Zusammenfassung der Ressource
Tromboembolismo Pulmonar
- Obstrução da artéria pulmonar ou de um de seus ramos por trombo que se originou em outras partes do corpo
- FISIOPATOLOGIA
- Tríade de Virchow
- estase venosa, lesão
endotelial e estado
hipercoagulável
- resposta: infarto, troca gasosa anormal, comprometimento cardiovascular
- maioria dos êmbolos surge das veias proximais
dos membros inferiores (ilíaca, femoral e
poplítea), mas podem se originar no coração
direito, na veia cava inferior ou nas veias
pélvicas e nas veias renais e dos membros
superiores
- CLASSIFICAÇÃO
- PADRÃO TEMPORAL
- Agudo
- sintomas imediatamente após a
obstrução dos vasos pulmonares
- Subagudo
- dentro de dias ou semanas após o
evento inicial
- Crônico
- desenvolve sintomas de hipertensão
pulmonar ao longo de muitos anos
- ESTABILIDADE HEMODINÂMICA
- Estável
- Risco intermediário
- com tensão do VD
- Risco baixo
- sem evidência de tensão do VD
- Instável
- que resulta em hipotensão
- pressão arterial sistólica <90 mmHg ou queda da
pressão arterial sistólica ≥40 mmHg da linha de base
por um período> 15 minutos ou hipotensão que requer
vasopressores ou suporte inotrópico e não é explicada
por outras causas
- maior probabilidade de morrer de choque
obstrutivo, geralmente ocorre nas primeiras
duas horas e o risco permanece elevado por
até 72 horas após a apresentação
- LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA
- Selar
- bifurcação da artéria pulmonar principal
- 5% mortalidade
- Lobar, Segmentar e Subsegmentar
- ETIOLOGIA
- homens
- idosos
- estatina reduz incidência
- FATORES DE RISCO
- GENÉTICOS
- fator V Leiden, mutação do gene da protrombina, ...
- ADQUIRIDOS
- Provocadores
- cirurgia recente,
trauma, imobilização,
início de terapia
hormonal, câncer ativo
- Não provocadores
- obesidade, tabagismo intenso
- CLÍNICA
- pode variar entre nenhum
sintoma à choque ou morte
súbita
- Mais comuns
- dispnéia, seguida de dor no peito
(de natureza clássica pleurítica),
tosse e sintomas de trombose
venosa profunda
- Incomuns
- hemoptise, choque, arritmia ou síncope
- ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
- Hemodinamicamente Estável
- avaliação clínica e de probabilidade no
escore de Wells, teste do dímero D e
imagem diagnóstica definitiva (angioTC)
- Hemodinamicamente Instável
- ecocardiograma à beira do leito ou o
ultra-som de compressão venosa
- TRATAMENTO
- Terapia de Ressuscitação Inicial
- oxigênio suplementar, suporte
ventilatório, suporte hemodinâmico
- Base da terapia é anticoagulação
- Se risco de morte, inclui
trombólise, filtros de veia cava
inferior e embolectomia
- HEMODINAMICAMENTE ESTÁVEL
- sim
- anticoagulação contraindicada?
- sim
- avaliação diagnóstica
- TEP excluído
- TEP confirmado
- filtro de veia cava inferior
- não
- suspeita clínica de TEP?
- baixa
- avaliação diagnóstica vai demorar mais de 24h?
- sim
- anticoagula
- não
- não anticoagula
- média
- avaliação diagnóstica vai demorar mais de 24h?
- sim
- anticoagula
- não
- não anticoagula
- alta
- anticoagula
- após decidir se vai ou não anticoagular, faz avaliação diagnóstica
- TEP excluído
- para anticoagulação e procura
causas alternativas pros sintomas
- TEP confirmado
- necessidade de trombolítico?
- sim
- trombolítico contraindicado?
- sim
- cirurgia
- não
- inicia trombolítico
- melhora clínica?
- sim
- continua anticoagulação
- não
- cirurgia
- não
- continua a anticoagular
- não
- restauração da perfusão com ressuscitação
intravenosa de fluidos e suporte
vasopressor, além de oxigenação e, se
necessário, estabilização das vias aéreas com
intubação e ventilação mecânica até atingir
estabilidade
- PROGNÓSTICO
- Principais desfechos adversos
- tromboembolismo recorrente
- hipertensão pulmonar tromboembólica crônica
- morte