Zusammenfassung der Ressource
DROGAS IMPORTANTES NA UTI
- NORADRENALINA
- O QUE É? É um precursor endógeno da adrenalina, interage predominantemente com receptores alfa
adrenérgicos, exercendo de maneira significativa um efeito vasopressor. É utilizada principalmente
para correção de alterações sistêmicas no estado de choque, com o intuito de oferecer suporte
hemodinâmico e restabelecer a perfusão tecidual.
- Apresentação da noradrenalina: A Noradrenalina é utilizada por via endovenosa, sendo
comercializada em ampolas de 4ml/4mg. A dose usual utilizada é 0,01 a 3 mcg/Kg/min. Pode ser
administrado sem diluição em bomba de seringa em acesso central ou diluição de 4 amp (16 mg)
em 234 ml de SG 5% (recomendado) na concentração de 64 mcg/ml.
- Mecanismos de ação: Droga que tem capacidade de agir nos receptores alfa 1 (principalmente) e
também no beta 1, exercendo de maneira significativa um efeito vasopressor. Também apresenta
efeito inotrópico positivo, em decorrência da estimulação beta- adrenérgica, contudo, apresenta
taquicardia menos pronunciada. Em baixas doses, promove aumento da pressão arterial, do índice
de trabalho do ventrículo esquerdo, do débito urinário e do índice cardíaco. Em doses superiores a
2 mg/min, ocorre incremento da vasoconstrição periférica com aumento da resistência vascular
sistêmica e diminuição da perfusão renal, esplâncnica, pulmonar e musculatura esquelética.
- Indicações: A noradrenalina é uma droga muito efetiva no aumento da pressão arterial, em razão
de sua ação predominantemente vasopressora. É utilizada como droga vasopressora no tratamento
do choque séptico, na síndrome da resposta inflamatória sistêmica, e na síndrome inflamatória pós
circulação extracorpórea em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Também pode ser utilizada no
choque cardiogênico, principalmente como decorrência do infarto agudo do miocárdio assim como
no tratamento inicial do choque hipovolêmico grave, até que ocorra o restabelecimento da volemia,
com a terapia de reposição de fluido.
- Efeitos adversos: A tentativa de melhorar a oxigenação tecidual mantendo uma pressão arterial média que permita a auto-regulação orgânica através do uso de drogas vasopressoras
pode trazer consequências hemodinâmicas graves. Os principais efeitos colaterais são semelhantes aos da adrenalina, tais como arritmias cardíacas, hipertensão, cefaléia e vômitos.
A taquicardia é a manifestação mais freqüente, principalmente em pacientes com hipovolemia, isquemia e necrose de extremidades, úlceras de estresse, íleo e má absorção, isquemia
mesentérica, deterioração da barreira da mucosa gástrica e entérica vasoconstrição coronariana (vasopressina). Há possibilidade de associada à disfunção miocárdica o uso de
vasopressores provocarem diminuição no índice cardíaco e no transporte de oxigênio. Nos pacientes que receberam noradrenalina em doses superiores a 0,5 µg/kg/min e naqueles
que apresentavam falências prévias em dois ou mais órgãos, verificou-se aumento da mortalidade. Nesta situação é d
- VASOPRESSINA
- Definição: A vasopressina é o nome convencionalmente dado ao hormônio antidiurético
(ADH), que é um hormônio nonapeptídico secretado pela neuro-hipófise em resposta a um
aumento da osmolalidade plasmática ou à presença de hipovolemia grave. É importante
por sua ação antidiurética sobre o rim, mas também é um vasoconstritor potente na pele e
em alguns outros leitos vasculares. Análogos da vasopressina são utilizados para
tratamento de choque vasodilatador e em condições em que os mecanismos antidiuréticos
estão alterados, como no diabetes insipidus.
- Mecanismos de ação: A vasopressina, em doses terapêuticas usadas para choque vasodilatador, estimula o receptor AVPR1a (ou V1) e aumenta a resistência
vascular sistêmica e a pressão arterial média. Em resposta a esses efeitos, pode ser observada uma diminuição na frequência cardíaca e no débito cardíaco.
