Zusammenfassung der Ressource
Leucemia Linfóide
- Conceito:
- Aguda:
- A leucemia linfoide aguda (LLA) é um grupo
heterogêneo de doenças hematológicas
malignas e agressivas. Essas células malignas
(blastos) ocupam a medula óssea e inibem a
geração de células sanguíneas normais.
- Do ponto de vista da origem da doença, a
leucemia linfoide aguda tem origem
central em precursores hematopoiéticos
na medula óssea.
- Na maioria dos casos, a leucemia linfóide
aguda invade o sangue com razoável rapidez
e pode se disseminar para outras partes do
corpo, como os gânglios linfáticos, fígado,
baço, sistema nervoso central (cérebro e
medula espinhal) e testículos nos homens.
- Sendo a neoplasia mais frequente na infância e
acometendo principalmente crianças de 2 a 10
anos, a LLA pode estar relacionada a fatores
ambientais ou a fatores genéticos.
- Contato com agentes químicos (ex:
benzeno, agrotóxicos, tintas, solventes)
- Exposição a radiações ionizantes ou tratamento
com quimioterapia por neoplasias prévias
- História familiar de leucemia; alta incidência
de leucemia em gêmeos idênticos
- Mutações no gene p53
- Mutações do gene p53 são consideradas as alterações genéticas mais frequentes nos
tumores malignos humanos, ocorrendo em cerca de 60% das neoplasias.
- Síndrome de down
- Condição genética causada pela presença de três cromossomos 21 nas células dos indivíduos, em vez de dois.
- Síndrome de bloom
- Um raro distúrbio autossômico recessivo de instabilidade cromossômica, onde as células dos pacientes exibem
instabilidade genômica caracterizada especialmente pelo aumento das trocas cromáticas irmãs (SCEs) devido
a mutações no gene BLM, envolvidas no papel central da manutenção da integridade genômica.
- Anemia de fanconi
- A anemia de Fanconi (FA) é uma doença hereditária da reparação do ADN caracterizada por pancitopenia progressiva com
falência da medula óssea, malformações congénitas variáveis e predisposição para tumores hematológicos ou sólidos.
- Ataxia-telangiectasia
- A ataxia-telangiectasia é uma imunodeficiência primária. Em geral, é herdada como
uma doença autossômica recessiva. O aumento da sensibilidade às infecções em
pessoas com ataxia‑telangiectasia resulta de uma disfunção dos linfócitos T e B.
- Crônica:
- A leucemia linfóide crônica (LLC) se desenvolve a partir de um
tipo de glóbulo branco chamado de célula B. Os linfócitos B
CD5+ sofrem transformação maligna, e são continuamente
ativados pela aquisição de mutações que levam à linfocitose
de linfócitos B monoclonais (LBM). Ela progride lentamente e
costuma afetar idosos.
- Se originam a partir da transformação de
linfócitos dos órgãos linfoides secundários
como os linfonodos e o baço.
- Os linfócitos começam a se acumular
na medula óssea e se disseminam para
os lifonodos de outros tecidos linfoides
- Aspectos Clínicos e Sintomas:
- Leucemia Linfóide Aguda:
- A maioria dos sinais e sintomas da leucemia
linfoide aguda resulta da falta de células
sanguíneas normais, que ocorrem quando as
células de leucemia assumem o lugar das
células normais na medula óssea. Esta escassez
é detectada nos exames de sangue e pode
causar sintomas, como:
- Sensação de cansaço.
- Sensação de fraqueza.
- Sensação de tonturas ou vertigens.
- Falta de ar.
- Febre.
- Infecções graves ou frequentes.
- Hematomas ou hemorragias.
- Leucemia Linfóide Crônica:
- A maioria dos sinais e sintomas da leucemia
linfoide crônica ocorre porque as células
leucêmicas substituem as células normais
produzidas pela medula óssea. Como resultado,
as pessoas não produzem glóbulos vermelhos,
glóbulos brancos e plaquetas suficientes. Os
sintomas da leucemia linfoide crônica aparecem
gradualmente e podem incluir:
- Sensação de fraqueza.
- Sensação de cansaço.
- Perda de peso.
- Febre.
- Sudorese noturna.
- Aumento dos linfonodos.
