hipoglicemia/ hiperglicemia

complicações agudas da diabetes
1. crises hiperglicêmicas agudas
  1. Cetoacidose Diabética ( DKA)
    1. taxa de mortalidade de 5%
    2. Fisiopatologia: a falta de insulina associa-se ao aumento de glucagon, catecolaminas, hormônios de crescimento e cortisol; assim a hiperglicemia resulta do aumento da gliconeogênese, uma glicogenólise acelerada e de uma utilização deficiente de glicose pelos tecidos periféricos assim ocorrendo a liberação de ácidos graxos livres na circulação que no figado são oxidados em corpos cetônicos levando a uma cetonemia e acidose metabólica
    3. sintomas: astenia progressiva até letargia, anorexia, náuseas e vômitos, dor abdominal e boca seca
    4. diagnóstico:
      1. glicemia >250mg/dl
      2. PH arterial > 7,3
      3. bicarbonato sérico > 15
      4. graus variáveis de cetonemia e cetonúria
  2. Sindrome Hiperglicêmico Hiperosmolar (NKHHS)
    1. taxa de mortalidade: 15%
    2. Fisiopatologia: a falta de insulina aumenta a produção de glicose pela estimulação neoglicogenese e glicogenólise e altera a captação da glicose no interior do musculo esquelético e tecido adiposo. A hiperglicemia induz a sudorese osmótica pela glicosúria, desencadeando desidratação que é agravada pela inadequada ingestão de liquidos
    3. diagnóstico:
      1. glicemia > 600
      2. osmolaridade sérica > 330
      3. PH arterial > 7,3
      4. bicarbonato sérico > 18
    4. sintomas: poliúria, polidpsia, perda de peso, náuseas, vômitos, sonolência, torpor e coma
  3. fatores precipitantes
    1. infecções com foco em
      1. trato respiratório
      2. vias urinarias
    2. uso excessivo de Álcool
    3. Uso de Drogas lícitas e ilícitas
    4. AVC
2. hipoglicemia
  1. Fisiopatologia: é a descida excessiva de glicemia para valores inferiores a 50 mg/dl, é um conjunto de sintomas e sinais devido a carência de glicose nas células, que melhora com a administração de glicose exógena, mas caso não tratada pode evoluir para uma lesão neurológica ou até a morte
  2. sintomas: sudorese, tremores, incapacidade de se concentrar, confusão, boca seca, visão turva, fome, ansiedade, cefaleias
  3. diagnóstico:
    1. teste do jejum prolongado
    2. teste de supressão do peptídeo-C
insulinoterapia
1. objetiva manter a glicemia no sangue sempre controlada
  1. fases da liberação da insulina
    1. fase I: Liberação rápida, onde uma grande quantidade de insulina é liberada em pouco tempo devido a estímulos como: glicose, aminoácidos, glucagon e hormônios GI
    2. fase II: fase lenta, pois a insulina produzida de forma basal é relativa a insulina recém sintetizada
2. tipos de preparação da insulina
  1. lispro
  2. regular
  3. NPH
  4. Glargina
  5. pré-misturada
referências:
1. WHALEN, Karen; FINKEL, Richard; PANAVELIL, Thomas A. Farmacologia Ilustrada-6ª Edição. Artmed Editora, 2016.
2. GALLEGO, Rosa; CALDEIRA, Jorge. Complicações agudas da diabetes mellitus. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, v. 23, n. 5, p. 565-75, 2007.
3. PIRES, Antonio C. Crises hiperglicêmicas agudas no diabetes melito–Aspectos atuais. Arquivo Ciências Saúde, v. 11, n. 4, p. 262-265, 2004.

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