro através da água sanitária.  - Tato: É possível sentir a textura áspera da casca do abacaxi quando a tocamos. - Paladar: É possível sentir o sabor doce da sacarose presente no açúcar de cozinha. - Audição: É possível ouvir o barulho de queimadas. - Visão: É possível ver as cores dos fogos de artifício provocadas por reações químicas. Propriedades Funcionais. São propriedades que diferem uma matéria de outra de acordo com suas funções químicas.  Exemplos: Como exemplos de propriedades funcionais temos as funções inorgânicas Ácidos, Bases e Sais. Propriedades Químicas. Algumas matérias podem se transformar em outras. Quando isto ocorre, ela muda as suas características originais. Então, dizemos que ocorreu uma Transformação Química.  Exemplos: A gasolina, no motor do carro, passa por um processo de combustão (queima) necessária para o funcionamento do veículo. Desta reação, resulta um vapor, que sai pelo escapamento do carro. Este vapor não pode voltar a ser gasolina. Um leite coalhado não pode voltar a ser leite.   Propriedades Físicas. As matérias podem passar por um processo de experimentação, onde determinadas características específicas entre elas podem ser observadas. Estas características são as propriedades físicas da matéria.  São elas: - Solubilidade: Alguns materiais podem dissolver outros. A água, considerada solvente universal, é capaz de dissolver o Bicarbonato de Sódio, mas não pode dissolver o óleo de cozinha. - Densidade: A densidade é a relação entre a massa de determinado material dentro do volume que ela ocupa. Pode ser calculada através da expressão d = m/v, sendo a sua unidade de medida g/L ou g/m³. O vídeo ao lado explica melhor esta propriedade da matéria. https://youtu.be/YUjobY2mSzg - Ponto de fusão: É a temperatura na qual um material deixa de ser sólido e passa ao estado líquido. Neste ponto, o material começa a liquidificar.  - Ponto de ebulição: É a temperatura na qual um material deixa de ser líquido e passa ao estado gasoso. Neste ponto, o material começa a vaporizar. - Tenacidade: É a capacidade que uma matéria tem de resistir a impactos. Uma tesoura que pode cortar um pedaço de papel é mais tenaz que o papel.  - Dureza: É a capacidade que uma matéria tem de riscar outra. Quando um material pode arranhar outro, dizemos que este tem uma dureza maior que a do outro.

Chegou a sua vez de exercitar o que aprendeu com esta proposta em grupo! Os números de 1 a 15 da chamada deverão criar um mapa mental sobre o conteúdo abordado até aqui. Crie um mapa mental sobre as propriedades da matéria abordando os conceitos até aqui trabalhados. Explore o conteúdo ao máximo no mapa e procure inserir mídias e exemplos de exercícios para enriquecê-lo. O mapa será apresentado em classe para toda a turma em data posteriormente agendada.

Neste módulo do curso, reveremos alguns sistemas do corpo humano que estudamos neste semestre. O sistema cardiovascular, endócrino, nervoso, respiratório e digestivo. Acompanhe o módulo e fique atento às instruções.

Sistema Circulatório Função: Realizar a circulação sanguínea ao longo do corpo com o objetivo de transportar nutrientes, substâncias, água, hormônios, oxigênio, gás carbônico e substâncias excretadas pelos órgãos que serão, posteriormente, eliminadas.  Componentes: Sangue, coração e vasos sanguíneos (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias). O coração é um órgão muscular, formado por três camadas: o pericárdio (porção externa), o endocárdio (porção interna) e o miocárdio (porção mediana). Formado por quatro câmaras, o coração possui duas regiões: uma superior e uma inferior. Na região superior, se encontram os átrios (direito e esquerdo). Na posição inferior, se encontram os ventrículos (direito e esquerdo).  Entre os átrios e os ventrículos, há a presença de válvulas que impedem que o sangue retorne dos ventrículos para os átrios. Na posição direita do coração, esta válvula é denominada tricúspide, pois é formada por três membranas. Na posição esquerda do coração, essa válvula é denominada bicúspide ou mitral. Lembre-se que o sangue somente pode fluir dos átrios para os ventrículos!!!  O coração é o órgão que impulsiona o movimento do sangue no corpo. Para isto, é necessário que ele seja impulsionado por alguma coisa que não o deixe parar de trabalhar. Assim, o nó sinoatrial é aquele que controla as contrações do coração. É como um marcapasso natural do coração.  Explicando a circulação. A circulação sanguínea é dividida em dois tipos = A pequena e a grande circulação. Na pequena circulação, ou circulação pulmonar, as veias cavas conduzem o sangue pobre em oxigênio, que circulou no corpo inteiro, de volta ao lado direito do coração. O sangue chega no átrio direito e, através da contração, é bombeado para o ventrículo direito. Do Ventrículo Direito, o sangue é novamente bombeado e conduzido até os pulmões pela artéria pulmonar. Nos pulmões, ocorre a troca gasosa, que já estudamos no sistema respiratório. Após esta troca, o sangue, agora rico em oxigênio, é devolvido ao coração no Átrio Esquerdo pelas Veias Pulmonares. O sangue então, através da contração do músculo cardíaco, é bombeado para o ventrículo esquerdo, de onde iniciará a grande circulação. Na grande circulação¸ ou circulação sistêmica, o sangue “novo” agora é transportado para o restante do corpo por meio da ação da artéria aorta, onde o ciclo se reinicia. Após ser conduzido para o corpo, o sangue, rico em gás oxigênio, vai depositando este gás nas células, órgãos e tecidos do corpo, capturando o gás carbônico ali presente. Após este longo caminho, o sangue já pode retornar ao coração através das veias cavas. A veia cava superior é aquela que trará o sangue vindo da cabeça e dos órgãos da parte superior do corpo. A veia cava inferior é aquela que trará o sangue vindo dos órgãos situados na parte inferior do corpo. A veia cava se desemboca no átrio direito, e reinicia o ciclo.  TODO VASO QUE SAI DO CORAÇÃO É ARTÉRIA. TODO VASO QUE CHEGA AO CORAÇÃO É VEIA.

