Karl Marx e os Conceitos Marxistas

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Karl Marx e os Conceitos Marxistas
  1. Suas obras e suas ideias são referenciadas até os dias de hoje e fundaram uma base sólida para o socialismo partidário que está vivo até hoje, na política brasileira inclusive, e que esteve presente durante todos os grandes conflitos do século XIX e XX
    1. Contexto Histórico
      1. A precariedade das condições de vida dos trabalhadores europeus nesse período determinava uma grave desigualdade social entre os empregadores e seus empregados.
        1. seu principal colaborador, o alemão Friedrich Engels, Karl Marx dedicou sua extensa obra ao estudo da sociedade que emergia da Revolução Industrial e suas contradições.
          1. Relações Sociais: São determinadas pelas dinâmicas de produção, que no fim, são constituídas por relações de trabalho
            1. Modo de Produção: São as condições materiais de produção da sociedade, ou seja, as condições pelas quais a sociedade consegue trabalhar e produzir sua sobrevivência. Constitui‑se pela junção da forma de emprego da mão de obra (escravidão, servidão, assalariado) e de como o trabalho é realizado (agricultura de subsistência, de grande escala, industrialismo, manufatura).
              1. Progresso e Conflito:cada vez mais avançamos para modos de produção melhores dos que os anteriores.A superação desta lógica será o comunismo.
              2. Materialismo Histórico
                1. Comunismo Primitivo:propriedade privada e a divisão do trabalho é determinada por gênero ou idade.
                  1. Modo de Produção Asiático:
                    1. o trabalho compulsório empregado na produção agrícola (tal qual ocorrera no Egito, por exemplo) determinou o modo de produção asiático.
                      1. Escravismo:Ainda na Antiguidade, Grécia e Roma, ao utilizarem escravos do Estado na agricultura, inauguraram o modo de produção escravista
                        1. Modo de Produção Feudal: Com a desagregação do Império Romano do Ocidente, vieram as relações servis de produção, baseadas na terra como riqueza e na servidão.
                          1. Capitalismo: Na Idade Moderna, surge o modo de produção fundamental para o marxismo,Em consequência das Revoluções Industrial e Francesa, no século XVIII, a burguesia emergiu como grupo social detentor da propriedade privada dos meios de produção.
                          2. Divisão Social do Trabalho
                            1. Divisão do Trabalho:cada trabalhador cumpria uma tarefa específica para a produção de um objeto. Com isso, a fabricação ganhou agilidade, pois um trabalhador repetia ao longo do dia uma única etapa e não era mais responsável pela concepção total de um produto.
                              1. Industrialização: Em seguida, vieram as maquinofaturas, ou seja, a produção mecanizada nas fábricas introduziu e aperfeiçoou avanços técnicos e produtivos que culminaram na industrialização.
                                1. Da Manufatura ao Capitalismo Industrial:Na produção artesanal, da Idade Média até o Renascimento, além de o homem ser proprietário dos instrumentos de produção, ele dominava todo o processo de fabricação de uma mercadoria. Além da perda de autonomia na produção, o trabalhador deixou de dominar a totalidade do ciclo produtivo, inserindo‑se num pequeno fragmento dele. A soma de todos os trabalhos fragmentados é que resultaria no produto final.
                                  1. Especialização do Trabalho:o trabalhador passou a se especializar. notávelotimização do tempo de produção. maior a produção e, por consequência, maior incremento do lucro capitalista.
                                  2. Conceitos Econômicos
                                    1. Troca: Para sobreviver, as pessoas devem satisfazer as suas necessidades de consumo. por isso, estabelece relações de escambo.
                                      1. Valor de Uso: é aquele que só é conhecido pela pessoa que desfruta da mercadoria.
                                        1. Valor de Troca: É aquele atribuído à mercadoria nas operações de troca.
                                          1. Dinheiro: O volume e complexidade das operações de escambo resultaram na invenção de alguma medida que seja igual para medir o valor de troca. Se hoje é dinheiro, no passado foi o ouro.
                                            1. – Circulação de Mercadoria #1: (Mercadoria > Dinheiro > Mercadoria), visando a satisfação de uma necessidade. O dinheiro é intermediário.
                                              1. – Circulação de Mercadoria #2: . (Dinheiro > Mercadoria > Dinheiro).
                                              2. Força de Trabalho e MaisValia
                                                1. Mais‑Valia: É a fração excedente de trabalho do operário que é apropriada pelo patrão empregador capitalista.
                                                  1. Lucro e Força de Trabalho: o lucro não é resultado da circulação de mercadorias, mas de sua produção. Ele é possível a partir do momento em que o patrão explora a força de trabalho do operário através da mais‑valia. Essa exploração do trabalho é o princípio motor da acumulação capitalista.
                                                    1. Luta de Classes, Alienação e Ideologia
                                                      1. Luta de Classes: burguesia (classe e o proletariado
                                                        1. – Comunismo: Seria esse o momento de transição para o modo de produção ideal, o comunismo, no qual não haveria propriedade privada ou classes sociais
                                                          1. – Conservação e Transformação: O desejo do capitalista de preservar seus direitos de propriedade dos meios de produção e de exploração do trabalho do operário é, por definição, contrário a vontade do trabalhador por jornadas menos duras de trabalho, maiores salários e participação nos lucros da produção.
                                                            1. Ideologia: comportamentos e as práticas sociais por quem controla as condições materiais. quem produz e dissemina ideologia é a burguesia.
                                                              1. – Falsa Consciência: Portanto, para controlar o trabalhador, a burguesia dissemina a falsa consciência das relações de dominação e da crença política entre as classes, ou seja, de que o jeito burguês de ser é o melhor possível e deve ser desejado pelos operários.
                                                                1. Alienação: A exploração do trabalho operário por parte do patrão capitalista transforma o próprio operário e sua força em mercadoria, em “coisa”
                                                                  1. – Problema: o produto final de seu trabalho não é mais propriedade sua para vender, lucrar, fazer o que quiser, mas sim de seu patrão. De produção, deixando de identificar‑se com o produto final.
                                                                2. Os Três Aspectos da Alienação:
                                                                  1. 1. No trabalho alienado, o ser humano perde o contato com a natureza que antes o sustentava. Logo, ele se torna coisa e o produto de seu trabalho é algo estranho a ele mesmo e que não lhe pertence.
                                                                    1. 2. O ser humano aliena o próprio trabalho, pois ele deixa de ser a própria ação de viver (nós nos alimentamos e sobrevivemos graças ao trabalho) para ser um “meio de vida”, ou seja, para ser um meio de pagar as contas e comprar comida.
                                                                      1. 3. Alienando‑se como ser humano e tornando‑se coisa, o trabalhador afasta‑se do vínculo que o une à coletividade humana, ou seja, ficamos cada vez mais individualistas com o passar do tempo.
                                                                      Zusammenfassung anzeigen Zusammenfassung ausblenden

                                                                      ähnlicher Inhalt

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