Zusammenfassung der Ressource
Kaspar Hauser ou a fabricação da realidade
- A significação do mundo deve irromper antes
mesmo da codificação linguística com que o
recortamos: os significados já vão sendo
desenhados na própria percepção/cognição da
realidade.
- Signo, significação e realidade
- O signo seria, afinal, algo que substitui ou representa as
coisas, isto é, a realidade.
- Mostraram todos os tipos de signos para Kaspar Hauser, na certeza
que ele compreenderia o ambiente que o rodeava.
- A "ausência de fala" de Kaspar Hauser
descodifica de modo sempre aberrante a
significação do mundo.
- A significação linguística
- O triângulo de Ogden e Richards fez
história e procurou definir o "significado
de significado".
- A realidade extralinguística não
seria decisiva para a articulação
do significado dos signos; o que
importa é que a relação entre
símbolo e referência seja correta e
até lógica.
- Os "enigmas" de cognição e compreensão do mundo
de Kaspar Hauser, estão a indicar que a percepção
depende sobretudo de uma construção e de uma
prática social.
- Prática social ou Práxis que
residiria o mecanismo
gerador do sistema
perceptual que, a seu turno,
vai "fabricar" o referente.
- Sem práxis não há significação
- Kaspar Hauser não dispunha de esteriótipos perceptuais, a
sociedade que vai impor-lhe a língua como instrumento
cognitivo, sem passar pela práxis. Passando assim, a
conhecer o mundo pela língua.
- A língua passa a atuar sobre a práxis.
- Língua
- Práxis
- Esteriótipos
- Kaspar Hauser torna-se subversivo quando, ao
não aceitar os referentes que a sociedade lhe
impõe, abala os fundamentos da ilusão
referencial. Por isso ele deve morrer, pela práxis
libertadora.
- A lição de Kaspar
Hauser permanece
como um modelo
de práxis
libertadora.