Zusammenfassung der Ressource
Apendicite
- Anatomia
- Em forma de dedo de luva que se projeta do ceco
- Aproximadamente a 2,5 cm abaixo da válvula íleo-cecal
- Tamanho -> Varia até 30 cm, mas, habitualmente, é de 5 a 10 cm
- Largura +- até 0,5 cm
- Posição-> retrocecal: 65,3%; pélvico: 31,6%; subcecal: 2,3%; na
goteira parietocólica: 0,4%; em posição póstero-ileal: 0,4%7
- Vascularização
- Ramo apendicular da artéria íleo-cólica
que corre no mesoapêndice
- A drenagem venosa
- Tributárias da veia
íleo-cólica no mesmo meso
- drenagem linfática segue o padrão destas veias
- EPIDEMIOLOGIA
- Causa + comum de abdome
agudo de tratamento cirúrgico
- Típica dos adolescentes e adultos jovens
- Incomum antes dos cinco e após os 50 anos
- Parece + frequentemente em países industrializados
com hábito alimentar pobre em fibras
- ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
- Resulta da obstrução da luz
do apêndice
- + por fecalito ou hiperplasia linfoide
- Raro: corpo estranho, parasitas ou tumores
- Anatomia do apêndice, de diâmetro pequeno e de
comprimento longo, predispõe a obstrução em alça fechada
- Oclusão da sua porção proximal
- Leva ao △ da secreção de muco pela
mucosa apendicular distal à obstrução
- Tempo do o início da dor até os
eventos de gangrena e perfuração
- Perfuração
- Abscesso bloqueado
- Peritonite localizada
- Pode evoluir para generalizada
- Irregular
- Maioria dos casos -> 48
horas para a necrose e 70
horas para a perfuração
- 1- Lúmen ▽
- Distensão da sua parede e a uma rápida elevação da pressão
- Distensão estimula fibras nervosas
aferentes, produzindo DOR ABDOMINAL
- Geralmente periumbilical
seguida de náuseas e vômitos
- . Com △ progressivo da pressão intraluminal
- ▽ Drenagem venosa
- Desencadeia ISQUEMIA DA MUCOSA
- 2- trombose das pequenas vênulas e, ao continuar o fluxo arteriolar
- A parede se torna cada
vez + edemaciada
- 3- Mucosa torna-se progressivamente isquêmica
- Surgindo ulcerações
- Levando à quebra da barreira mucosa
- Ocorre invasão da parede apendicular
pela flora bacteriana intraluminal
- 4- processo inflamatório deflagrado progride
- Até atingir a camada serosa- peritônio parietal vizinho
- Resulta na MUDANÇA DA LOCALIZAÇÃO DA DOR, que
passa a ser referida no quadrante inferior direito
- 5- persistência da obstrução
- Leva a à necrose e à perfuração do apêndice
- OBS: a estase intraluminar contribui para o crescimento bacteriano e espessamento do muco
- MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
- Anorexia
- Dor abdominal mal definida
- Ou referida no mesogástrio ou na região periumbilical,
consequência da mediação por fibras nervosas autônomas
- Não há melhora com a eliminação de flatos ou com evacuação
- Embora pode ter constipação e ▽ da eliminação de flatos
- Dor se acentua progressivamente nas primeiras 12/24 horas
- Migração da dor para o fossa ilíaca direito devido ao comprometimento do peritônio
parietal vizinho, promovido pela irritação das fibras nervosas somáticas
- 80% apresentam náuseas ou vômitos
- Comum um ou dois episódios no máximo
- Febre baixa, entre 37,5 e 38ºC
- 39°C em casos de perfuração
- SINAIS CLÍNICOS
- ausculta abdominal
- Normal nos casos iniciais
- Casos avançados com peritonite difusa, vai estar ▽ ou ausente
- Palpação
- Iniciada na diagonal oposta da queixa de do
- Hiperestesia cutânea na área de inervação somática das terminações nervosas de T10, T11 e T12
- Toque retal e vaginal são extremamente importantes
- Rara a ocorrência de diarreia
- Exame físico
- Sinal de Rovsing
- Compressão profunda do quadrante inferior esquerdo provoca
dor da fossa ilíaca direita pelo deslocamento retrógrado dos
gases da luz dos cólons, e consequente distensão do ceco.
- Sinal de psoas
- Sinal do Obturador
- Sinal de Blumberg
- Descompressão dolorosa
indicando irritação peritoneal
- Sinal de irritação peritoneal presente em múltiplas situações
- sinal de Lopez-Cross
- Sinal de Lapinsky
- Sinal de Dunphy
- Sinal de Lenander
- Diferença das temperaturas axilar
e retal maior do que 1ºC
- Dor na FID que piora com a tosse
- Dor à compressão da FID enquanto o
paciente eleva o MMII esticado
- + crianças do sexo masculina
- Semiereção do pênis, encontrada em casos de irritação peritoneal.
- Flexão com rotação externa da coxa direita no paciente
deitado poderá provocar dor referida no hipogástrio
- +abscesso ou massa inflamatória pélvica
- Paciente em decúbito lateral esquerdo, a extensão da
coxa direita, efetuada pelo examinador
- + contato direto do apêndice retrocecal sobre o íleo-psoas, ou
quando já existe um abscesso formado na região