ÍNDIA

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PAÍS PERTENCENTE AO BRICS E APONTADO COMO POTENCIA MUNDIA A PARTIR DE 2030!
Professora Fabiane
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Professora Fabiane
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A Índia é uma vasta península situada no sul da Ásia. A península é chamada de Decã ou subcontinente indiano.O país situa-se entre o Oceano Índico e a Cordilheira do Himalaia, tendo ao norte a China, o Butão e o Nepal, ao sul o Oceano Índico, a leste o Golfo de Bengala e a oeste o mar da Árabia.

No interior do território indiano é possível identificar distintas condições de relevo e clima. Existem vários pontos do país que apresentam topografia acidentada, especialmente ao norte, lugar onde se estabelece a cordilheira do Himalaia, com altitudes sempre acima dos 6.000 metros. Além das montanhas, o território abriga características de relevo do tipo planalto e planície. A área do país, em sua maioria, está situada sobre o planalto do Decã, a oeste do mesmo são identificadas escarpas de altitude elevada, lugar denominado de Ghatts. As planícies se encontram entre a cordilheira do Himalaia e os planaltos e possuem terras com grande fertilidade. Na Índia é possível identificar basicamente dois tipos de climas: o seco e o chuvoso. Existem áreas, como o noroeste, nas quais os índices pluviométricos não ultrapassam os 500 mm ao ano, por outro lado, há regiões de grande umidade, provocada pelo fenômeno das monções que ocorrem na estação do verão.

POPULAÇÃOA população indiana é predominantemente agrária, grande parte tem sua produção vinculada à agricultura de subsistência, aplicando técnicas tradicionais de plantio.Considerado o segundo país do mundo em população, ou seja, um formigueiro humano, o país impressiona pela devoção de seu povo. Olha a for aí ao lado!!! São devotos que rezam antes de formar uma pirâmide humana.A característica mais marcante da população indiana é o sistema de castas!A divisão da sociedade em castas é determinada a partir da hereditariedade. As castas se definem de acordo com a posição social que determinadas famílias hindus ocupam. Fator que estabelece um tipo de “hierarquia” social marcada por privilégios e deveres. Em um primeiro momento existiam somente quatro tipos de castas na Índia, que eram: os brâmanes (composta por sacerdotes),xatrias (formada por militares), vaixias (constituída por fazendeiros e comerciantes) e a mais baixa, os sudras (pessoas que deveriam servir as castas superiores). As pessoas que não faziam parte de nenhuma das castas recebiam o nome de párias ou intocáveis. Pessoas excluídas que tinham a incumbência de realizar os mais deploráveis trabalhos, aqueles rejeitados por indivíduos que integrava alguma das castas.

Atualmente, existem cerca de 3 mil castas distintas na Índia. A proliferação do número de castas se deve, principalmente, pelo crescimento populacional e também pelo dinamismo e diversidade das atividades produtivas, promovidas pelo crescimento econômico que o país vem passando nos últimos anos. Esse sistema tem como principal característica a segregação social, determinando a função das pessoas dentro da sociedade indiana. Tal segregação resulta em desigualdade social, que é explicada pelo fato de um indivíduo não poder ascender para uma casta superior. Segundo o governo indiano, o sistema de castas não existe mais no país. Apesar do governo não admitir, a verdade é que esse sistema está presente na sociedade, interferindo diretamente na qualidade de vida da população indiana.

A ECONOMIA DA ÍNDIA A economia da Índia  é a 10º maior economia do mundo. O PIB do país, em 2007, chegou à casa dos U$800 bilhões, com um crescimento de 8% em relação ao ano anterior. A economia indiana é a 2ª que mais cresce no mundo. Contudo, a desigualdade social no país, ao invés de diminuir, aumenta cada vez mais. O PIB per capita da população indiana, em 2007, foi de U$2,700. A taxa de inflação foi de 5,9% ao ano em 2007. O principal responsável pelo crescimento econômico na Índia é o setor de serviços, embora seja o setor agrícola o responsável por 3 em cada 5 empregos no país. Contudo, o índice de desemprego na Índia foi de 7,2% em 2007. Os produtos agrícolas mais comuns são: arroz, trigo, algodão, chá, cana-de-açúcar, juta, sementes oleaginosas, especiarias, legumes e verduras. As criações de aves, cabras, ovelhas, búfalos e peixes também são bem comuns na Índia. O principal produto de mineração é o minério de ferro, embora sejam explorados também: carvão, diamante,cromita e asfalto natural. O setor industrial na Índia está cada vez mais diversificado. As áreas que mais se desenvolvem são as seguintes: aço, equipamentos e máquinas, cimento, alumínio, fertilizantes, têxteis, juta, biotecnologia, produtos químicos, softwares e medicamentos.A indústria cinematográfica da Índia merece destaque. O país é o que mais produz filmes anualmente. A indústria cinematográfica do país é chamada de Bollywood, em referência a cidade de Bombaím, (antiga Mumbai) e a Hollywood (berço da indústria cinematográfica norte-americana). O nome utilizado não faz jus a todas as produções de cinema da Índia, pois nem todos os filmes são produzidos em Bombaím. A economia da Índia passou a crescer após as reformas econômicas que ocorreram em 1991. Desde então, os níveis de pobreza, desnutrição e o analfabetismo históricos no país, estão diminuindo lentamente, embora permaneçam muito altos. Apesar do grande desenvolvimento econômico da Índia nos últimos anos, o governo continua gastando mais do que arrecada, o que aumenta a dívida externa do país. Além disso, o rápido crescimento da população resulta em maior necessidade de investimentos sociais, ambientais e econômicos por parte do governo. A Índia já pode ser considerada uma potência em sua região e é apontada como capaz de se tornar uma das grandes potências mundiais do século XXI.

