HANSENÍASE

HANSENÍASE

1- Doença infecto-contagiosa causada pelo Micobacterium leprae – Bacilo de Hansen.
1. 2- Transmitida por vias aéreas superiores
  1. 3- Acomete a pele e os nervos periféricos.
  2. 4- Período de incubação 2 a 5 anos. É uma doença de evolução crônica
5- Situação epidemiológica no Brasil e no mundo:
1. 6- Brasil 31.044
  1. 7- Total no mundo 215.656
8- A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar - MB) e que, estando sem tratamento, elimina o bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros).
1. 9- Controle: diagnóstico precoce
Hanseníase indeterminada: Estágio inicial da doença e muito comum em crianças. Quando começa nesse estágio, apenas 25% dos casos evoluem para outras formas.
10- Hanseníase tuberculoide: Forma mais leve da doença. A pessoa tem apenas uma ou poucas manchas pálidas na pele. Ocorre quando a patologia é paucibacilar (com poucos bacilos), ou seja, não contagiosa. Alterações nos nervos próximos à lesão, podem causar dor, fraqueza e atrofia muscular.
11- Hanseníase nodular na infância: Acomete geralmente crianças de2 a 4 anos de idade que permanecem em contato prolongado com pacientes bacilíferos. A sua real incidência é desconhecida, pois, para o Ministério da Saúde, essa variante se insere nas estatísticas das formas tuberculóides na população de 0 a 14 anos
12- Hanseníase dimorfa: Coexistem, num só doente, lesões com características dos pólos tuberculóide (T) e virchowiano (V).
13- Hanseníase Virchowiana: Forma grave da doença, multibacilar, com muitos bacilos, e contagiosa. Os inchaços são generalizados e há erupções cutâneas, dormência e fraqueza muscular. Nariz, rins e órgãos reprodutivos masculinos também podem ser afetados
14- Tratamento: É indicado pelo Ministério da Saúde, é a poliquimioterapia , conhecida como PQT, devendo ser realizado nas unidades de saúde
1. 15- A PQT mata o bacilo tornando-o inviável, evita a evolução da doença.
  1. 16- A poliquimioterapia é constituída pelos medicamentos: rifampicina, dapsona e clofazimina, com administração associada.

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