Quando o receptor V2 é estimulado, o monofosfato de adenosina cíclico (cAMP) aumenta, o que por sua vez aumenta a permeabilidade à água no túbulo
renal, resultando em diminuição do volume de urina e aumento da osmolalidade. A vasopressina, em doses pressoras, também causa contração do músculo
liso no trato GI, estimulando os receptores V1 musculares e a liberação de prolactina e ACTH via receptores V3.
- Farmacocinética e farmacodinâmica do vasopressina A vasopressina não é absorvida por via oral, pois é destruída pela tripsina no trato gastrointestinal.
Por isso, deve ser administrado por via parenteral. O efeito máximo da vasopressina é alcançado com 1 a 2 horas após sua administração. Quando
administrado por via endovenosa, o pico ocorre dentro de 15 minutos do início da infusão IV contínua. O efeito antidiurético dura até 8 horas, mas o efeito
vasopressor dura cerca de 20 minutos após o fim da infusão. A metabolização ocorre principalmente no fígado e rins. A droga é eliminada pela urina, sendo
que cerca de 5% é eliminada em sua forma original. A meia-vida é cerca de 10 a 20 min.
- Indicações A principal indicação é para aumentar a pressão arterial em adultos com choque
vasodilatador (por exemplo, sepse) que permanecem hipotensos apesar da ressuscitação
com fluidos e catecolaminas. Para uso off-label, ou seja, fora das recomendações oficiais, é
utilizada no diabetes insípido central (agudo) e na hemorragia de varizes gastroesofágicas.
- Contraindicações A principal contraindicação são hipersensibilidade conhecida à
vasopressina ou a qualquer componente da formulação.
- Efeitos adversos Ocorrem poucos efeitos adversos, sendo a maioria de natureza
cardiovascular. Já foram relatados casos fibrilação atrial, bradicardia, doença cardíaca
isquêmica, isquemia de membro (distal), baixo débito cardíaco, insuficiência cardíaca
direita, choque (hemorrágico). Embora a vasopressina administrada por via
endovenosa possa causar espasmos das artérias coronárias, levando à angina, porém
esse risco pode ser minimizado se os peptídeos antidiuréticos foram administrados
via intravenosa. Outras alterações relatadas incluem: lesão cutânea (isquêmica),
hiponatremia, isquemia mesentérica, contagem de plaquetas diminuída, hemorragia
(intratável), aumento da bilirrubina sérica e insuficiência renal.
- MIDAZOLAN
- Indicado para: Tratamento de curta duração de insônia. Os benzodiazepínicos
são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo
desconforto, é grave ou incapacitante. Sedação, antecedendo procedimentos
cirúrgicos ou diagnósticos
- Quais as contraindicações do Maleato de Midazolam? Este medicamento é
contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a benzodiazepínicos
ou a qualquer excipiente da formulação.
- Reações adversas: Distúrbios do sistema imunológico Reações de hipersensibilidade e angioedema podem
ocorrer em indivíduos suscetíveis. Distúrbios psiquiátricos Estado de confusão, desorientação, embotamento
emocional, distúrbio emocional e do humor. Esses fenômenos ocorreram predominantemente no início do
tratamento e geralmente, desaparecem na administração das doses seguintes. Mudanças da libido foram
reportadas ocasionalmente. Depressão Depressão preexistente pode ser agudizada com o uso de
benzodiazepínicos. Reações paradoxais, como inquietação, agitação, hiperatividade, nervosismo, ansiedade,
irritabilidade, agressividade, raiva, pesadelos, sonhos anormais, alucinações, comportamento inadequado e
outros efeitos comportamentais adversos podem ocorrer. Nesse caso, o uso do medicamento deve ser
descontinuado. A ocorrência desses efeitos é mais provável em idosos. Dependência O uso mesmo em doses
terapêuticas pode ocasionar o desenvolvimento de dependência física.
- FENTANILA
- Fentanila é indicada nestá indicado: - para analgesia de curta duração durante o período
anestésico (pré-medicação, indução e manutenção) ou quando necessário no período
pós-operatório imediato (sala de recuperação). - para uso como componente analgésico da
anestesia geral e suplemento da anestesia regional. - para administração conjunta com
neuroléptico, como o droperidol, na pré-medicação, na indução e como componente de
manutenção em anestesia geral e regional. - para uso como agente anestésico único com
oxigênio em determinados pacientes de alto risco, como os submetidos a cirurgia cardíaca
ou certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis. - para administração espinhal
no controle da dor pós-operatória, operação cesariana ou outra cirurgia abdominal.
