02.02 - CAP - CIMENTO ASFÁLTICO DE PETROLÉO

CARACTERISTICAS
1. denominação CAP para os asfaltos obtidos a partir da destilação do petróleo.
2. CAP é constituído por uma mistura de hidrocarbonetos (cerca de 95%) e outros elementos em pequenas proporções como oxigênio, enxofre, nitrogênio e alguns metais.
3. temperaturas de estocagem manuseio e aplicação devem ser limitadas em 177ºC,
4. se aquecido demais, o CAP pode perder grande parte de suas propriedades físicas, prejudicando sua qualidade e desempenho, e, consequentemente, afetando negativamente o revestimento asfáltico executado. A essa deficiência, dá-se o nome de envelhecimento do asfalto.
UTILIZAÇÃO
1. o cimento asfáltico atua como um ligante dos demais elementos de uma mistura asfáltica, normalmente constituída de agregados minerais e outros materiais de enchimento.
PROPRIEDADES FÍSICAS
1. DUREZA
  1. é uma medida da consistência dos asfaltos.
  2. Para a determinação da dureza é realizado o ensaio de penetração,
  3. são produzidos 4 tipos CAP NO BRASIL
    1. 30 - 45
    2. 50 -70
    3. 85-100
    4. 150-200
  4. CAP 30-45 possui uma maior dureza, ou seja, é mais consistente e mais viscoso em comparação ao CAP 50-70.
2. VISCOSIDADE
  1. propriedade física que caracteriza a resistência de um fluido ao escoamento.
  2. Materiais mais viscosos são mais consistentes, ou menos fluidos;  Materiais menos viscosos são menos consistentes, ou mais fluidos.
  3. é medida no Brasil por meio do ensaio de viscosidade Saybolt-Furol
  4. No caso do CAP, a viscosidade é medida a 135ºC, 150ºC e 177°C.
  5. se determinar a faixa ideal de temperatura que o asfalto deve possuir durante a sua mistura com os agregados
  6. determinar a faixa de temperatura ideal de compactação do pavimento asfáltico cujas viscosidades estejam no intervalo de 125 SSF e 155 SSF
3. PONTO DE AMOLECIMENTO
  1. se refere à temperatura na qual o asfalto adquire determinada condição de escoamento, de fluidez.
  2. as normas brasileiras exigem do CAP 50-70 um ponto de amolecimento mínimo de 46ºC.
  3. O ensaio NBR 6560/2000 (Ensaio de anel e bola)
4. DUCTIBILIDADE
  1. capacidade do asfalto de se alongar na forma de um filamento.
  2. Para o CAP 50/70, por exemplo, a ductilidade deve ser de, no mínimo, 60 cm.
5. SOLUBILIDADE
  1. uma medida que tem por objetivo verificar a pureza do asfalto, sendo utilizado para medir a quantidade de betume presente na amostra de asfalto.
  2. exigem um grau de pureza de, no mínimo 99,5% para os cimentos asfálticos.
6. PONTO DE FULGOR
  1. representa a menor temperatura na qual os vapores emanados pelo asfalto se inflamam em contato com uma chama padronizada.
  2. a norma estabelece que o ponto de fulgor deva ser de, no mínimo, 235ºC para os cimentos asfálticos, o que dá certa segurança para o manuseio na temperatura limite de 177ºC.
7. ESPUMA
  1. cimentos asfálticos de petróleo não devem conter água
  2. asfalto aquecido misturado com água pode gerar espumas em razão da formação de bolhas de água aquecidas
  3. a liberação dessas bolhas após o aquecimento pode causar explosões, implicando em acidentes tanto no armazenamento quanto no transporte dos asfaltos.
  4. o normativo vigente estabelece que o CAP não pode apresentar espuma quando aquecido a 175ºC11.
  5. juntamente com o ensaio de ponto de fulgor, é um ensaio que atesta a segurança do asfalto utilizado.
8. SUSCETIBILIDADE TÉRMICA
  1. está sujeito à variação que ocorre na temperatura ambiente ao longo de sua vida útil.
9. estão intrinsecamente associadas à sua temperatura. Em baixas temperaturas, o CAP se comporta quase como um sólido. Já para temperaturas mais altas, o CAP se apresenta mais fluido.
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