Recursos marítimos

Beschreibung

Exames Nacionais Geografia A (10º) Notiz am Recursos marítimos, erstellt von Tomás Mata am 10/06/2016.
Tomás Mata
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Potencialidades do litoral:A linha de costa portuguesa: Portugal tem uma extensa linha de costa, pelo que o mar desempenhou sempre um papel significativo na sua economia, sobretudo para as comunidades costeiras. O tipo de costa, alta ou baixa, depende das características das formações rochosas, e da intensidade da erosão marinha, A ação erosiva do mar é mais intensa sobre as arribas, conduzindo ao seu progressivo recuo. Os seus principais acidentes: A linha de costa portuguesa é bastante linear e pouco recortada. Os cabos constituem proteções naturais para a instalação de portos marítimos, protegendo-os dos ventos e das correntes marítimas superficiais. As suas potencialidades:A zona económica exclusiva (ZEE) portuguesa é a maior da união europeia e uma das maiores do mundo, o que permite a exploração de outros recursos, para além dos que já são explorados pelas atividades tradicionais.Gestão do litoral e do espaço marítimo:Problemas: A sobre-exploração dos recursos piscícolas é um dos principais problemas com que se debate o setor da pesca. A poluição das águas costeiras é outro dos problemas que afetam a nossa costa. A degradação do litoral. Possíveis soluções: A investigação no domínio da gestão dos recursos é um elemento importante para fazer a avaliação do seu estado, do impacto das tecnologias da pesca e do ordenamento da pesca litoral. A implementação de medidas de proteção das espécies, como a definição de quotas de pesca. O reforço da capacidade de vigilância da ZEE. A gestão do mar e da orla costeira. A produção de energias renováveis, a partir das ondas e das marés ou dos ventos, constitui uma das potencialidades do mar e das regiões costeiras que pode ser mais valorizada. O mar, como fonte de recursos, poderá ser mais valorizado pelo desenvolvimento de atividades turísticas e desportivas alternativas ao turismo de sol e praia. Atividade piscatória: Os condicionalismos naturais dificultam a atividade piscatória e conduziram à procura de pesqueiros externos. A frota de pesca portuguesa subdivide-se em três grandes grupos (local, costeira e de largo), dependendo do local onde opera e das características das embarcações. A redução da atividade nos pesqueiros externos tem levado à intensificação da exploração dos recursos em águas costeiras, o que leva à diminuição dos stocks. A mão de obra empregada na pesca é maioritariamente envelhecida e pouco qualificada. Os apoios comunitários no âmbito da Política Comum da Pesca têm-se revelado importantes na modernização do setor. A aquacultura, com um papel crescente no nosso país, constitui uma alternativa à pesca, pois reduz a pressão sobre os recursos piscícolas. A balança comercial da indústria dos produtos da pesca é negativa, uma vez que a produção nacional não consegue satisfazer as necessidades do mercado interno. Para aumentar a produtividade da pesca, é necessário promover o desenvolvimento do setor, pela modernização e reestruturação da frota, rejuvenescimento e qualificação dos ativos na pesca e pelo aumento e diversificação da produção aquícola.

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