Zusammenfassung der Ressource
Antiprotozoários
- As infecções por protozoários são
comuns entre os povos dos países
subdesenvolvidos tropicais e
subtropicais, onde as condições
sanitárias, as práticas higiênicas e
o controle dos vetores de
transmissão são inadequados
- as doenças causadas por
protozoários são mais difíceis
de tratar do que as infecções
bacterianas,
- QUIMIOTERAPIA CONTRA AMEBÍASE
- É uma infecção do trato intestinal
causada pela Entamoeba histolytica.
- Amebicidas
mistos
- Metronidazol:
- Tratamento das infecções por
amebas
- é capaz de servir como aceptor de
elétrons, formando compostos citotóxicos
reduzidos que se ligam às proteínas e ao
DNA, resultando na morte dos trofo zoí tos
da E. histolytica.
- rapidamente absorvido após
administração oral.
- O fármaco se acumula em pacientes com doença
hepática grave. O metronidazol e seus
metabólitos são excretados na urina.
- Distribui bem por todos os tecidos
e líquidos do organismo.
- Efeitos adversos:
- Náuseas, êmese, azia e
cólicas abdominais
- Tinidazol:
- nitroimidazol de segunda geração com
espectro de atividade, absorção, efeitos
adversos e interações similares aos do
metronidazol
- Amebicidas
luminais
- Após completar o tratamento da
doença amébica invasiva intestinal
ou extraintestinal, deve ser
administrado um fármaco luminal,
- Iodoquinol:
- amebicida contra E. histolytica e é
eficaz contra os trofozoítos luminais e
os cistos.
- Efeitos adversos
- urticária, diarreia e neuropatia
periférica dose-dependente,
incluindo a rara neurite óptica.
- Paromomicina:
- único eficaz contra as formas
intestinais (luminais) de E.
histolytica,
- exerce sua ação antiamébica
reduzindo a população da
flora intestinal.
- Efeitos
adversos:
- Desconforto gastrintestinal e diarreia
- Amebicidas sistêmicos
- são úteis no tratamento de
abscessos hepáticos e infecções da
parede intestinal causados por
amebas.
- Cloroquina:
- usada em associação com o
metronidazol , para tratar abscessos
hepáticos amébicos.
- Ela elimina os trofozoítos no abscesso
hepático, mas não é útil no tratamento da
amebíase luminal.
- Desidroemetina:
- fármaco alternativo para o
tratamento da amebíase.
- Injeção intramuscular (IM) é a via
preferida,
- Efeitos adversos:
- dor no local da injeção, náusea, cardiotoxicidade, fraqueza
neuromuscular, tonturas e urticária
- monilíase oral, e raramente,
neurotoxicidade
- QUIMIOTERAPIA CONTRA
MALÁRIA
- A malária é uma
doença infecciosa
aguda causada
por quatro
espécies de
protozoários do
gênero
Plasmodium
- transmitida aos humanos por meio da picada
do mosquito fêmea do gênero Anopheles.
- Plasmodium falciparum é a espécie mais perigosa
- A resistência dos mosquitos aos inseticidas e dos
parasitas aos fármacos tem gerado novos desafios
terapêuticos,
- Primaquina
- é um antimalárico de uso oral que
erradica primariamente as formas
exoeritrocíticas (tecidos) de
plasmódios e as formas
exoeritrocíticas secundárias de
malárias recorrentes
- atuam como oxidantes responsáveis pela ação
esquizonticida, bem como pela hemólise e pela
metemoglobinemia verificadas como toxicidade.
