Plágio e Ética

Albuquerque, U.P. ( 2009). A qualidade das publicações científicas – considerações de um Editor de Área ao final do mandato
1. pobreza na qualidade da ciência e na apresentação da ciência (estilo).
  1. “A introdução é vaga e muito genérica. O autor parece não saber aonde quer chegar. Não aborda a temática que norteou a investigação”.
  2. “Os objetivos são confusos e muitas vezes não guardam qualquer conexão com os resultados e conclusões apresentadas”.
  3. “Os resultados não são discutidos apropriadamente. Os autores não contextualizam seus achados, e escrevem como se fossem os primeiros no mundo a abordar tal temátic
  4. “A linguagem é inaceitável. Há tantos erros de ortografia e gramática que é praticamente impossível entender o trabalho”.
2. Má conduta na pesquisa científica
  1. recorrentes casos de plágio que denunciam a “aparente” falta de honestidade do pesquisador
  2. Identificação de parágrafos com indícios de plágio: a) parágrafos consecutivos com diferentes estilos de redação. b) conjunto de parágrafos sem seqüência lógica. c) parágrafos que citam artigos que não estão incluídos nas referências. d) parágrafos que usam referências de difícil acesso.
Cartilha: Nem tudo que parece é: entenda o que é plagio
1. O plágio acadêmico se configura quando um aluno retira, seja de livros ou da Internet, ideias, conceitos ou frases de outro autor (que as formulou e as publicou), sem lhe dar o devido crédito, sem citá-lo como fonte de pesquisa.
2. Além de o professor conhecer muito bem o estilo de escrita do aluno - e saber se ele escreve tão bem ou não - o texto é o típico exemplo de plágio parcial, porque os parágrafos são copiados na íntegra, sem citação, de obras
3. basta escrever com suas próprias palavras de modo a explicar todas as citações, apresentar as fontes no próprio texto, e, se necessário, incluir as citações diretas (texto literal do autor utilizado) à medida que o trabalho vai sendo desenvolvido.
Allegretti, F. (2014). Uma praga da ciência brasileira: os artigos de segunda. Veja.
1. Periódicos com fins comerciais. Cobram pela publicação de Artigo sem a devida avaliação sobre credibilidade da pesquisa.
  1. Impressiona ainda mais o fato de muitos desses veículos serem bem avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes),
2. a americana Science (1880), para se ter uma ideia, publica apenas 7% dos artigos que recebe
3. notas são consideradas por universidades e instituições na hora de conceder financiamentos ou mesmo promoções aos pesquisadores que frequentam as páginas daqueles veículos
4. Das 304 editoras, 157 caíram na armadilha do americano e publicaram o artigo falso.
5. Na análise da Thomson Reuters, empresa com a maior base de dados sobre trabalhos científicos no mundo, o país galgou onze posições, entre 1993 e 2013, no ranking das nações que produzem a maior quantidade de estudos — hoje ocupa o 13º lugar.
Biondi, A. (2011). Plágio na produção acadêmica, vespeiro intocado. Ou não?
1. entre 2002 e 2006, 25% dos artigos aceitos pela publicação continham imagens adulteradas.
2. “A pressão sobre professores e alunos, por uma produção muito rápida de teses e artigos, pode sim levar ao plágio”,
3. princípios como a fidedignidade às fontes, a originalidade etc. foram banalizados.
4. Pressão por resultados estimula desvio de conduta.

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