Farmacodinâmica

Estuda os mecanismos de ação de um fármaco.
1. Fármaco: substância química de estrutura conhecida que pode ser utilizada para diagnóstico, tratamento e profilaxia de doenças.
  1. Inespecífico: mudança condição patológica ou fisiológica.
  2. Específico: alvos farmacológicos.
    1. Receptores: ativos e inativos.
      1. Fármaco que ativa um receptor é um agonista.
        Pleno ou total.
        Atinge 100% do efeito, ativando o receptor.
        Ao passar do E-MÁX, já não muda o efeito.
        Parcial: atinge até metade do efeito.
        Não atinge 100% do efeito.
        Inverso: inativa o receptor.
        Curva negativa pois o receptor não é ativado.
        Agonista alostérico.
        Aumenta a força de ligação diminuindo a concentração do agonista e amplificando sua eficácia.
      2. Fármaco que não ativa o receptor é antagonista.
        Competitivo.
        Quando um antagonista se liga ao mesmo sítio ativo do agonista.
        Reversível e Irreversível.
        Reversível: Aumenta a concentração de agonista, há manutenção de efeito máximo e se for demonstrado em um gráfico a curva se desloca para a direita.
        Deve-se aumentar a presença de agonista, frente ao antagonista, pois quem for mais concentrado vai ter melhor ligação, perdendo potência.
        Irreversível: É quando o antagonista se liga irreversivelmente ao mesmo sítio de ligação do agonista, perdendo eficácia.
        Diminuição do efeito máximo. (SEM B- MAX)
        Diminui o E-MÁX, receptor ocupado pelo antagonista.
        Não competitivo, é muito semelhante ao Competitivo Irreversível.
        Ambos diminuem o E-máx, aumentando ou não a concentração do agonista, não chegando ao efeito máximo.
        Diminuição do E-MÁX, porém existe a presença dele.
        Alostérico.
        Quando um antagonista se liga em outro sítio do receptor e diminui a eficácia do agonista.
        Ele modifica a estrutura do receptor, fazendo com que o agonista não consiga se ligar a ele, aumentando a concentração ao do antagonista a eficácia vai diminuir.
        Químico: há interação entre moléculas que se inativam.
        Farmacocinético: aumento da degradação metabólica ou diminuição da absorção.
        Fisiológico: fármaco com ação oposta.
    2. Moléculas transportadoras: levam de volta as moléculas para vesícula e/ou para fora da célula.
    3. Canais iônicos: permitem a passagem de moléculas do meio mais concentrado para o menos concentrado.
    4. Enzimas: aceleram as reações.
2. Remédio: todo e qualquer procedimento que promova a saúde, podendo haver uso ou não de substâncias químicas.
3. Medicamento: produto contendo um ou mais princípios ativos, juntamente com produtos inertes para tratar ou prevenir determinado problema de saúde.
4. Droga: substância química, conhecida ou não, que não seja componente alimentício ou da dieta que cause algum efeito no organismo.
Especificidade: Capacidade que o fármaco tem de se ligar ao menor número de sítios específicos. Quanto maior a especificidade, maior o número de pontos de união no sítio receptivo.
1. Janela terapêutica: Faixa entre a dose mínima eficaz e máxima eficaz.
  1. índice terapêutico: relação entre a DL50 e DE50, pode ser indicativo de segurança do fármaco.
    1. DE50: Dose efetiva mediana- é a dose capaz de produzir efeito farmacológico em 50 % da população. DL50: Dose efetiva letal- é a dose capaz de produzir óbito em 50% dos indivíduos.
1. E-máx é o efeito máximo (quantidade máxima de efeito que o fármaco faz).
2. B- máx é binding (ocupação de todos os receptores).
3. EC50: É a concentração do fármaco que induz metade do efeito máximo, é a concentração na qual uma droga, anticorpo ou toxina induz uma resposta na metade entre a taxa inicial e a máxima após um tempo especificado de exposição é uma medida da potência da droga, proporcional à eficácia e à afinidade.
4. ED50: É a quantidade (dose) do fármaco que produz a metade da resposta relativa à eficácia deste fármaco.
5. Fármacos que atuam sobre receptores.
  1. Teoria dos dois estados: Quando o receptor está no estado inativado, não há produção de resposta biológica (mesmo queum agonista se ligue à ele); porém quando esse se encontra no estado ativado, há produção da resposta biológica. O receptor ativado pode produzir uma resposta biológica sem a ligação do ligante, somente um receptor ativado sem ligante, não é capaz de produzir uma resposta biológica considerável, mas se houver a somação de todos os receptores que fazem essa ação, acontece a resposta biológica que é denominada: resposta constitutiva.
    1. Atividade intrínseca ou eficácia são termos utilizados para se referir à habilidade relativa de um complexo droga-receptor de produzir uma resposta máxima funcional.
    2. Afinidade é uma medida da habilidade de uma droga que se ligar ao receptor.
6. Eficácia: Magnitude do efeito. Capacidade máxima de um fármaco produzir um efeito biológico.
7. Potência: [ ]/ dose que produz um efeito"inicial".Capacidade de um fármaco produzir efeito máximo em relação a sua dose.

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