Sistema Endócrino O sistema endócrino é formado por um conjunto de glândulas que produzem e secretam hormônios. Ele atua juntamente com o sistema nervoso, que dá informações do meio para o corpo, preparando o organismo para responder a este estímulo interno.  Os hormônios são substâncias químicas que são conduzidas pela corrente sanguínea para os locais onde irão atuar. Apresentam no corpo as mais variadas funções, atuando na reprodução, no crescimento, no desenvolvimento, regulação energética, manutenção do meio externo e interno, etc.  Os níveis de hormônio no sangue estimulam ou inibem a produção de mais hormônios.  Pineal: Glândula do sono. Produz melatonina a noite, hormônio que induz o sono. De dia, sua produção é inibida. Hipófise: Produz a ocitocina (contrações do parto e produção de leite), antidiurético (controla o equilíbrio hídrico do corpo), somatotrofina (hormônio do crescimento), FSH (libera estrógeno nas mulheres e testosterona nos homens e atua na maturação dos folículos na mulher), LH (libera progesterona na mulher e testosterona no homem), TSH (Hormônio que ativa a glândula tireóide e a prolactina (que atua nas glândulas mamárias).  Tireóide: Secreta hormônios que regulam os batimentos cardíacos, o sistema nervoso, pulmões e consumo de energia. Hipertireoidismo: O aumento dos hormônios da tireóide aumentam o metabolismo. Com isto, o peso da pessoa diminui, seu apetite aumenta e as chances de ter um problema cardíaco tornam-se maiores. É responsável pelo bócio e exoftalmia. Hipotireoidismo: A diminuição dos hormônios da tireoide diminuem o metabolismo. Com isto, o peso da pessoa aumenta e esta se torna mais cansada que o normal. O indivíduo com hipotireoidismo apresenta deficiência de iodo no organismo. Paratireoide: Secreta um hormônio (paratormônio) que regula o cálcio no organismo.  Suprarrenais: Produzem glicose, retém o sal, produzem testosterona nos homens, retém os sais no organismo, liberam adrenalina, atuam no equilíbrio hídrico, etc. Pâncreas: Produzem a insulina, que diminui as taxas de glicose do sangue, e o glucagon, que aumentam as taxas de glicose no sangue.  Ovários: Produzem estrógeno (hormônio responsável pela menstruação e características sexuais femininas) e progesterona (que prepara o corpo da mulher para uma gravidez, formando o endométrio).  Testículos: Glândula presente no órgão sexual masculino que produz o hormônio da testosterona, responsável por garantir as características sexuais masculinas.

SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso é responsável por coordenar, controlar e regular as funções do organismo humano e as atividades corporais. Um dos principais elementos formadores deste importante sistema é o neurônio, uma célula que conduz os impulsos nervosos do corpo para o cérebro.  Os neurônios se comunicam por meio de sinapses, que são impulsos nervosos (informações) transmitidos de neurônio a neurônio até atingirem o cérebro.  O sistema nervoso é dividido em duas partes: Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP).  Sistema Nervoso Central: É formado pela Medula Espinhal, Cérebro (órgão responsável pela movimentação, estímulos visuais, recepção de informações, comando dos órgãos e tecidos e muitas outras funções, que é protegido pelas Meninges (Dura-Máter, Pia-Máter e Aracnóide) e é dividido em telencéfalo, mesencéfalo, metencéfalo, miencéfalo e diencéfalo.), Bulbo (responsável por reflexos cardiovasculares, respiração e informações sensoriais e motoras), Cerebelo (controle sensorial e motor) e Ponte (que conduz as informações do bulbo e da medula até o córtex cerebral).  Este sistema controla a maioria das funções corporais. Sistema Nervoso Periférico: Este sistema pode ser subdividido em Voluntário e Autônomo.  O voluntário atua nos movimentos voluntários corporais (aqueles que escolhemos fazer) e vão direto do Sistema Nervoso Central ao local que se deseja movimentar. O autônomo, ou involuntário, é aquele que não controlamos quando vai ou não acontecer. É subdividido em simpático e parassimpático. As funções de ambos são contrárias. Ou seja, um regula o outro na medida em que isto se faz necessário.  O simpático é aquele que é ativado quando o corpo precisa reagir a uma situação de “estresse”. Este sistema é responsável por aumentar a frequência cardíaca, a pressão arterial e etc.  Já o parassimpático é ativado quando o organismo se encontra em situações relaxantes. Neste caso, o corpo tem sua frequência cardíaca e pressão arterial diminuídas.

Sistema Respiratório Função: A principal função do sistema respiratório no organismo é promover as trocas gasosas entre o corpo e o meio. Nesta troca, o corpo recebe gás oxigênio (O2) na Inspiração (entrada de ar) e devolve gás carbônico (CO2) para o meio através da Expiração (saída de ar).  Nariz: Formado por duas narinas e um septo nasal. Fossa Nasal: Fazem a ligação do nariz e da faringe. Possuem as conchas nasais em seu interior que agitam o ar. É também aqui que existem células sensoriais que ajudam a captar o odor. As fossas nasais começam na abertura das narinas e terminam nas coanas. Aqui também há a presença de cílios e de muco, que têm a função de reter partículas e microorganismos nocivos do ar. A área das fossas nasais é extremamente vascularizada, permitindo o aquecimento do ar para facilitar nas trocas gasosas.  Faringe: Possui função nos sistemas respiratório e digestório. Dessa maneira, especializam-se na passagem de ar e de alimento. Existe na faringe uma estrutura denominada epiglote que, na passagem dos alimentos, se fecha para que os mesmos não atinjam a porção respiratória. Porém, deve estar aberta para a passagem de ar.  Laringe: Encontra-se na porção mediana do pescoço. Além de desempenhar a função de passagem de ar, são caracterizadas por possuírem a caixa de voz (cordas vocais) em seu interior.  Traqueia: É formada por anéis que a mantém aberta e é considerada uma continuação da laringe. Em seu interior, existe pelos, que filtram o ar e evitam que partículas indesejadas alcancem os pulmões. Possui, também, muco, que tem o objetivo de lubrificar e proteger o canal. Origina os brônquios direito e esquerdo.  Brônquios: São os “galhos” maiores da traqueia. Participam da condução de ar. Estão localizados dentro dos pulmões e originam ramificações mais finas: os bronquíolos.   Bronquíolos: São os “galhos” menores e tem a função de sustentar os alvéolos. Alvéolos Pulmonares: São como “cachos de uva”. É nos alvéolos que acontecem as trocas gasosas. São altamente vascularizados. É aqui que o gás carbônico, que chega do corpo, é transferido para o interior dos alvéolos para ser eliminado do corpo na expiração, e o gás oxigênio, que entrará no corpo, é transferido dos alvéolos para os capilares sanguíneos onde entrará no corpo na inspiração.  Pulmões: Locais onde todos estes processos acontecem. São formados por dois lobos (pulmão esquerdo) e três lobos (pulmão direito). Os pulmões ficam na caixa torácica, circundados pelas costelas, pelo osso esterno e pela coluna vertebral. São revestidos por membranas denominadas pleuras. A pleura visceral é a parte da pleura que fica em contato com o pulmão. A pleura parietal é a parte da pleura que fica em contato com a caixa torácica. Para que essas pleuras não grudem nos pulmões, existe um líquido entre elas.  Diafragma: Músculo que separa as cavidades torácica e abdominal.  Pleura: Membrana que reveste os pulmões. Mediastino: Espaço entre os pulmões.  Inspiração: A inspiração consiste na entrada de ar dentro do sistema respiratório. Aqui, o músculo do diafragma desce e a caixa torácica aumenta de tamanho, o que proporciona uma diminuição no volume interno dos pulmões e na pressão interna do tórax. Com a diferença de pressão entre o tórax e o meio externo, o ar é empurrado para dentro com o objetivo de igualar estas concentrações.  Expiração: Na expiração, o diafragma sobe e a caixa torácica diminui de tamanho, o que proporciona um aumento no volume interno dos pulmões e na pressão interna do tórax. Com a diferença de pressão entre o tórax e o meio externo, o ar é empurrado para fora com o objetivo de igualar estas concentrações.

