Farmacologia dos medicamentos do Sistema Nervoso Autonomo

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Mindmap am Farmacologia dos medicamentos do Sistema Nervoso Autonomo, erstellt von Geovanna Ferreira da Silva am 14/10/2021.
Geovanna Ferreira da Silva
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Farmacologia dos medicamentos do Sistema Nervoso Autonomo
  1. O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é o responsável por executar ações sem necessidade da consciência do indivíduo, agindo de forma autônoma. Dessa forma, regula o que não é voluntário, como a contração de músculo liso de vasos e vísceras, todas as secreções exócrinas e algumas endócrinas, os batimentos cardíacos e o metabolismo energético.
    1. Classificação do Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
      1. Comumente, classifica-se o Sistema Nervoso Autônomo em dois estados: - Estado de luta e fuga (efeitos excitatórios); - Estado de digestão e repouso (efeitos inibitórios).
        1. Correspondendo ao simpático e ao parassimpático, respectivamente. Até aí nenhuma novidade. Você deve se lembrar também que no simpático há atuação da noradrenalina, da mesma maneira que há atuação da acetilcolina no parassimpático.Entretanto, essa divisão não corresponde exatamente a realidade, ou seja, nem todo efeito excitatório é proveniente do sistema nervoso simpático, bem como nem todo efeito inibitório é gerado pelo sistema nervoso parassimpático. Ademais, a acetilcolina pode atuar no sistema nervoso simpático, assim como a noradrenalina pode atuar no parassimpático. Outros neurotransmissores, apesar de pouco mencionados, como a dopamina e o neuropeptídeo Y podem atuar sobre o sistema nervoso autônomo.
        2. Simpático X Parassimpático
          1. O impulso nervoso, ao sair da medula espinhal, pode percorrer dois diferentes caminhos: - Nervo pré-ganglionar curto, gânglios paravertebrais toracolombares, nervos pós-ganglionar longos; - Nervo pré-ganglionar longo, gânglio próximo ao órgão efetor, nervo pós-ganglionar curto.
            1. Isso que definirá se o SNA é simpático ou parassimpático. O simpático tem porção pré-ganglionar curta, um gânglio próximo a medula (paravertebral) e um nervo pós-ganglionar longo. Já o parassimpático tem porção pré-ganglionar longa, um gânglio próximo ao órgão efetor e um nervo pós-ganglionar curto, no sistema nervoso simpático, as fibras nervosas pós-ganglionares podem ser tanto adrenérgicas, como colinérgicas, quanto dopaminérgicas, e nada disso faz com que esse sistema deixe de ser simpático.
            2. Farmacologia da Doe e Inflamação
              1. Dor é uma das mais importantes e complexas experiências humanas, embora represente em muitas das vezes um grande sofrimento, é provável, que os pacientes com dor, não tenham a abordagem que mereceriam ter. A Disciplina Farmacologia da Dor e Inflamação possibilitará o estudo das principais síndromes dolorosas e um conhecimento sobre os principais fármacos utilizados na abordagem dos diferentes quadros álgicos.
                1. A dor é conceituada pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) como uma experiência sensorial, emocional e subjetiva, que está ligada a um dano real ou potencial. Seu conhecimento teórico e prático aprofundado se faz necessário, pelo fato de a dor constituir um dos principais sintomas de uma desordem orgânica, sendo assim, uma queixa muito frequente de pacientes que buscam assistência e cuidado no ambiente de saúde.
                  1. a inflamação pode ser definida como uma reação circulatória induzida por uma injúria aos tecidos, com o consequente extravasamento de fluidos, células e moléculas, para o espaço extravascular. Ela é caracterizada pela vasodilatação, com consequente aumento do fluxo sanguíneo, acarretando aumento da permeabilidade vascular e saída de células e moléculas dos vasos para os tecidos e migração de leucócitos, onde ocorreu a injúria.
                    1. A dor e a inflamação estão presentes em grande parte dos atendimentos farmacêuticos na atualidade. Muitas vezes, estas condições clínicas estão associadas a problemas de saúde autolimitados, e são motivos de automedicação com analgésicos e anti-inflamatórios.
                      1. Classificação da dor
                        1. Dor Nociceptiva - Compreende dor somática (que se origina da pele, dos ossos, das articulações, dos músculos ou do tecido conectivo) e visceral (que surge de orgãos internos, como intestino e outras vísceras). Tem como característica ocorrer diretamente por estimulação de terminações nervosas livres (nociceptores), encontradas em estruturas somáticas e viscerais, por estímulos de origem mecânica, térmica ou química. “A liberação de substâncias, como bradicinina, prostaglandinas, histamina, interleucinas, fator de necrose tumoral alfa, serotonina e substância P pode ativar os nociceptores. Essa ativação desencadeia potenciais de ação que se propagam do local do estímulo nocivo até a medula dorsal, ascendendo até o tálamo e, através das radiações talâmicas, chega a estruturas centrais (cortex sensorial), em que o processamento da dor continua”, explica o professor.
                          1. Dor Neuropática - Resulta de alguma lesão ou de alteração funcional nervosa em nível central - Sistema Nervoso Central (SNC) ou Sistema Nervoso Periférico (SNP) -, apresentando como característica o curso crônico, de difícil tratamento, marcada pela presença de hiperalgesia (respostas dolorosas exageradas a estímulos normalmente nocivos) e alonidia (repostas dolorosas a estímulos geralmente não nocivos).
                            1. Dor Aguda - Apresenta como característica o início súbito, estando relacionada a injúrias de origem traumáticas, infecciosas ou inflamatórias. Quanto à sua duração, ela tende a desaparecer com a intervenção na causa – resposta à terapia medicamentosa, cura da lesão ou ainda a imobilização. “A dor aguda pode levar a manifestações como aumento da pressão arterial, crise de ansiedade, alteração da frequência cardíaca, taquipnéia (elevação da frequência respiratória) e agitação psicomotora. Geralmente é relatado pelo paciente ser de intensidade forte, impactando diretamente nas atividades laborais e sociais”, explica Tavares.
                              1. Dor crônica - É marcada por estímulos nociceptivos repetidos que determinam uma variedade de modificações no SNC. Enquanto dor aguda é marcada por alterações que cursam com resposta do sistema nervoso autônomo simpático, com taquicardia, hipertensão e midríase, a dor crônica permite uma adaptação a esta condição. Apresenta-se mal delimitada no tempo e no espaço, tem carater persistente e recorrente. A despeito da ausência de respostas neurovegetativas associadas, observa-se respostas emocionais e afetivas (ansiedade e depressão) frequentes.
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