EXAME FÍSICO DO COTOVELO

INSPEÇÃO
1. LATERAL
  1. Aumento do volume
  2. Atrofia Muscular
    1. Artrite asséptica / séptica
  3. Preenchimento recesso infracondilar
    1. Derrame articular
2. MEDIAL
  1. Nervo ulnar visível
    1. Muito espessado
      1. HANSENÍASE
    2. Desloca para frente na flexoextensão
      1. SUBLUXAÇÃO
3. POSTERIOR
  1. Bursa olecraneana proeminente
    1. Inflamação / Distenção
  2. Borda subcutânea da ulna
    1. Nódulos Reumatoides
  3. Proeminência ponta olécrano
    1. Luxação de cotovelo
    2. Artropatia de Charcot
    3. Perda massa óssea em articulação umeroulnar
4. ANTERIOR
  1. Ângulo de carregamento
    1. Antebraço em supinação e cotovelo em extensão
  2. Diminuição do ângulo
    1. Cúbito em varo
  3. Aumento do ângulo
    1. Cúbito em valgo
  4. Sequela de traumatismo, alteração da placa de crescimento
PALPAÇÃO
1. LATERAL
  1. Epicôndilo lateral
  2. Origem musculatura extensora punho
    1. Dor = epicondilite lateral ou síndrome túnel radial
  3. Complexo ligamentar lateral
    1. Ligamento colateral radial + ligamento anular
      1. Dor = traumatismo em varo
  4. Cabeça rádio
    1. Pronossupinação
      1. Dor = sinovite ou osteoartrite
2. MEDIAL
  1. Nervo ulnar
    1. Hanseníase = nervo espessado
    2. Sulco entre epicôndilo medial e processo olecraneano
    3. Palpação delicada
  2. Grupo muscular medial
    1. Pronador redondo
    2. Flexor radial do carpo
    3. Palmar longo
    4. Flexor ulnar do carpo
      1. Flexopronadora
        Dor = inflamação
  3. Ligamento colateral medial
    1. Estabilizador cotovelo em valgo
3. ANTERIOR
  1. Fossa cubital
    1. Nervo cutâneo lateral antebraço
      1. Não palpável
        Sensibilidade à região lateral antebraço
    2. Tendão bíceps
      1. Palpável flexão cotovelo, antebraço supino
        Ruptura = dor fossa cubital
    3. Artéria braquial
    4. Nervo mediano
      1. Medialmente à artéria braquial
4. POSTERIOR
  1. Fossa olecraneana
    1. Aponeurose tríceps
      1. Palpável flexão do cotovelo
        Dor = inflamação
  2. Articulação umeroulnar
  3. Borda posteromedial olécrano
AMPLITUDE DO MOVIMENTO
1. FLEXÃO
2. EXTENSÃO
  1. Articulação umeroulnar e umeroradial
3. SUPINAÇÃO
4. PRONAÇÃO
  1. Articulação radioulnar proximal e distal
AVALIAÇÃO FORÇA MUSCULAR
1. FLEXÃO
  1. Flexores primários
    1. Braquial (C5 e C6)
    2. Bíceps (C5 e C6)
  2. Flexores secundários
    1. Braquiorradial (C7)
    2. Supinador (C7)
    3. Supinadores
2. EXTENSÃO
  1. Extensor primário
    1. Tríceps (C7)
  2. Extensor secundário
    1. Ancôneo (C7)
3. SUPINAÇÃO
  1. Supinadores primário
    1. Bíceps (C5 e C6)
    2. Supinador (C7)
  2. Supinador secundário
    1. Braquiorradial (C7)
4. PRONAÇÃO
  1. Pronadores primários
    1. Pronador redondo (C6)
    2. Pronador quadrado (C6)
  2. Pronador secundário
    1. Flexor Radial do Carpo (C6)
ARCO DE MOVIMENTO
1. FLEXÃO
  1. Goniômetro no plano sagital com seu centro sobre a articulação do cotovelo
    1. Realizar a flexão máxima
  2. Amplitude normal da flexão é em média de 140 graus
2. EXTENSÃO
  1. Goniômetro no plano sagital, ao nível da articulação do cotovelo
    1. Realizar extensão
  2. Amplitude normal da extensão é em média de 0 grau
3. PRONAÇÃO
  1. Goniômetro no plano coronal, com cotovelo em 90 graus de flexão, antebraço em rotação neutra e o polegar apontando para cima
    1. Rotação medial do polegar
  2. A amplitude normal da pronação é em média 75 graus
4. SUPINAÇÃO
  1. Goniômetro no plano coronal, com cotovelo em 90 graus de flexão, antebraço em rotação neutra e o polegar apontando para cima
    1. Rotação lateral do polegar
  2. A amplitude normal da supinação é em média 80 graus
TESTES ESPECÍFCIOS
1. Teste de compressão
  1. Lesão do tendão distal do bíceps
2. Teste do gancho
  1. Cotovelo 90 graus de flexão e supinação do antebraço
  2. Avalia tendão do bíceps
3. Punção articular
  1. Distinguir comprometimento intra ou extra articular
  2. Cotovelo fletido 90 graus, antebraço em repouso no tórax
  3. Agulha no meio do triângulo formado pelo epicôndilo lateral, cabeça do rádio e ponta do olécrano
4. Teste da instabilidade
  1. Cotovelo fletido em 15 graus
    1. Úmero em rotação interna e estresse em varo
      1. Instabilidade em varo
    2. Úmero em rotação externa e estresse em valgo
      1. Instabilidade em valgo
  2. Cotovelo fletido em 90 graus
    1. Força no sentido AP do antebraço
      1. Instabilidade AP
        Lesão cartilaginosa ou óssea da coronoide ou olécrano
5. Teste do pivô
  1. Antebraço em supinação total, faz manobra de extensão
    1. Estresse em valgo no cotovelo, compressão axial
      1. Teste positivo: subluxação umeroulnar e umeroradial
6. Teste dinâmico de estresse em valgo
  1. Cotovelo em flexão completa e valgo
    1. Realiza extensão rapidamente
      1. Dor = Teste positivo de lesão do ligamento colateral medial
7. Teste da ordenha
  1. Puxar o polegar com antebraço em supinação e cotovelo em flexão > 90 graus
    1. Estresse em valgo
      1. Teste positivo = Lesão do ligamento colateral medial, instabilidade medial / em valgo
8. Teste de Cozeen
  1. Flexão do cotovelo em 90 graus, com antebraço provado
    1. Extensão ativa do punho com resistência
      1. Dor no epicôndilo lateral = Teste positivo para epicondilite lateral
9. Teste de Nill
  1. Flexão do cotovelo em 90 graus, com antebraço pronado, mão fechada, punho em dorsiflexão
    1. Cotovelo em extensão
      1. Força do examinador contra o punho em flexão
10. Teste da epicondilite medial
  1. Cotovelo em flexão, antebraço em supinação e punho em extensão
    1. Extensão do cotovelo
      1. Dor = Teste positivo para epicondilite medial

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