Não pense que Bollywood é uma imitação grotesca da famosa Hollywood!Com parceria americana os indianos já fizeram filme de sucesso!

A BUSCA PELO DESENVOLVIMENTO A luta pelo desenvolvimento e diminuição da pobreza tem sido uma constante no país. Após a independência, em 1947, e durante a Guerra Fria, a posição de não-alinhamento da Índia direcionou suas relações ao então chamado Terceiro Mundo, em uma postura economicamente introvertida. Nas disputas pelas esferas de influência entre as superpotências, buscou tirar proveito de ambos os lados, mas o desmantelamento da URSS e o fim das tensões com os EUA forçaram a Índia a encontrar meios mais autônomos para atingir os desejados estágios superiores de desenvolvimento. Para uma síntese das questões sociais indianas pode-se observar os dados apresentados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), os quais apontam a Índia como um país de desenvolvimento médio, figurando na 126ª posição dentre os 177 países analisados. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em 2006, foi de 0,611 e sua renda per capita de $3.139 (paridade poder de compra em US$). O problema do analfabetismo começou a ser enfrentado seriamente em 1988 (quando o país contava com mais de 300 milhões de analfabetos, cerca de 40% da população à época), por meio de um programa nacional intitulado “Missão Nacional Indiana de Alfabetização”. O programa logrou alfabetizar mais de 100 milhões de indianos até 1997 e tinha por objetivo atingir a alfabetização de 80% da população até 2000 – para tanto, o programa contou com mais de 10 milhões de instrutores voluntários e centenas de organizações não-governamentais. A alfabetização de jovens de 15-35 anos de idade, assim como a alfabetização das mulheres, buscava aumentar a capacidade produtiva do país através da especialização da mão-de-obra, bem como melhorar as condições de saúde, diminuir a taxa de natalidade e aumentar a expectativa de vida. No entanto, segundo dados das Nações Unidas, no ano de 2004 o país ainda possuía apenas 61% de alfabetizados entre sua população. Quanto ao quesito saúde, destaca-se o progresso da assistência à natalidade nas últimas décadas. Em 1993, apenas 34,3% dos nascimentos recebiam assistência médica, tendo essa taxa crescido para 42,4% já em 1999. Todavia, apesar dos esforços, em 2004 menos da metade dos nascimentos receberam atendimento apropriado, refletindo uma taxa ainda considerada bastante precária. Programas educacionais têm trazido grandes avanços em áreas de pesquisa e desenvolvimento (P&D), trazendo à Índia avanços tecnológicos comparáveis e até superiores à maioria de seus vizinhos asiáticos. Empresas que há poucas décadas tinham o mercado interno garantido, e por isso não se preocupavam com a qualidade da produção, hoje buscam a melhoria da qualidade de seus produtos (aderindo, por exemplo, às certificações de qualidade de seus produtos, como a ISO, internacionalmente reconhecidas).

ÍNDIA E PAQUISTÃO DISPUTAM A REGIÃO DA CAXEMIRAA região de Caxemira - localizada em meio às altas montanhas do Himalaia - tem sido objeto de disputa entre a Índia e o Paquistão (além da China, que se apoderou de parte do território em 62). A maioria da população é de origem paquistanesa e religião muçulmana. O governo é da Índia, onde a religião predominante (85%) é hinduísta. Desde a independência, em 47, os dois países já se envolveram em três guerras, duas em disputa pela região, em 47 e 65. A situação agravou-se após 74, quando o governo de Indira Gandhi detonou a primeira bomba atômica hindu. Em 96, o partido Barathya Janata, dos fundamentalistas hindus, venceu as eleições e implantou uma política nacionalista. Os choques na fronteira ficaram mais intensos e constantes. Em maio de 98, a Índia surpreendeu o mundo realizando vários testes nucleares no deserto de Rajastão. O primeiro-ministro, AtalBihari Vajpayee, declarou que, se fosse necessário, utilizaria a bomba atômica. Em resposta, o Paquistão, apesar de pressionado pelo mundo, detonou suas primeiras bombas nucleares. O primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, afirmou que estava pronto para a luta. O Ocidente, liderado pelos EUA, decretou sanções econômicas, cortando créditos e financiamentos, para forçar os países a negociar um acordo de paz. Disponível em http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/geopolitica/india-e-paquistao-disputam-a-regiao-da-caxemira.htm

Localização e sociedade

Economia

conflitos

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