Zusammenfassung der Ressource
Maquiavel
- Empirista
- Critica os modelos teóricos
- Questiona a República de Platão
- Verdade efetiva das coisas
- Realismo Político
- Estado efetivo
- O príncipe é responsável por um estado
- Faz de tudo para chegar, manter e aumentar o poder
- Não segue um princípio, nem valores estabelecidos globalmente
- O Estado que tem que resolver os seus problemas
- O príncipe
- I- São ou repúblicas ou principados, todos os Estados, todos os domínios que
exerceram e exercem poder sobre os homens
- Principados são hereditários ou novos
- Ganham-se ou com as armas ou por obra da fortuna ou por virtude (virtú)
- Principado = Anarquia
- República = Tranquilidade
- II- Há dificuldades menores nos principados hereditários
- III- É que os homens gostam de mudar de senhor, julgando melhorar, e esta crença os
induz a pegar em armas contra quem governa: crença ilusória, pois mais tarde a
experiência lhes mostra que pioraram
- As pessoas comuns sao guiadas pela aparência, pela novidade (ser
e parecer) em relação a um gestor
- III- Note-se que os homens devem ser lisonjeados ou suprimidos, pois se vingam das
ofensas leves, mas não podem fazê-lo das graves. Por conseguinte, a ofensa que se faz
ao homem deve ser tal, que o impossibilite de tirar desagravo
- IV- Modelo turco: a monarquia turca é regida por um único chefe, de quem os outros são servidores
- IV- Modelo Francês: ao lado do soberano há uma grande quantidade de senhores de
antiga linhagem reconhecidos por seus súditos e por estes amados, e cujo
privilégios o rei não pode destruir sem perigo para si próprio
- V- Quando se conquista um principado que regiam leis próprias - existem
3 maneiras para conserva-lo: destruí-lo, ir nele morar, ou deixa-lo viver
com suas leis (exigindo tributos)
- VI- Apesar disso, quem menos confiou na fortuna, por mais tempo reteve a sua
conquista
- VII- Os príncipes impelidos não encontram nenhuma dificuldade no seu caminho, por que
voam nas asas da fortuna. É depois de ter subido ao poder que veem as dificuldades, pois
não possuem virtú
- VII- Para os quais não contribui inteiramente a fortuna ou a virtú, não me parece
conveniente omiti-los (crime)
- IX- O principado origina-se da vontade do povo ou da dos grandes
- IX- Quem tornar-se princípe pela vontade do povo deve conserva-lo seu amigo, e isto não será difícil, já que o povo só
deseja estar livre da opressão
- IX- Quem chegar ao poder contra a vontade do povo, deve captar as simpatias deste
- IX- Limitar-me-ei a dizer que a um príncipe é forçoso ter a amizade do seu povo. Sem ela, não encontrará salvação na hora desdita
- IX- Se alguém pretender refutar esta minha opinião citando aquele mau provérbio, segundo o qual ″quem constrói sobre o povo,
constrói sobre lama″, eu responderei que tal provérbio só é verdadeiro quando um simples cidadão julga poder estribar-se no
povo e espera ser por ele salvo quando se vê oprimido pelos inimigos ou pelos magistrados
- X- Autonomia ou dependência
- Melhor do que ser amado, é ser temido
- XI- Para conquistar um principado eclesiástico é preciso ter virtú ou boa sorte. Os
únicos chefes que não defendem o seu Estado. São os únicos seguros e felizes
- XII- Não adianta ter boas leis e um péssimo exército, nem um ótimo exército e péssimas leis
- XII- Querem ser soldados do seu patrão quando ele não faz guerra, mas ao romper esta, querem
fugir ou desligar-se do seu compromisso
- XIV- O empresário que tende a cuidar mais das suas
delicias do que da sua empresa, tende a perder a
empresa
- XV- Quem num mundo cheio de perversos
pretende seguir em tudo os ditames da
bondade, caminha inevitavelmente para a
própria perdição (bondade)
- XVIII- Não é necessário a um príncipe ter todas as qualidades
mencionadas, mas é indispensável que pareça tê-las (entre ser e parecer)
- XVIII- Os homens em geral formam as suas opiniões guiando-se
antes pela vista do que pelo tato; pois todos sabem ver, mas
poucos sentir. Cada qual vê o que parecemos ser; poucos sentem
o que realmente somos
- XVIII- Na verdade o vulgo sempre se deixa seduzir pelas
aparências e pelos resultados
- XIX- O príncipe deve em geral abster-se de praticar o que quer
que o torne malquisto ou desprezível
- XIX- O que acima de tudo acarreta o ódio, é ser rapace, usurpar os bens e as
mulheres dos súditos
- XXI- É função do príncipe mostrar-se amante da virtude e honrar os homens que
sobressaiam em cada arte. É ainda, dever seu incutir nos súditos a ideia de que
poderão exercer em paz os respectivos ofícios
- XXI- Outras obrigações são a de distrair o povo com festas
durante certas épocas do ano
- Política - o poder, a capacidade
- Política tem a ver com a tomada de poder, o exercício de poder
- Regular as lutas e tensões entre as classes
- O papel da política não é o bem comum
- Não acredita em Estados idealizados
- Fundador do pensamento político moderno
- CIDADE (não é homogênea) - 2 PÓLOS - os poderosos (Igreja) e o povo
- Poder político unifica e dá identidade
- É considerado um cientista político pois utilizava o método científico na
política, que consistia na análise do que é e não do que deveria ser