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O processo de combustão exige a presença de um combustível e de um comburente. Os combustíveis podem ser classificados convenientemente em: 1 – sólidos. Ex.: carvão 2 – líquidos. Ex.: hidrocarbonetos (CxHy) e os álcoois (CxHyOz), onde os índices x, y e z podem ter muitos valores diferentes. 3 – gasosos. Ex.: gás natural O comburente é o elemento que reage com o combustível para provocar a combustão. No nosso processo, o comburente será o oxigênio (O2). O ar atmosférico tem a composição volumétrica de 20,99% de oxigênio, 78,03% de nitrogênio (N2), um pouco menos de 1% de argônio, com pequenas quantidades de diversos gases inertes como o vapor de água, o dióxido de carbono, o hélio, o hidrogênio e neônio. Na maioria dos cálculos de engenharia química, é em geral suficientemente exato incluir todos os gases inertes no nitrogênio e usar a composição 21% de oxigênio e 79% de nitrogênio.
O ar atmosférico será então o nosso fornecedor de oxigênio para o processo de combustão. O resultado dessa queima, além da energia liberada que nos interessa temos:
Para simplificar o nosso estudo, tomaremos como exemplo o metano (CH4) por ser um combustível de fórmula química simples. Deste modo:
Entretanto, como dissemos anteriormente, ao admitirmos oxigênio, admitiremos também o nitrogênio na proporção de 79/21 ou 3,76/1, o que nos possibilita reescrever a equação anterior:
Nestas condições, onde as proporções entre os reagentes são exatamente as que fazem o número de moléculas do oxidante suficiente para provocar a reação completa até as formas moleculares estáveis dos produtos, diz-se que as proporções são estequiométricas.
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