IVAS

IVAS

RINOFARINGITE
1. IVAS mais comum na infância
2. Agente etiológico
  1. Rinovírus, coronavírus, VSR, parainfluenza, coxsackie, adenovirus
3. Q.C
  1. dor de garganta, coriza, obstrução nasal, espirros, tosse seca e febre baixa; diarréia em crianças menores; em crianças maiores: cefaleia, mialgia, calafrios
4. Complicações
  1. OMA; Sinusite; Bronquite aguda; Pneumonia; Laringite
5. Diagnóstico
  1. Clínico
6. Tratamento
  1. Repouso no período de febre; Hidratação; Analgésicos e antitérmicos (sintomáticos); Instilação de solução salina isotônica nas narinas
  2. Antimicrobianos: apenas nas insfecções bacterianas secundárias
FARINGOAMIDALITE VIRAL
1. Corresponde a 75% das faringoamigdalites agudas
2. Agentes etiológicos
  1. Rinovírus; coronavírus; adenovírus; herpes simples; influenza e parainfluenza
  2. Os virais são mais comuns nos primeiros 3 anos de vida
  3. Na puberdade tende a ser bacteriano
3. Q.C
  1. Dor de garganta; disfagia; mialgia; febre baixa; coriza; espirros
  2. E.F: coloração avermelhada da mucosa faríngea; tonsilas aumentadas, mas sem exsudato(pus)
FARINGOAMIGDALITE ESTREPTOCÓCICA
1. Infecção aguda da orofaringe
2. Agente etiológico
  1. Streptococcus pyogenes do grupo A
3. Maior indicência em crianças entre 5 e 11 anos de idade
4. Complicações
  1. FR e GNDA
5. Q.C
  1. Febre alta; dor de garganta, prostração; cefaléia; calafrios vômitos; dor abdominal
  2. E.F: aumento de amígdalas, compresença de exsudato purulento e petéquias no palato; adenivite cervical bilateral
  3. ESCARLATINA
    1. Enxantema áspero, macular e puntiforme; Língua em franboesa; Petéquis no palato; Sinal de Filatov (palidez perioral)
    2. Sinal de Pastia: hiperemia das flexuras
6. Trstamento
  1. Repouso no período febril; Analgésicos e antitérmicos
  2. Antibióticos
    1. Amoxicilina; Eritromicina estolato; Penicilina G benzatina; Cefalexina; Azitromicina
RINOSSINUSITE AGUDA
1. Complicação das IVAS 6,5% - 13%
2. Fatores Predisponentes
  1. infecção das vias aéreas superiores; rinite alérgica; hipertrofia de adenóides; frequencia em creches; fumo; corpo estranho; natação; desvio do septo nasal; pólipos nasais; tumores; imunodeficiencias; refluxo gastroesofágico
3. Agestes etiológicos
  1. Vírus causadores das rinofaringite
  2. Mais comuns bacterianos: Streptococcus pneumoniae (40%); Haemophilus (20%); Moraxella catarhalis(20%)
  3. outros: S.aureus; S.pyogenes, anaeróbicos; gram negativos; Mycoplasm pneumoniae
4. Q.C
  1. Quadro gripal persistente (mais de 10 dias); rinorréia; obstrução nasal; tosse (principal sintoma); febre; gotejamento pós nasal; odor nasal fétido; conjutivite purulenta; irritabilidade; anorexia; cefaléia
5. Diagnóstico
  1. Clínico
  2. Rx simples dos seios da face (acima dos 4-6 anos de idade)
  3. TC quando houver complicações; alta recorrência; ou pré operatório
  4. Rino-fibroscopia
6. Tratemento
  1. Antibioticoterapia: Amoxicilina; Amoxicilina + Clavulanato; Cefuroxime; Cefprozil; Claritromicina; Azitromicina
  2. Corticosteróides tópico (nazal) ou oral
  3. Antihistamínicos
OMA
1. Geralmente decorrente de uma complicação do resfriado comum
2. Infecção provocada por vírus ou bactérias
3. Mais comum entre os 3 meses e 3 anos de vida
4. Agentes etiológicos
  1. S.pneumoniae (16%-46%); H. influenzae (7%-28%); M. catarrhalis (12%); S.pyogenes (2%); S.aureus (2%); E.coli; Crescimento misto(5%); Sem crescimento (27%)
5. Q.C
  1. Otalgia; febre; irritabilidade; dificuldade para sugar; vomitos; diarreia; meningismo; hipoacusia
6. Diagnóstico
  1. Clínico
  2. Otoscopia: abaulamento; hiperemia; perda da mobilidade MT
  3. Critérios da AAP
    1. Abaulamento moderado ou grave da MT; Início recente de otorreia não atribuível a otite externa; abaulamento leve de MT com início súbito de otalgia ou hiperemia da MT
7. Complicações
  1. Mastoidite (principal complicação extracraniana); Meningite; Paralisia facial; Labirintite; Abscesso cerebral
LARINGITE VIRAL
1. Inflamação da porção subglótica da laringe
2. Maior frequencia em lactentes e pré- escolares
3. Agente etiológico
  1. Vírus parainfluenza I e II; VSR
  2. Adenovírus; influenza A e B; vírus do sarampo
4. Q.C
  1. Pródromos
    1. coriza; obstrução nasal; tosse seca e febre baixa
  2. Evolução
    1. tosse rouca; disfonia; afonia; choro rouco e estriador inspiratório
  3. Obstrução mais grave
    1. estridor mais intesno; tiragem supra-esternal; batimentos de asa de nariz; estridor expiratório e agitação
  4. casos extremos
    1. intensa dispnéia; agitação; palidez; cianose; torpor; conculsões; apnéia e a morte
5. Diagnóstico
  1. Clínico
  2. RX cervical: sinal de "torre de igreja" (extreitamento da região subglótica)
6. Tratamento
  1. Casos leves
    1. hidratação e antitérmicos e analgésicos
  2. Casos graves
    1. Internação hospitalar; Inalação com adrenalina; corticóide e antibióticos
SUPRAGLOTITE/ EPIGLOTE
1. Infecção bacteriana grave com rápida evolução e que pode causar obstrução das vias respiratórias
2. Agente etiológico
  1. Haemophilus influenzae tipo B (95%)
3. Q.C
  1. dor de garganta; estriador; rouquidão; febre alta; sialorréia
  2. paciente adota a posição de "tripé"
4. Diagnóstico
  1. RX cervical: sinal do "polegar"
5. Tratamento
  1. Internação hospitalar; Intubação eletiva
  2. Antibioticoterapia: Cefuroxima; Cefitriaxona; Cefotaxima; Oxacilina
Aluna: Amanda Faria Rangel

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