DOENÇAS DE CHAGAS NO BRASIL

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DOENÇAS DE CHAGAS NO BRASIL
  1. CARACTERÍSTICAS GERAIS: É uma das consequências da infecção produzida pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. No Brasil, atualmente predominam os casos crônicos decorrentes de infecção por via vetorial, com aproximadamente três milhões de indivíduos infectados.
    1. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS: A transmissão vetorial ocorre exclusivamente no continente americano, onde existe cerca de 12 milhões de infectados; no Brasil, existe cerca de 3 milhões de Chagásicos. A forma de transmissão era vetorial, nas áreas rurais.
      1. SINONÍMIA: Tripanossomíase americana
        1. AGENTE ETIOLÓGICO: Trypanosoma cruzi, protozoário flagela da família Trypanosomatidae, caracterizado pela presença de um flagelo e uma única mitocôndria.
          1. RESERVATÓRIOS : Além do homem, diversos mamíferos dométicos e silvestres têm sido encontrados naturalmente infectados pelo T. cruzi.
            1. VETORES: No Brasil, há uma diversidade de espécies que foram encontradas infectadas. A mais importante era o Triatoma infestans que recentemente foi elimanado do Brasil.
              1. CICLO BIOLÓGIO: Inicia quando o barbeiro, ao se alimentar do hospedeiro vertebrado, elimina suas fezes e urina, onde podem estar presentes as formas tripomastigotas.
                1. MODO DE TRANSMISSÃO: De forma vetorial, oral, transfusional, por transplante de órgãos, por vertical e por acidental.
                  1. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Varia de acordo com a forma de transmissão. VETORIAL: 4 a 15 dias; TRANSFUSIONAL: 30 a 40 dias; VERTICAL: pode ser transmitida em qualquer período da gestação ou durante o parto; ORAL: 3 a 22 dias; ACIDENTAL: Até, aproximadamente,20 dias.
                    1. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE: O paciente pode albergar o T.cruzi no sangue ou no tecido toda a vida, sendo assim reservatórios para os vetores com os quais tiver contato.
                      1. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Na fase aguda, predomina o parasito circulante na corrente sanguínea, com parasitos abundantes,manifestações de doença febril, que podem persistir.
                        1. DIAGNÓSTICO: Fase Aguda- diagnóstico laboratorial. Fase Crônica- diagnóstico parasitológico.
                          1. TRATAMENTO: ESPECÍFICO- forma aguda ou congênita da doença,ou a forma crônica recente. SINTOMÁTICO- na fase aguda como na crônica.
                            1. MEDIDAS DE PREVENÇÕ E CONTROLE: Na prevenção secundária, com tratamentos quimioterápico específico na fase patogênese
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