- é bem absorvida após administração oral e não
se concentra nos tecidos. é minimamente
biotransformada no fígado
- Efeitos adversos:
- está associada com anemia hemolítica induzida por
fármacos em pacientes com deficiência de
glicose-6-fosfato desidrogenase. Doses altas podem
causar desconforto abdominal
- Não deve ser usada durante a gestação
- Cloroquina
- 4-aminoquinolina sintética,
tratamento de escolha da malária
eritrocitaria por P.falciparum,
exceto cepas resistentes
- Altamente especifica
para forma assexuada e
sexuado
- Efeitos adversos
- Desconforto GI,
prurido, urticária,
cefaleia, visão borrada
- Também
utilizados
para
amebíase
extraintestinal
- Exibem alterações multigênicas
que conferem elevado nível de
resistência
- Capacidade de
penetrar no SNC e
atravessa a
placenta
- Rápida absorção
- Ampla distribuição
- Pulmão
- Rins
- Tecidos com
melanócitos e
leucócitos
- Baço
- Eritrocitos
- Antovaquona+proguanil
- Essa associação é eficaz
contra cepas P.falciparum
resistentes a cloroquina
- Atovaquina inibe processos
mitocondriais, como o
transporte de elétrons, bem
como a biossíntese de ATP
- Proguanil inibe
di-hidrofolato redutase do
plasmódio, impedindo a
síntese de DNA.
- Deve ser tomado com leite
ou alimento para melhor
absorção
- Efeito adverso
- Náuseas, êmese, dor
abdominal, cefaleia,
diarreia, anorexia, e
tonturas
- Mefloquina
- Único, profilático no
tratamento contra
P.falciparum
- Bem absorvida
V.O e
amplamente
distribuída aos
tecidos
- Meia-vida longa (20 dias)
- Efeitos adversos
- Náuseas, êmese,
tontura, depressão,
alucinação,
desorientação
- Usados com quinina ou
quinidina alteram
- Alterações eletrônicocardíacas e
acarretam parada cardíaca
- Devido as repercussões
neuropsiquiatricas, utiliza-se
apenas quando outro
fármaco nao pode ser
utilizado
- Quinina
- Isolada da planta cinchona, interfere na
polimerização do heme
- Resultando em morte da forma
eritrocitaria do plasmódio
- Reservada para infestações
graves e cepas da malária
resistentes a cloroquina
- Geralmente usada
em associação
- Doxiciclina,
tetraciclina,
ou
clindamicina
- V.O bem destribuida
- Efeito adverso
- Síndrome que causa
- Náuseas, êmese, zumbidos e vertigens
- Efeitos reversíveis, sem
necessidade de suspensão
do uso
- Em caso de anemia
hemolítica
- Suspender o uso
- Absorção é reduzida
por antiácidos
contendo alumínio
- Artemisinina
- Derivada da
planta absinto
doce
- 1 escolha para
malária por
P.falciparum
multirresistente
- Nao utilizar isoladamente
para nao ocorrer
resistência
- Podem ligar-se de
forma covalente a
proteínas maláricas
e danifica-las
- V.O, RETAL, IV
- Meia vida-curta, nao usar
como profilaxia
- Efeitos adversos
- Náuseas, êmese,
diarreia,
hipersensibilidade e
urticária
- Pirimetamina
- MA :Inibe a
di-hidrofolato
redutase do
plasmódio, necessária
para a síntese do
tetra-hidrofolato.
- Usada isolada contra P.
Falciparum; disponível
como combinação em
doses fixas com
sulfadoxina.
- Se ocorrer anemia
megaloblástica
com o tratamento
por pirimetamina,
pode ser revertida
com ácido fólico.
- QUIMIOTERAPIA CONTRA
TRIPONOSSOMÍASE
- SURAMINA
- Também usada no primeiro
estágio da tripanossomíase
africana (sem envolver SNC)
- O fármaco inibe várias enzimas,
especialmente aquelas envolvidas no
metabolismo energético (ação
tripanossomicida)
- Deve ser injetada
por via IV. Meia
vida longa de 40
horas
- EA: náuseas, êmese, choque, perda
de consciência , urticária aguda,
blefarite e problemas neurológicos,
como parestesias, fotofobias e
hiperestesia das mãos e dos pés
- Podem ocorrer reações agudas de hiper
sensibilidade, e uma dose de teste deve ser
dada antes de administrar a suramina
- PENTAMIDINA
- É ativa contra uma variedade de
infecções por protozoários, incluindo a
tripanossomíaseafricana devida ao T.
brucei gambiense, para a qual é usada
no tratamento do primeiro estágio.
