Zusammenfassung der Ressource
Karl Marx: Introdução à crítica da economia política.
- I - PRODUÇÃO
- Ponto de partida do autor: indivíduos produzindo em sociedade - portanto uma produção de indivíduos socialmente determinada.
- Sempre que se fala em produção, é à produção num estádio determinado do desenvolvimento social que nos referimos - à produção de indivíduos vivendo em sociedade.
- Não há produção possível sem trabalho passado acumulado; esse trabalho será a habilidade que o exercício repetido desenvolveu e fixou na mão do selvagem.
- Ente outras coisas, o capital é, também, um instrumento de produção, é, também, trabalho passado, objetivado.
- O único que transforma em capital o <instrumento de produção>, o <o trabalho acumulado>.
- Toda e qualquer produção e apropriação da natureza pelo indivíduo, no quadro e por intermédio de uma forma de sociedade determinada.
- Qualquer forma de produção engendra as suas próprias relações jurídicas, a sua própria forma de governo, etc.
- A produção cria os objetos que correspondem às necessidades; a distribuição reparte-os segundo leis sociais; a troca reparte de novo o que já tinha sido repartido, mas segundo as necessidades individuais; no consumo, enfim, o produto evade-se desse movimento social, torna-se diretamente objeto e servidor da necessidade individual, que satisfaz pela fruição.
- O ato de produção é, em todos os seus momentos e ao mesmo tempo, um ato de consumo
- O CONSUMO TAMBÉM É PRODUÇÃO
- A produção é imediatamente consumo, o consumo imediatamente produção. Duplo caráter do ponto de vista da produção.
- A produção determina não só o objeto do consumo, mas também o modo de consumo, e não só de forma objetiva, mas também subjetiva.
- SOBRE A DISTRIBUIÇÃO: a distribuição dos produtos é manifestamente o resultado desta distribuição que, incluída no próprio processo de produção, lhe determina a estrutura.
- A troca constitui manifestamente um momento da produção
- PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, TROCA E CONSUMO são elementos de uma totalidade, diferenciações no interior de uma unidade.
- MÉTODO DA ECONOMIA POLÍTICA: população entendida como uma rica totalidade de determinações e de relações numerosas.
- Sistemas econômicos que partem de noções simples tais como o trabalho, a divisão do trabalho, a necessidade, o valor de troca, se elevam até o Estado, às trocas internacionais e ao mercado mundial - noção de análise que parte do simples para o complexo.
- O concreto é concreto por se a síntese de múltiplas determinações, logo, unidade da diversidade.
- Trabalho concebido como uma categoria simples, mas vista como tão moderna como as relações que esta abstração simples engendra.
- As categorias são abstrações que permitem verificar o produto das condições históricas e só se conservam plenamente válidas nestas condições e no quadro destas.
- As categorias exprimem portanto formas de existência, condições de existência determinadas, muitas vezes simples aspectos particulares desta sociedade determinada.
- Condições sociais favorecem o surgimento dos sujeitos transformadores da natureza e, portanto, capazes de realizar abstrações sobre as categorias mais simples que a burguesia monopolizou e que a economia política clássica entende como produto da naturalidade dos fenômenos.