Zusammenfassung der Ressource
Insuficiência venosa crônica
- sistema venoso: tem por função retornar o sangue para o coração.
- Os principais fatores determinantes do retorno venoso incluem
- Valvas venosas
- permitem o fluxo unidirecional evitando o refluxo sanguíneo.
- Volume sanguíneo
- Ciclo respiratório e cardíaco
- Função bomba dos músculos da panturrilha
- dividido em três segmentos
- Veias do sistema superficial: se localizam entre as lâminas da bainha superficial da coxa, tendo sua
maior veia a safena magna.
- Veias do sistema profundo: veias que acompanham as artérias de mesmo nome e são responsáveis
pela maior parte da drenagem do MMII. Tem como componentes as veias tibiais, veia fibular, veia
sural, veia poplítea, veia femoral superficial e a veia profunda.
- Veias do sistema perfurante: os dois sistemas (superficial e profundo) se comunicam através das
veias perfurantes que atravessam a fáscia profunda da perna que envolve os vasos profundos.
- representada por varizes em MMII
- Varizes: são tortuosidades ou dilatações das
veias do sistema venoso superficial e/ou
perfurante
- mecanismos
- Incompetência valvular
- Alterações definitivas na parede das veias
- Aumento patológico da pressão nas veias dos MMII
- Podem ser encontradas
difusamente pelos membros
inferiores, podem ser únicas, ou
se apresentar em grupos
isolados.
- podem acometer vasos tronculares
(safenas, colaterais maiores, menores
e/ou ramos minúsculos e periféricos).
- varizes
- primárias: incompetência valvar superficial
- insuficiência valvular, o refluxo do sangue ocorre tanto na
contração quanto no repouso
- hipertensão venosa crônica
- acúmulo de líquido intersticial, causando edema e dilatação
venosa progressiva (se manifesta através da telangectasia e
das varizes).
- extravasamento de macromoléculas (citocinas, fibrinogênio e bradicinina) e
células (hemácias, neutrófilos e macrófagos) que vão levar a uma resposta
inflamatória local e modificações estruturais na parede das veias e na pele.
- secundárias: doenças que elevam
a pressão venosa com
compressão vascular e fístulas
arteriovenosas traumáticas
- Fatores de risco
- Idade >50 anos
- Sexo feminino
- Hormônios sexuais femininos
- Hereditariedade
- Postura durante atividade profissional
- TVP
- Tumores pélvicos
- tabagismo
- Manifestações clínicas
- Geralmente é assintomático ou
oligossintomático.
- Alterações estéticas
- Dor
- Sensação de peso
- Desconforto nos MMII
- Úlcera: complicação grave da IVC
- representa estase venosa em seu grau mais avançado
- Localiza-se somente em áreas do MI que apresentam condições tróficas
- terço inferior da perna, um pouco acima do maléolo
medial
- única e circunscrita e apresenta bordos pouco elevados, com fundo
plano, cianótico e secretante (lesão úmida)
- edema
- pode gerar um edema vigoroso que causa uma hiperpigmentação
em região de tornozelo e parte inferior da perna
- hiperpigmentação: causada pelo extravasamento de
sangue e do depósito de hemossiderina nos tecidos
- lipodermatoesclerose
- resultante de uma proliferação capilar, necrose
gordurosa e fibrose da pele e dos tecidos
subcutâneos
- diagnóstico e avaliação
- Anamnese: duração da doença, intensidade dos
sintomas, tto prévios realizados, antecedentes
de TVP ou trauma, história familiar, gestações
anteriores e, no caso de dor, fatores que
melhoram ou pioram a dor.
- Exame físico: buscar evidências
de insuficiência venosa,
presença de veia varicosas,
hiperpigmentação cutânea,
edema depressível e úlceras.
- classificação de
CEAP
- escala de gravidade clínica venosa
- Exame complementar: USG com doppler
(mapeamento duplex ou duplex scan) tem
como finalidade determinar o grau de
acometimento do sistema venoso, bem como
o local afetado e estabelece a existência ou
não de patência do sistema venoso profundo.
- Flebografia
- ascendente: avalia parede,
aspecto das válvulas e o lúmen
venoso
- descendente: caracteriza
aspectos funcionais, como
o refluxo venoso
- IVC: quadro crônico devido a
insuficiência venosa presente nas
varizes
- tratamento
- alívio dos sintomas e melhora
estética
- Tratamento clínico ou conservador
- o uso de meias elásticas de compressão graduada,
que oferecem compressão entre 20-30mmHg
- elevação das pernas pelo menos
duas vezes ao dia e a deambular.
- úlceras ativas são recomendados curativos
compressivos (40mmHg) que podem ser
realizados com bandagens elásticas ou inelásticas
(bota Unna que utiliza óxido de zinco, gelatina e
glicerina) deve ser feita avaliação e supervisão
constante do curativo
- injeção de substancias esclerosantes em
varizes, geralmente empregada na
presença de veias reticulares e
telangiectasias (CEAP C1).
- Tratamento cirúrgico
- indicações
- questões
estéticas
- sintomas
refratários ao tto
clínico
- sangramento
proveniente de uma variz
- lipodermatofibrose
- tromboflebite
superficial
- úlcera de estase venosa com
sinais de infecção
(desbidramento)
- técnicas
- Safenectomia
- Valvuloplastia
- Retirada de microvarizes
- Termoablação Endovenosa
com Laser (TEVL)
- tratamento de acordo com CEAP
- C1: escleroterapia estética consiste em injeção de
substância esclerosante no interior do vaso,
promovendo lesão endotelial e subsequente
trombose, impedindo o reenchimento da veia
doente. Em casos específicos, o laser transdérmico
pode ser uma alternativa. Devem ser associados ao
tto conservador
- C2: tratamento cirúrgico e associação ao uso
de meias de compressão acima de 20mmHg
para o pós-cirúrgico.
- C3: meias elásticas de compressão graduada acima de
35mmHg, medicamentos venoativos (diosmina,
dobestilato de cálcio, rutina e extrato de casatanha da
índia) são usados como terapia complementar. A
correção cirúrgica pode ser benéfica.
- C4: meias elásticas de compressão graduada acima
de 35mmHg, correção cirúrgica da insuficiência
venosas superficial através da ligadura de veia
perfurante.
- C5: indicação de cirurgia e uso de meias elásticas de
compressão graduada de pelo menos 40mmHg são
eficazes na prevenção de recorrência.
- C6: meias e bandagens elásticas e medidas
comportamentais. ATBterapia somente em casos de
infecção sistêmica. Presença de refluxo em junção
safeno-femoral ou safeno-poplítea deve-se operar.
- Secretária: Lunna Pamplona. Alunos: Ana Karla, Luarlla, Iago
Camberimba, Thaynan, Jéssica Luisa, Eline, Raina Bulhões e Clara
Bueno