Zusammenfassung der Ressource
MEDICINA LEGAL
- TANATOGNOSE
- É a parte da tanatologia que estuda o
diagnóstico da realidade da morte
- ABIÓTICOS/AVITAIS/VITAIS
NEGATIVOS
- FENÔMENOS
ABIÓTICOS IMEDIATOS
- PERDA DA CONSCIÊNCIA, ABOLIÇÃO DO TÔNUS
MUSCULAR COM IMOBILIDADE, PERDA DA
SENSIBILIDADE, RELAXAMENTO DOS
ESFINCTERES, CESSAÇÃO DA RESPIRAÇÃO,
CESSAÇÃO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS,
AUSÊNCIA DE PULSO, FÁCEIS HIPOCRÁTICA E
PÁLPEBRAS PARCIALMENTE CERRADAS
- FENÔMENOS ABIÓTICOS
CONSECUTIVOS
- Resfriamento paulatino do corpo, rigidez
cadavérica, espasmo cadavérico, manchas
verdes abdominal, de hipóstase e livores
cadavéricos, dessecamento: decréscimo de
peso, pergaminhamento da pele e das mucosas
dos lábios; modificações dos globos oculares;
mancha da esclerótica; turvação da córnea
transparente; perda da tensão do globo ocular;
formação da tela viscosa.
- RESFRIAMENTO: Não ocorre com rigorosa
uniformidade, evolução influenciada por
fatores ambientais, idade, panículo adiposo,
agasalhos (barreira).
- RIGIDEZ CADAVÉRICA: reação química de
acidificação num estado de contratura muscular
que desaparece quando se inicia a putrefação.
- ESPASMO CADAVÉRICO/RIGIDEZ CATALÉPTICA, ESTATUÁRIA OU
PLÁSTICA: rigidez cadavérica instantânea, sem relaxamento
muscular que precede a rigidez comum. Espasmo cadavérico -
súbito e violento = indivíduo guarda a posição que mantinha
quando a morte o surpreendeu.
- HIPÓSTASES VISCERAIS: deposição do sangue nas partes em
declive do cadáver, em torno de 2 a 3 horas após a morte, em
forma de estrias, ou arredondadas, que se agrupam
posteriormente, em placas, em extensas áreas corporais.
Permanecendo e decorridas 8 a 12 horas, fixam-se
definitivamente nos órgãos internos, não mais se deslocando
qualquer que seja a mudança de posição do cadáver.
- LIVORES: sangue permanece estagnado no
interior dos vasos devido ao cessamento da
circulação. Cor varia segundo o meio de morte.
- DESSECAÇÃO POR EVAPORAÇÃO TEGUMENTAR: determina o decréscimo de
peso, mais acentuado nos recém nascidos (8g por quilo de peso, nas 24 horas),
podendo alcançar maior peso nos adultos, conforme sejam as condições do
falecido e ambientais; a pele torna-se seca, pergaminhada e pardacenta. A
desidratação confere consistência dura e pardacenta às mucosas dos lábios,
principalmente nos cadáveres de recém nascidos e de crianças lesando-os de
tal forma que o perito menos avisado poderá confundi-la com traumatismos
ou ação de substâncias cáusticas, e modificações dos globos oculares
traduzidas pela mancha negra da esclerótica (sinal de Sommer e Larcher),
turvação da córnea transparente, perda da tensão do olho e formação da tela
viscosa.
- FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS
- CONSERVADORES
- Mumificação
- Saponificação
- DESTRUTIVOS
- AUTÓLISE: Logo depois da morte cessam com a
circulação as trocas nutritivas intracelulares,
determinando autolise dos tecidos seguida de
acidificação, por aumento da concentração iônica
de hidrogênio e consequente diminuição do pH.
- PUTREFAÇÃO: se inicia, após a autólise, pela ação de micróbios aeróbios,
anaeróbios e facultativos em geral sobre o ceco, porção inicial do grosso intestino
onde mais se acumulam os gases e que, por guardar relação de contiguidade com
a parede abdominal da fossa ilíaca direita, determina por primeiro, nessa região,
o aparecimento da mancha verde abdominal, a qual, posteriormente, se difunde
por todo o tronco, cabeça e membros, a tonalidade verde-enegrecida conferindo
ao morto aspecto bastante escuro.
- PERÍODOS TRANSFORMATIVOS NA PUTREFAÇÃO
- CROMÁTICO/PERÍODO DE COLORAÇÃO: Tonalidade
verde enegrecida dos tegumentos, originada pela
combinação do hidrogênio sulfurado nascente com a
hemoglobina, formando a sulfometemoglobina,
surge, em nosso meio, entre 18 e 24 horas após a
morte, durando, em média, 7 dias.
- PERÍODO GASOSO: Os gases internos da putrefação migram para a
periferia provocando o aparecimento na superfície corporal de
flictenas contendo líquido leucocitário hemoglobínico com menor
teor de albuminas em relação às do sinal de Chambert, e de
enfisema putrefativo que crepita à palpação e confere ao cadáver a
postura de boxeador e aspecto gigantesco, especialmente na face,
no tronco, no pênis e bolsas escrotais. O odor característico da
putrefação se deve ao aparecimento do gás sulfídrico. Esse período
dura em média duas semanas.
- Período coliquativo (liquidação) — A coliquação é a dissolução pútrida
das partes moles do cadáver pela ação conjunta das bactérias e da
fauna necrófaga. Os gases se evolam, o odor é fétido e o corpo perde
gradativamente a sua forma. Dependendo das condições de
resistência do corpo e do local onde está inumado, esse período pode
durar um ou vários meses, terminando pela esqueletização;
- Período de esqueletização — A ação do meio ambiente e da fauna cadavérica
destrói os resíduos tissulares, inclusive os ligamentos articulares, expondo os
ossos e deixando-os completamente livres de seus próprios ligamentos. Os
cabelos e os dentes resistem muito tempo à destruição. Os ossos também
resistem anos a fio, porém terminam por perder progressivamente a sua
estrutura habitual, tornando-se mais leves, frágeis e, alguns, quebradiços.
- MACERAÇÃO
- É o fenômeno destrutivo concomitante à putrefação,
resultante da umidade ou excesso de água sobre o cadáver.