Sistema Digestório É o sistema que tem a função de digerir os alimentos, extraindo e aproveitando destes os nutrientes necessários ao metabolismo do corpo e realizando a eliminação dos resíduos não aproveitados. É composto pelo tubo digestivo e pelas glândulas anexas.  Na boca, o alimento entra no tubo digestivo, local em que é mastigado e onde as moléculas maiores são previamente quebradas em estruturas menores. Neste momento, ocorre o auxílio da saliva, que contém enzimas responsáveis pela quebra destas moléculas. Os dentes auxiliam na trituração do alimento e a língua, na deglutição. A saliva tem a função de umedecer os alimentos e iniciar a digestão de carboidratos através da ação da enzima amilase salivar. Na saliva também existe a lisoenzima, que tem a função de combater possíveis microorganismos existentes no primeiro contato com os alimentos.  Após esta primeira fase, o bolo alimentar é empurrado pela ação da língua para a faringe.  A faringe proporciona a passagem do alimento, conduzindo-o ao esôfago. No esôfago, o bolo alimentar é conduzido ao estômago através das contrações musculares (movimentos peristálticos). Quando chega ao estômago, o alimento é digerido através da ação do ácido clorídrico, de enzimas e do suco gástrico. O estômago é um órgão com formato de bolsa e que é dividido em três partes: a cárdia, o corpo e o piloro. O suco gástrico é formado por água, mucina, ácido clorídrico e enzimas. O ácido clorídrico tem a função de degradar os alimentos, sobretudo as proteínas. Além disso, ele tem ação microbicida, combatendo os microorganismos que conseguiram chegar ao estômago. A mucina tem a função de proteger a parede estomacal da ação corrosiva do ácido clorídrico. As enzimas (pepsina) têm a função de degradar as proteínas, quebrando-as em partículas menores (as peptonas). Após este processo, o bolo alimentar se encontra altamente ácido, sendo agora chamado de quimo.  Depois de passar pelo estômago, o quimo sofrerá agora a ação do suco pancreático, que consiste em uma substância produzida no fígado e pâncreas e composta por bile e por suco entérico. A bile tem a função de degradar os lipídeos e absorver as vitaminas lipossolúveis. O suco entérico fica na parede do intestino delgado. O quimo, após o contato com o suco pancreático, se torna uma substância líquida: o quilo.  Passando para o intestino delgado, que vai desde o piloro do estômago até o íleo, o alimento sofre absorção, digestão e secreção. Este é dividido em três partes: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno é a primeira porção do intestino delgado. O jejuno dá continuidade ao duodeno, levando este nome por sempre estar vazio no momento de sua abertura. O íleo é o último segmento do intestino delgado, desembocando-se no intestino grosso. No intestino delgado, acontecerá a maior absorção de nutrientes. É aqui que terminará a digestão de carboidratos através da ação das enzimas amilase, maltase, sacarase e lactase. Aqui também acontecerá a quebra de lipídeos em ácidos graxos e glicerol. A enzima tripsina quebrará as peptonas em moléculas ainda menores: os aminoácidos. Os ácidos nucléicos também são quebrados em nucleotídeos. Após esta quebra, os nutrientes serão absorvidos pelas microvilosidades, células intestinais que absorvem, pelos capilares linfáticos e sanguíneos, os nutrientes produzidos.  No intestino grosso, que vai desde o íleo até o ânus, ocorre a absorção de água. Ele é dividido em quatro partes: Ceco, cólon, reto e ânus. Aqui também coexistem bactérias simbiontes, que, em troca de alimento e abrigo, produzem vitaminas K e B12, beneficiando o nosso organismo.  As funções do Reto e do Ânus dizem respeito à eliminação de resíduos, já sob a forma das fezes.  Os órgãos anexos do sistema digestivo são as glândulas, o fígado (que atua no metabolismo e na excreção da bile), na vesícula biliar (que regula a excreção da bile) e do pâncreas (que dissolve moléculas maiores, como carboidratos, proteínas, etc.).

Agora é a sua vez!  Para exercitar o que foi aprendido, os alunos dos números 16 a 30 deverão criar flashcards sobre os sistemas do corpo humano até aqui trabalhados. Os flashcards são cartões virtuais onde, ao serem clicados, revelam o que há escrito no verso. Seu uso é ideal para jogos de adivinhação.  O grupo deverá criar 30 flashcards abordando os conteúdos que vimos nos sistemas do corpo humano. Os flashcards deverão abordar conceitos rápidos sobre os sistemas e seus componentes. Fique atento ao conteúdo que foi apresentado aqui e ao que foi trabalhado em sala de aula. Mãos à obra!