Zusammenfassung der Ressource
FEBRE AFTOSA
- Altamente contagioso; replica rapidamente
- Baixa mortalidade
em adultos
- Livre com vacinação: Urugrai
- Não livre : Brasil, Argentina,Bolívia e
Colômbia.
- Livre sem vacinação: Santa Catarina (livre em 2007, vacinação suspensa em 2000, ultimo foco 1993)
- Livre com vacinação: Acre, Rondônia, Tocantins, Pará, Bahia, Sergipe, Espírito Santo, Minas
Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul
e do Distrito Federal; Maranhão, Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas.
- Zonas de risco: parte do Amazonas (médio risco), Roraima (médio risco) e Amapá (alto risco).
- Acomote animais biungulados:
bovinos, ovinos, caprinos, suinos.
- A infecção nos humanos pode ocorrer por leite cru ou
contato de secreções de animais infectados/materiais
contaminados
- familia Picornaviridae, do
genero aphthovirus.
- Sorotipos: A → O, B → A, C
(clássicos). SAT1, SAT2, SAT3,
ASIA1.
- Menor vírus de que se tem conhecimento e possui 30 nanômetros de diâmetro; Não possui envelope e seu
genoma é constituído por uma fita simples de ácido ribonucleico - RNA, com cerca de 7.000 a 8.500 bases
circunscritas por quatro proteínas estruturais de modo a formar um capsídeo de forma icosaédrica. Alta taxa
de mutação; Alta resistência no ambiente. Sobrevive em pH 6-9.
- Proteinas estruturais: VP1: proteina localizada no vertice do icosaedro e
responsavel pela imunogenicidade (altamente imunogênicos e induzem
níveis elevados de anticorpos neutralizantes); VP2 ;VP3; VP4: interna.
- Proteinas não estruturais: 3ABC, 2B, 3A, 3D. Não estão na formula da
vacina, e quando constatadas em teste sorologicos indicam replicação
viral e não imunidade vacinal.
- Patogenia: O vírus ingressa no hospedeiro
principalmente pelas vias respiratória e
digestiva, replicando-se no epitélio da porta
de entrada. Em cerca de 24 horas estará
formada a vesícula primária, imperceptível
clinicamente. Em 24 a 48 horas após esta
fase, o vírus se propaga pela corrente
sanguínea e já ocorre a ruptura da vesícula
primária e formação e ruptura das vesículas
secundárias, gerando lesões na mucosa
bucal, língua, tetos, zona coronária dos
cascos, tecido interdigital e órgãos,
incluindo o coração.
- Sinais clínicos: febre 24 a 48 horas antes do aparecimento dos sinais característicos. Em bovinos,
frequentemente são observados sialorréia, claudicação, vesículas na região bucal, nasal e nos tetos de animais
em lactação e inflamação da banda coronária dos cascos, especialmente na área interdigital. Tais vesículas se
rompem facilmente, originando úlceras e erosões. Como complicações observa-se a infecção das lesões na língua,
deformação do casco, mastite, miocardite, aborto e acentuada perda de peso. Em suínos, observa-se intensa
claudicação em face de lesões na região podal, que, dependendo da extensão, podem ocasionar descolamento do
casco com perda do estojo ungueal e exposição da falange, com infecção secundária. Pode ocorrer aborto nas
fêmeas prenhes, ou mesmo alto índice de óbitos nos animais recém nascidos.
- Diagnóstico (apenas Oficial): isolamento viral em cultivo celular (padrão ouro). Sorologia para pesquisa de anticorpo em caso de viremia.
- líquido das vesículas intactas, epitélio das vesículas ou aftas no epitélio lingual, gengiva, espaço
interdigital do casco e de lesões nos tetos e úbere. Os materiais devem ser remetidos aos
laboratórios oficiais, acondicionados em frascos com solução tampão fosfato com glicerina,
denominada Líquido de Vallée.
- Em casos onde há lesões e não há mais possibilidade de colheita de tecido epitelial, promove-se a
colheita de líquido esofágico-faríngeo – LEF, através da introdução do coletor de Probang. Ao
material colhido é acrescida igual quantidade de meio de transporte contendo solução tamponada e
antibióticos, como por exemplo o meio de Earle.
- isolamento viral em cultura celular ou pesquisa de RNA viral pelas técnicas de PCR
- Prova de VIA (imunodifusao em gel de agar -procura a proteina 3D-) → ELISA (procura a proteina
3ABC) → ITB (procura as proteinas 3ABC, 2B, 3A, 3B, 3D).
- Diagnostico diferencial: Diarreia viral bovina, Estomatite papular bovina, Febre catarral maligna,
Língua azul, Peste bovina, Rinotraqueíte infecciosa bovina; Doença vesicular do suíno, Estomatite
vesicular, Exantema vesicular suíno.
- Ultimos focos no Brasil: Paraná e Mato Grosso do Sul (2006).
- Vacinação: semestral em animais de até 24 meses e anual em animais com mais de 24 meses (varia conforme a
região); Maio em todo o rebanho; Novembro em bovinos e bubalinos < 24 meses. Obrigatório para bovinos e
bubalinos.
- vacina inativada, trivalente,
formulada com as cepas
virais A24 Cruzeiro, O1
Campos e C3 Indaial +
adjuvante oleoso.
- conservada sob refrigeração
(2-8C); validade 24 meses.