BENZODIAZEPÍNICOS

INFLUÊNCIA DO ORGANISMO SOB O FÁRMACO
1. VIAS DE ADMINISTRAÇÕES
  1. ABSORÇÃO
    1. DISTRIBUIÇÃO
      1. METABOLIZAÇÃO
        PRINCIPALMENTE NO FÍGADO, PELA AÇÃO DAS ISOENZIMAS.
        ISOENZIMAS CYP3A4 E CYP2C1, DO SISTEMA CITOCROMO P450.
        EXCREÇÃO
        PREFERENCIALMENTE PELA URINA NA FORMA DE GLICURONÍDIOS OU METABÓLITOS OXIDADOS.
      2. SÃO MUITOS LIPOSSOLÚVEIS
        POSSIBILITANDO UMA BOA DISTRIBUIÇÃO TECIDUAL, ATRAVESSANDO A BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA COM FACILIDADE.
        A MAIORIA LIGAM-SE ÀS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
    2. PODE SER INFLUENCIADA POR ALIMENTOS, TERAPIA ASSOCIADA E POR FÁRMACOS QUE ALTERAM O PH GÁSTRICO.
  2. VIA ORAL
  3. TRANSMUCOSA
  4. INTRAVENOSA
  5. INTRAMUSCULAR
TIPOS
1. DURAÇÃO INTERMÉDIA: 20 à 30h
  1. CLONAZEPAM
  2. ESTAZALOM
  3. NITRAZEPAM
  4. ALPRAZOLAM
  5. ANSIEDADE/SEDATIVO
2. LONGA DURAÇÃO: 40 à 120h
  1. DIAZEPAM
  2. CLONAZEPAM
  3. FLURAZEPAM
  4. ANSIEDADE / ANTIPLÉTICAS
3. DURAÇÃO CURTA: 5 à 10h
  1. DURAÇÃO REDUZIDA: 2 À 4 HORAS
    1. TRIAZOLAM
    2. MIDAZOLAM
  2. DISTÚBIOS NO SONO
    1. LORAZEPAM
    2. OXAZEPAM
CONCEITO
1. SÃO DROGAS PSICOTRÓPICAS, QUE AGEM DIRETAMENTE NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
  1. FUNÇÕES/EFEITOS
    1. ANTICONVULSIVANTE
    2. BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR
      1. EM DOSES ELEVADAS
    3. RELAXANTE MUSCULAR
    4. HIPNÓTICO/SEDATIVO
      1. EX. MIDAZOLAM
    5. AMNÉSIA ANTERÓGRADA
      1. PARA PROCEDIMENTOS INVASIVOS
  2. USADOS EM TRATAMENTO: DE DEPRESSÃO, INSÔNIA E TENSÕES.
  3. MECANISMO DE AÇÃO
    1. SÃO MODULADORES ALÓSTÉRICOS POSITIVOS
      1. POTENCIAM O EFEITO DO NEUROTRANSMISSOR ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO (GABA).
        NO RECETOR GABAA
        LOCALIZADOS NO CÓRTEX, CEREBELO E ESTRUTURAS LÍMBICAS.
        ÍONS CLORETO DENTRO CÉLULA NERVOSA.
        CAUSA HIPERPOLARIZAÇÃO DA MEMBRANA E DIMINUI A EXCITABILIDADE NEURONAL.
        PRINCIPAL INIBIDOR DO SNC.
DEPEDÊNCIA
1. OCORRE QUANDO REDUZ OU ENCERRA O USO.
  1. EFEITOS ADVERSOS
    3. TONTURA
2. USO CRÔNICO
REFERÊNCIAS
1. AMARAL, B. D e MACHADO, K. L. Benzodiazepínicos: uso crônico e dependência. Monografia (Especialização em Farmacologia), Centro Universitário Filadélfia – Unifil, Londrina, 2012.
2. FIORELI, K. e ASSINI, F. L. A prescrição de benzodiazepínicos no Brasil: uma análise da literatura. Rev. ABCS Health Sci. 2017; 42(1):40-44, Santa Catarina, 2016.

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