Teeteto

Beschreibung

Descrição simplista do livro Diálogos de Platão, Teeteto.
Ykaro Hariel
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Ykaro Hariel
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Zusammenfassung der Ressource

Teeteto
  1. Personagens: Euclides, Terpsião, Sócrates, Teodoro e Teeteto
    1. Platão descreve a busca de Sócrates e Teeteto em definir o conhecimento. Não se chega a conclusão alguma, porém as teses expostas, hoje serve de base para fundamentar a episteme.
      1. Euclides e Terpsião conversam sobre Teeteto ter sido aportado da guerra muito doente. Eles se lembram desse último ainda jovem quando teve uma discussão com Sócrates. Euclides revela que tem essa discussão sob a forma de um diálogo em sua casa e Terpsião expressa o desejo de conhecê-lo. Euclides sugerem que ambos vão até sua casa para que ouçam a leitura do texto.
        1. Sócrates conversa com Teodoro; este último comenta sobre um jovem discípulo seu, Teeteto, e questiona Sócrates se não deseja interrogá-lo. E assim Teeteto entra no diálogo e é questionado por Sócrates a respeito da definição do conhecimento.
          1. O que é conhecimento?
            1. 1. Teeteto declara o conhecimento o conjunto de saberes práticos e teóricos.
              1. Sócrates refuta a ideia de que existe uma diferença grande entre a pluralidade de exemplo da aplicação do conhecimento e o que é o conhecimento em si mesmo.
                1. Sócrates afirma ainda que não se pode ter o saber particular (especializado) se não tiver o conhecimento universal.
                  1. 2. Teeteto declara identidade entre o conhecimento e a sensação (percepção ou aìsthesis).
                    1. Sócrates lembra que cada pessoa tem uma sensação; admitindo-se que conhecimento é também verdade, admite-se a teoria de Protágoras.
                      1. Teoria de Protágoras: "O homem é a medida das coisas, das coisas que são e das coisas que não são."
                        1. Sócrates questiona se é possível ser conhecimento verdadeiro a sensação obtida em sonhos, onde não se distingue da realidade acordada, bem como a sensação dos loucos, cujas sensações é alterada por longo tempo.
                          1. Sócrates indaga que se o conhecimento é a sensação, como é possível o conhecimento quando se cessa a interação entre agente e paciente? Deixa de ser conhecimento quando os olhos deixam de ver e os ouvidos de ouvir? Sócrates lembra ainda dos recursos da memória.
                            1. Teeteto e Sócrates concluem que o conhecimento não é idêntico a sensação.
                              1. 3. Teeteto declara conhecimento como opinião verdadeira (alethès dóxa).
                                1. Aqui Teeteto considera como o conjunto de opiniões que parecem válidas, até que surja outra de maior validade.
                                  1. Sócrates questiona agora a opinião falsa: sabendo que há a opinião verdadeira e a falsa, o portador da opinião falsa que desconhece a opinião verdadeira, tem por verdadeira a falsa.
                                    1. 4. Teeteto declara conhecimento como opinião verdadeira acompanhada de raciocínio (razão, logos).
                                      1. E que somente a opinião verdadeira é individual; a acompanhada por razão passa a ser coletiva.
                                        1. Sócrates e Teeteto acordam que o conhecimento é a opinião verdadeira aliada a razão/explicação. A explicação é a caraterística que difere a coisa das outras todas. Diz-se daí o conhecimento do objeto
                                          1. No fim, ambos que essa proposição também não se sustenta. Sócrates vai embora prometendo a Teodoro e Teeteto uma nova reunião para continuarem o assunto.
          2. Os gregos admitiam a existência da alma (psyque) e era nela que se ocorria a racionalidade.
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