- Quais as contraindicações do Fentanila? Fentanila é contraindicada em
pacientes com hipersensibilidade à Fentanila ou aos adesivos presentes no
sistema terapêutico. Fentanila é contraindicada para o tratamento da dor
aguda ou da dor pós-operatória, pois não permite ajuste de dose durante uso
em curto período e porque pode ocorrer hipoventilação grave ou de risco à
vida. Fentanila é contraindicada em pacientes com depressão respiratória
significativa. Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de
idade.
- Como usar o Fentanila? Fentanila é um adesivo terapêutico transdérmico que proporciona uma
liberação sistêmica contínua de Fentanila, um analgésico opioide potente, durante 72 horas.
Fentanila é uma unidade retangular, transparente, composto de duas camadas, o suporte
oclusivo e a camada contendo a Fentanila. Fentanila está disponível em quatro concentrações
diferentes, mas a composição por unidade de área de cada uma delas é idêntica. Os adesivos
são projetados para liberar aproximadamente 12, 25, 50 e 100 mcg/h de Fentanila base na
circulação sistêmica, o que representa aproximadamente 0,3; 0,6; 1,2 e 2,4 mg por dia,
respectivamente. A dose inicial apropriada de Fentanila deve ser baseada no histórico de
administração de opioides dos pacientes. Recomenda-se que Fentanila seja administrado em
pacientes que tenham demonstrado tolerância aos opioides.
- Indicação: - para analgesia de curta duração durante o período anestésico (pré-medicação, indução e
manutenção) ou quando necessário no período pós-operatório imediato (sala de recuperação). - para uso
como componente analgésico da anestesia geral e suplemento da anestesia regional. - para administração
conjunta com neuroléptico, como o droperidol, na pré-medicação, na indução e como componente de
manutenção em anestesia geral e regional. - para uso como agente anestésico único com oxigênio em
determinados pacientes de alto risco, como os submetidos a cirurgia cardíaca ou certos procedimentos
neurológicos e ortopédicos difíceis. - para administração espinhal no controle da dor pós-operatória,
operação cesariana ou outra cirurgia abdominal.
- ROCURÔNIO
- Bloqueador neuromuscular não despolarizante
- Indicação É indicado como adjuvante à anestesia geral para facilitar a intubação endotraqueal em
procedimentos de rotina e de indução de sequência rápida de anestesia bem como para relaxar a
musculatura esquelética durante intervenções cirúrgicas. Também é indicado como adjuvante na Unidade
de Terapia Intensiva (UTI) para facilitar a intubação endotraqueal e a ventilação mecânica.
- Administração Endovenoso (bolus ou infusão contínua).
- Reações adversas3 > 1%: Cardiovasculares: hipertensão, hipotensão. < 1% (limitação importante ou risco de vida): ECG anormal, reação
anafilactoide, anafilaxia, arritmia, broncoespasmo, edema no local da injeção, soluços, prurido, náuseas, resistência vascular pulmonar
(aumento), erupção cutânea, ronco, choque, taquicardia, vômitos, sibilos. Toxicologia: Em caso de superdose e prolongamento do
bloqueio neuromuscular, o paciente deve continuar a receber suporte ventilatório e sedação. Tratamento: Inibidor da
acetilcolinesterase (neostigmina): 0,5-2mg EV em bolus associado a 0,6 a 1,2mg de de atropina para reduzir os efeitos colinérgicos.
Repetir, se necessário. Raramente a dose de neostigmina deverá exceder 5mg. Agente reversor de bloqueio neuromuscular de ligação
seletiva (sugamadex): Reversão de rotina: 4mg/ kg é recomendada quando a recuperação atinge 1-2 contagens pós-tetânicas (PTC) após
bloqueio induzido pelo rocurônio. O tempo médio para a recuperação da razão T4/T1 de 0,9
- Contraindicação Hipersensibilidade ao rocurônio, ao íon brometo ou a qualquer um de seus componentes.