DPOC estável

Quadro clínico
1. Tosse + expectoração crônica + dispneia de caráter progressivo
2. Suspeitar de cor pulmonale quando edema de MMII, hepatomegalia, turgência jugular patologica, hipofonese de bulhas
Diagnóstico
1. Confirmado pela espirometria com presença de VEF1/CVF <0,7 após BD + contexto clínico compatível
2. Outros achados na espirometria: Volume residual (VR) aumentado, CVF reduzido VEF1 após BD funciona para estadiamento, CPT pode aumentar
3. Outros exames
  1. RX: não é necessário para o diagnóstico, hipertransparência pulmonar, coração em formato de gota, diafragma retificado, espaço retroesternal aumenta.
Aumenta o risco para:
1. Osteoporose, depressão, doenças cardiovasculares, neoplasias pulmonares e DRGE
Fisiopatologia
1. 1. Inflamação crônica que leve a destruição dos alvéolos e capilares alveolares
2. 2. Aprisionamento aéreo
3. 3. Aumento do espaço morto
Fatores de Risco
1. Tabagismo (fator ambiental mais importante, 20% dos tabagistas terão DPOC)
2. Genética (principalmente deficiência de alfa1-antitripsina
  1. Deficiência de alfa1-antitripsina = <45a + enfisema em bases + hepatoparia
3. Hiperresponsividade brônquica / Asma
4. Desnutrição
5. Redução do crescimento pulmonar / Prematuridade
6. Infecções pulmonares recorrentes
7. Mulheres
8. Poluição domiciliar / Queima de biomassa
9. Trabalhadores metalúrgicos
Tratamento
1. B2 agonistas
  1. SABA
    1. Sabutamol e fenoterol
  2. LABA
    1. 12h/12h - Formoterol e Salmeterol | 24/24h- Indicaterol, olodaterol e vilanterol
2. Anticolinérgicos
  1. SAMA
    1. Brometo de ipratrópio
  2. LAMA
    1. 24/24h Tiotrópio, umeclidínio e glicopirrônio
3. Xantinas
  1. Avaliar risco X benefício em últimos casos
4. Corticóides inalatórios
  1. Sempre associados a um BD
  2. Eosinófilos >100
5. Oxigenioterapia domiciliar
  1. Uso diário mínimo de 15h/dia
  2. Indicado para pacientes: P0² ≤55mmHg ou SpO² ≤88% OU PaO² 56-59mmHg se evidências de Cor Pulmonale ou policitemia (gasometria em repouso)
6. Outros
  1. Roflumilaste
    1. Inibidor da fosfodiesterase, atua como antiinflamatório, boa para pacientes com perfil de bronquite crônica
  2. Azitromicina
    1. Usado como efeito imunomodular, pacientes sem sintomas de bronquite
7. Tratamento não farmacológico
  1. Impacto na mortalidade: oxigenioterapia SN e cessação tabagismo
  2. Rabilitação pulmonar
  3. Vacinas
    1. Influenza todo ano / Pneumo 23 (não conjugado, menos imunogênica, reforço após 5 anos) e Pneumo 13 (conjugada, + imunogênica)
  4. Educação sobre o diagnóstico
Definição
1. Presença de sintomas respiratórios persistentes + limitação do fluxo aéreo devido anormalidades das vias aéreas ou/e alveolares + exposição a fator ambiental
  1. DPOC é diferente de enfisema e bronquite crônica
Estadiamento
1. VEF1- GOLD
  1. Leve ≥ 80% / Moderada 50-79% / Grave 30-49% / Muito grave ≤30%
2. mMRC - Dispneia
  1. 1 - subir / 2 - plano / 3 <100 metros / 4 não sai de casa
3. Exacerbações
  1. Ao longo de 12 meses - 2 exacerbações ou uma internação = risco para outra exacerbação
Diagnóstico diferencial
1. Asma, bronquiectasias, bronquiolite obliterante e TB

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	Erstellt von Fernanda Emilia Rocha vor mehr als 4 Jahre