Recomendações da coleta do exame citopatológico do colo do útero diante de situações especiais

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Saúde Mindmap am Recomendações da coleta do exame citopatológico do colo do útero diante de situações especiais, erstellt von Aline Dantas am 13/09/2016.
Aline Dantas
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Recomendações da coleta do exame citopatológico do colo do útero diante de situações especiais
  1. Sem história de atividade sexual
    1. Não há indicação para rastreamento do câncer de colo do útero e seus precursores nesse grupo de mulheres.
    2. Gestantes
      1. Apesar de não haver evidências de que a coleta de espécime endocervical aumente o risco sobre a gestação quando utilizada uma técnica adequada, outras fontes recomendam evitá-la devido ao risco em potencial. Recomenda-se análise caso a caso, pesando riscos e benefícios da ação. Gestantes aderentes ao programa de rastreamento com últimos exames normais podem ser acompanhadas de forma segura sem a coleta endocervical durante a gravidez. Por outro lado, para mulheres com vínculo frágil ao serviço e/ou não aderentes ao programa de rastreamento, o momento da gestação se mostra como valiosa oportunidade para a coleta do exame, devendo, portanto, ser completa
      2. Climatério e pós-menopausa
        1. Devem ser rastreadas de acordo com as orientações para as demais mulheres. • Na eventualidade de o laudo do exame citopatológico mencionar dificuldade diagnóstica decorrente de atrofia, realizar estrogenização, conforme o protocolo
        2. Histerectomizadas
          1. Em caso de histerectomia subtotal (com permanência do colo do útero), deve seguir rotina de rastreamento. • Em caso de histerectomia total: não se faz mais rastreamento, pois a possibilidade de encontrar lesão é desprezível. Exceto se a histerectomia foi realizada como tratamento de câncer de colo do útero ou lesão precursora, seguir o protocolo de controle de acordo com o caso (lesão precursora – controles cito/colposcópicos semestrais até dois exames consecutivos normais; câncer invasor – controle por cinco anos (trimestral nos primeiros dois anos e semestral nos três anos seguintes); se controle normal, citologia de rastreio anual. • Na requisição do exame, informar sempre a lesão tratada (indicação da histerectomia).
          2. Imunossuprimidas
            1. É parte deste grupo: mulheres infectadas pelo vírus HIV, imunossuprimidas por transplante de órgãos sólidos, em tratamentos de câncer e em uso crônico de corticosteroides. • O exame citopatológico deve ser realizado após o início da atividade sexual, com intervalos semestrais no primeiro ano e, se normais, manter seguimento anual enquanto se mantiver o fator de imunossupressão. • Em mulheres HIV positivas com CD4 abaixo de 200 células/mm³, deve ter priorizada a correção dos níveis de CD4 e, enquanto isso, deve ter o rastreamento citológico a cada seis meses. Considerando a maior frequência de lesões multicêntricas, é recomendado cuidadoso exame da vulva (incluindo região perianal) e da vagina.
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