- A pentamidina tem atividade
contra protozoários
tripanossomatídeos e contra P.
jiroveci, mas apresenta toxicidade
significativa
- MA: Não muito definido, mas há
evidências de que o fármaco interfira
na síntese de RNA, DNA, fosfolipídeos
e proteínas do parasita
- FC:O fármaco se distribui
amplamente pelos tecidos, se
acumula e é eliminada de maneira
muito lenta, com meia-vida final de
12 dias. Pouca quantidade entra no
SNC, sendo ineficaz no tratamento
da doença que está na fase que
acomete essa região.
- EA: Pode haver grave disfunção
renal, hiperpotassemia,
hipotensão, pancreatite,
diabetese hipo ou
hiperglicemia, paladar metálico,
febre, sintomas GI
- A tripanossomíase africana (doença do
sono) e a tripanossomíase americana
(também conhecida como doença de
Chagas) são duas doenças crônicas e
eventualmente fatais causadas por
espécies de Trypanosoma
- Na doença do sono: os parasitos vivem e
cresceminicialmente no sangue. Mais tarde,
o parasita invade o SNC, causando
inflamação do cérebro e da medulaespinal,
o que produz a letargia característica e,
eventualmente, o sono contínuo.
- MELARSOPROL
- É o único fármaco
disponível contra a
tripanossomíase em
segundo estágio devida ao
T. brucei rhodesiense
- Reage com grupos
sulfidrilas, é administrado
via IV lenta, tem meia-vida
curta, é excretado na urina
e é tóxico ao SNC
- Reações adversas:
neuropatia
periférica,
hipertensão e
albumibúria
- NIFURTIMOX
- Usado no tratamento de infecções por T. cruzi
e no tratamento do 2º estágio de T. brucei
gambiense
- É administrado via oral. Os efeitos
adversos incluem reações de
hipersensibilidade(anafilaxia,
dermatite), problemas GI e neuropatia
periférica
- BENZNIDAZOL
- Possui mecanismo de ação
similar ao nifurtimox e tende a
ser mais bem tolerado
- É uma alternativa para o
tratamento da doença de
Chagas
- Os efeitos adversos são:
dermatites, neuropatia
periférica, insônia e
anorexia
- EFLORNITINA
- É um inibidor irreversível da
ornitina-descarboxilase
- É tratamento de 1ª linha contra
tripanossomíase africana
causada por T. brucei gambiense
- É administrada via IV, tem
meia-vida curta, é menos
tóxica que o melarprosol
- QUIMIOTERAPIA CONTRA LEISHMANIOSE
- Estibogliconato de sódio
- Absorção: via parental.
Excreção: renal.
Biotransformação minima
- Efeitos adversos: dor no local de injeção,
pancreatite, aumento das enzimas
hepáticas, artralgias, mialgias, distúrbios GI
e arritmias cardíacas.
- Monitorar função hepática e renal
- Contra leishmaniose visceral
- antimoniais pentavalentes
- Miltefosina
- primeiro fármaco ativo por via
oral contra a leishmaniose
visceral.
- Mecanismo de ação: interfere
com fosfolipídeos na membrana
celular do parasita, induzindo
apoptose
- Efeitos adversos: Náuseas e êmese
- Teratogênico e não pode na gravidez
- QUIMIOTERAPIA CONTRA A TOXOPLASMOSE
- tratamento de escolha:
associação de sulfadiazina
com pirimetamina
- Se urticária: suspender a pirimetamina
- Sulfametoxazol +
trimetroprima: profilaxia
em pacientes
imunocomprometidos.
- protozoário T. gondii, que é adquirido por
meio do consumo de carne infectada crua ou
mal cozida.
- QUIMIOTERAPIA CONTRA A GIARDÍASE
- Tratamento: metronidazol, por 5 dias e via oral.
- tinidazol é uma alternativa
- administrado por via oral em dose simples.
- Discentes: Daniela Luiz Nery, Evelyn Cristine, Michaele Vasconcelos, Mychelle Christian Cortês, Raphaela Nogueira Dutra e Wallison Carvalho
- A nitazoxanida, um derivado
nitrotiazol, também está
aprovada para tratar a
giardíase.
- 3 dias de tratamento oral
- Giardia lamblia é o parasita intestinal
- Transmissão: ingestão, em
geral de água
contaminada