EM 1791, escravos,
mulatos e ex escravos se
uniram à fim de lutar
contra o domínio
exercido pelos brancos e
conquistarem a
independência.
Foram liderados por
Toussaint Louverture.
Queria acabar com
os brancos.
O Haiti era uma das colonias mais
bem sucedidas da América.
Era o maior produtor e exportador de açúcar do
mundo (produzia 40% do açúcar mundial), além
de fornecer 50% do café consumido na Europa.
A religião oficial era o catolicismo, mas entre os negros e parte dos
mulatos havia uma forte presença dos cultos africanos politeístas e
animistas que originaram o vodu.
Era responsável por 35% do comércio internacional da
França, sendo uma das principais fontes de acumulação de
capital da burguesia mercantil francesa.
3. Alguns dos principais momentos da
Revolução Haitiana
Agosto 1791. Início da
insurreição dos escravos
negros contra seus senhores.
1792-1794. Governo de Sonthonax.
Em 1792, o governo revolucionário
francês, cada vez mais radicalizado
enviou o Comissário Léger Sonthonax,
um jacobino, para assumir o governo
de Saint Domingue.
1793-1795. Intervenção da Espanha. Em março de 1793, a Espanha, que
dominava a parte oriental da ilha de Hispaniola , invadiu Saint
Domingue, com apoio dos brancos e ocupou o norte da colônia.
1793-1794. Abolição da escravidão. Buscando aliados para enfrentar os espanhóis e os
monarquistas, Sonthonax decretou a abolição da escravidão.
O país que hoje conhecemos como
Haiti, era, na verdade, uma colônia
pertencente a França.
o Haiti, ainda sob o comando de Louverture, decidiu intervir na
mobilização de liberdade dos escravos da ilha colonizada pelos
espanhóis, no ano de 1801.
O Haiti foi a segunda nação do hemisfério
ocidental a se tornar independente.
Toussaint de L'Ouverture, chefe
da revolução, foi um daqueles
grandes líderes que só aparecem
de séculos em séculos.
Foi morto à traição, pois
não conseguiam
derrotá-lo no campo de
batalha.
Infelizmente, depois de sua morte, as
coisas saíram do controle, houve
massacres indiscriminados e destruição
extensiva de propriedades - justamente
os engenhos de açúcar que, por um
lado, simbolizavam a escravidão mas,
por outro, representavam a riqueza do
Haiti.
O país mergulhou no caos e na
pobreza e, hoje, duzentos anos
depois, continua pobre e instável.