- Diagnóstico:
- Aguda:
- Hemograma
- O hemograma pode revelar anemias normocítica e
normocrômica e trombocitopenia. A contagem de leucócitos
está ocasionalmente muito alta, mas frequentemente normal
ou diminuída. Os blastos são raros ou ausentes em pacientes
leucopênicos, mas em casos de leucocitose podem ser
numerosos, chegando a constituir maioria.
- Mielograma
- O diagnóstico da LLA fundamenta-se na demonstração de mais
de 25% de linfoblastos na medula óssea. A medula encontra-se
hipercelular com substituição dos espaços adiposos e elementos
medulares normais por células leucêmicas, com precursores
mielóides e eritróides residuais de aspecto normal e
megacariócitos diminuídos ou ausentes.
- Morfologia
- O grupo French American British (FAB) classificou as
LLAs em três subtipos morfológicos L1, L2 e L3 com
base no diâmetro celular, na forma do núcleo, no
número e na protuberância dos nucléolos e na
quantidade e no aspecto relativos do citoplasma.
- Citometria de fluxo
- A imunofenotipagem por citometria de fluxo é uma ferramenta diagnóstica para avaliação de populações
celulares normais e neoplásicas, realizada por meio da incubação das células com anticorpos conjugados
a fluorocromos, que permite identificar e caracterizar diferentes populações celulares.
- Os principais marcadores descritos para diagnóstico
da LLA-T são CD1a, CD2, TCRαβ, TCRγδ, CD3 Cit/Sm e
para LLA-B CD10, CD19, CD20, CD22c, CD79a/b,
Kappa ou Lambda e IgM.
- Crônica:
- Hemograma
- O diagnóstico da LLC é baseado em dados do hemograma e da
imunofenotipagem dos linfócitos periféricos: linfocitose acima de
5 (ou 10) x 10(9)/L com fenótipo CD19, CD5, CD23 e expressão
fraca de imunoglobulinas de superfície monoclonais. A expressão
de CD38 ocorre em cerca da metade dos casos e tem relação com
o estado não mutado de Ig V.
- Diagnóstico Diferencial
- O diagnóstico diferencial é com os outros linfomas B
indolentes, que freqüentemente apresentam células
neoplásicas circulantes. Este diagnóstico diferencial é baseado
na imunofenotipagem, biópsia de medula ou linfonodo.
- Mielograma
- A biópsia de medula só deverá ser
realizada antes do tratamento ou
quando os exames anteriores não
permitirem um diagnóstico definitivo.
- Citometria de fluxo
- Na LLC-T os marcadores CD4, CD7, CD8, CD3, TCR
alfa/beta, CD1a foram mais apontados, os CD23, CD20,
CD19, CD22 (fraco), CD10, CD79b (fraco ou ausente),
FMC7 (fraco ou ausente) são mais utilizados para
determinar a LLC-B.
- Classificação:
- Aguda:
- A partir do tamanho celular e pleomorfismo
nuclear, as LLAs foram classificadas como L1,
L2 e L3. Foi então observado que a frequência
de cada subtipo varia com a faixa etária.
- A principal crítica a esta classificação é que ela
exclui informações importantes para o prognóstico
do paciente e diagnóstico diferencial, que
atualmente são evidenciados através das análises
de imunofenotipagem e da genética molecular.
- A classificação de OMS utiliza para diagnóstico
uma quantidade de blastos maior ou igual a 20%.
Ela divide a LLA em dois grandes grupos:
- Leucemia linfoblástica aguda de precursor B
- 80% dos casos
- Leucemia linfoblástica aguda de precursor T
- 20% dos casos
- Crônica:
- A forma mais comum de leucemia linfoide
crônica (LLC) se inicia nos linfócitos B
- Existem alguns tipos raros de leucemia que
compartilham algumas características da LLC:
- Leucemia prolinfocítica
- Este é um tipo de leucemia na qual as células cancerosas são
semelhantes às células normais denominadas prolinfócitos,
formas imaturas de linfócitos B (BLLC) ou linfócitos T (TLLC).
- Leucemia linfocítica granular
- Esta é uma forma rara de leucemia linfoide crônica. As
células cancerígenas são granulares e grandes e têm
características dos linfócitos T ou das células
denominadas Natural Killer (outro tipo de linfócitos).