COCOMO II

Histórico
1. Modelo de mensuração de esforços, prazos e custos condizente com as tecnologias dos anos 90.
2. Pensado com foco nas próximas décadas
3. Reflexo do amadurecimento das tecnologias e da engenharia de software
4. Adequações às mudanças incrementadas no decorrer das quase duas décadas, desde a proposta do COCOMO original
Diferenças com o COCOMO 81
1. Estrutura do modelo
  1. Modelo triíplice, onde o usuário progride, por exigências de arquitetura e redução de riscos, em um desenvolvimento do tipo espiral, por: Composição da aplicação; OU Pré-Projeto; Pós arquitetura
2. Fórmulas matemáticas para as equações
  1. No cálculo de esforço
  2. No cálculo de prazo
3. Parâmetros
  1. Os parâmetros A e J são únicos, para todos os submodelos, mas não são estáticos, ou seja, podem mudar quando uma nova calibração for executada.
4. Tamanho do Software
  1. Ponto de objetos, Pontos de função ou linhas de código fonte (SLOC)
5. Expoentes
  1. O COCOMO II, no cálculo do esforço, estabelece o expoente B baseado na análise dos valores possíveis em cinco fatores de equilibrio (Fe):
    1. PREC, Precedência
    2. FLEX, Flex. de desenvolvimento
    3. RESL, Res. Arquitetura ou risco
    4. TEAM, Coesão da Equipe
    5. PMAT, Maturidade do Processo através da fórmula B = a + 0,01 X ΣFe
  2. O parâmetro a é alterado por calibrações. Na versão 1999.0 a = 0,91
  3. No submodelo Composição da aplicação, B = 1 (uma constante)
  4. No cálculo de prazo, o expoente K é calculado pela fórmula: K = β + 0,02 x (B - 1,01)
  5. O parâmetro β é calculado alterado por calibrações. Na versão 1999.0, β = 0,28
6. Direcionadores de custo
  1. Diversos direcionadores são utilizados com conjugações diferentes em submodelos diferentes:
    1. Pré-Projeto: RCPX Conf. + complex. do software; RUSE Reusabilidade Requerida; PDIF Dificuldades com plataforma; PERS Capacidade do pessoal; PREX Experiência profissional; FCIL Instalações; SCED.
    2. Pós Arquitetura: RELY; DATA; CPLX; RUSE Reusabilidade requerida; DOCU Documentação; TIME; STOR; PVOL Mudanças de plataforma; ACAP; AEXP; PCAP; PEXP Experiência com plataforma; LTEX - Exp. com linguagem e ferramentes; PCON Continuidade de pessoal; TOOL; Site Desenvolvimento multi-local; ACED.
7. Fator de re-engenharia de software
  1. No COCOMO II, o cálculo do esforço extra necessário, quando um processo de reforma de sistema está em andamento, alterando algoritimos, com ou sem trocas de linguagens, é dado pela fórmula:
  2. Em processos de construção de um produto software novo, Fre-eng = 0
8. Outas diferenças
  1. Fórmula de regressão, não linear
  2. Modelo de reuso que visa esforços necessários ao entendimento e à assimiação
  3. Avaliação das interrupções do processo, as quais são utilizadas para endereçar volatilidades de requerimentos
  4. Características de autocalibração

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