Zusammenfassung der Ressource
ASSÉDIO MORAL E
ASSÉDIO SEXUAL:
faces do poder
perverso nas
organizações
- Assédio moral: Está ligado
a um esforço repetitivo de
desqualificação de uma
pessoa por outra,
podendo conduzir ou não
ao assédio sexual.
- O agressor pode
engrandecer-se rebaixando o
outro, sem culpa e sem
sofrimento; trata-se da
perversão moral.
- Geralmente, o assédio moral
começa pelo abuso de um poder
(qualquer que seja a sua base de
sustenta ção), segue por um
abuso narcísico no qual o outro
perde a auto-estima e pode
chegar, às vezes, ao abuso
sexual.
- A violência privada: Às vezes, os próprios
filhos não são poupados e tornam- se
também vítimas de maus tratos
psicológicos, que podem assumir vários
aspectos: violência verbal, comportamento
sádico e desqualificativo, rejeição afetiva,
exigências excessivas e desproporcionais
em relação à idade, ordens e cobranças
educativas contraditórias ou impossíveis.
- No mundo do trabalho, nas universidades e
nas instituições em geral, as práticas de
assédio são muito mais estereotipadas que
na esfera privada e são também onde elas
têm sido mais denunciadas por suas vítimas.
- O assédio moral nas organiza ções, geralmente,
nasce de forma insignificante e propaga-se pelo
fato de as pessoas envolvidas (vítimas) não
quererem formalizar a denúncia e encararemna
de maneira superficial, deixando passar as
insinua- ções e as chacotas; em seguida, os
ataques multiplicam- se, e a vítima é
regularmente acuada, colocada em estado de
inferioridade, submetida a manobras hostis e
degradantes por longo período.
- Essas agressões, não infligidas diretamente,
provocam uma queda de autoestima, e, cada vez
mais, a pessoa sente-se humilhada, usada, suja.
- Exemplos de chefes medíocres, sádicos, histéricos,
que gritam, jogam coisas, invertem os papéis
acusando o outro por perda de documentos,
esquecimento de agenda, criam armadilhas para
ver o outro fracassar e depois poderem dizer: eu
não disse que você não daria conta do recado?,
viu como eu tinha razão em pensar que você é
um incompetente?, não sei como posso suportar
trabalhar com alguém como você
- Assédio sexual: Conforme
aumenta a participação da
mulher no mercado de
trabalho, cresce também a
sua exposição ao risco.
- Se uma proposta não aceita uma
negativa, ela é qualquer outra coisa,
exceto um convite. É como se estiv
éssemos diante de uma situação que só
apresenta duas alternativas: a cruz ou a
espada.
- As organizações podem desenvolver
políticas capazes de inibir esse tipo de
prática, não apenas por uma questão de
respeito humano (o que em si já é um bom
motivo), mas porque esse tipo de
comportamento produz resultados nocivos
palpá- veis para si próprias.
- As organizações são intrinsecamente
espaços de comportamento controlado e
é do seu absoluto interesse coibir
atitudes que possam prejudicar o seu
melhor rendimento e a sua imagem.
Logo, a questão do assédio sexual é, sem
sombra de dúvida, um problema
organizacional.
- A mulher brasileira, em geral, sabe fazer a
diferença entre o que é uma cantada e uma
proposta imoral, além de saber usar o
humor para sair da cantada indesejada;
aliás, essa capacidade humorística é uma
das características admiráveis dos
brasileiros, segundo o olhar de estrangeiros.
- A mulher não precisa mais que algum dos homens da
família venha em seu socorro para defenderlhe a
honra ofendida por uma proposta indecente, ela
mesma costuma dar a resposta afiada, ferina,
dissimulada ou graciosa. Também aí os homens hoje
reconhecem e apreciam a valentia ou a
espirituosidade nacional.
- O brasileiro adora falar sobre sexo, mas
não do sexo conflitual e daí à tendência de
banalizar a questão, é só um passo. Mais
uma vez, o nosso lado cultural escapista
surge em socorro de um perverso
- Como o assédio ainda não aparece na CLT
nem no Código Penal, as raras ocorrências são
registradas nas delegacias como perturbação
da tranqüilidade ou constrangimento ilegal.
- Existem meios dentro das organizações para
disseminar políticas contra esse tipo de prática,
apenas é necessário que pessoas e organiza
ções se conscientizem que o assédio sexual não
é definitivamente uma brincadeira de mau
gosto, nem uma birra pessoal, nem uma tara
incontrolável, nem um ato inconseqüente,
muito menos uma cantada infeliz.
- Não negamos, absolutamente, o papel dos
tribunais, mas pensamos que as
organizações de hoje estão mais preparadas
para lidar com essa questão que suas
antecessoras dos anos 60, 70 e 80.
- Existe uma evidente preocupação com a
qualidade do ambiente, dos relacionamentos,
até porque as empresas têm hoje uma
necessidade vital de ganhos de
produtividade e de eleva- ção do nível de
comprometimento de seus colaboradores .
- A cantada é do signo da sedução e o
assédio da ordem autorit ária, perversa; a
primeira promete um acréscimo, a
vivência de uma experiência luminosa; o
segundo promete um castigo se não for
atendido em suas investidas.