Erstellt von willian reis
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De voluntário da Academia Imperial, classe de aspirante, que não tinha foro de nobreza
– uma das exigências da época – chegou às glórias do almirantado. A data de seu aniversário de nascimento foi instituída como Dia do Marinheiro
Como Capitão-de-Mar-e-Guerra, foi o primeiro ministro da Marinha brasileira, assumindo esse posto em 28 de outubro de 1822, na primeira reorganização ministerial, após a Independência.
Destacou-se na integração das províncias do Norte do Império, notadamente Bahia, Maranhão e Pará. Foi o consolidador da nossa independência política, assegurando a integridade do nosso território, o que lhe valeu o título de Marquês do Maranhão.
Destacou-se na Campanha da Independência, especialmente na integração do Pará à Independência e ao Império.
Foi Comandante em Chefe da Esquadra, quando do notável feito da Passagem do To-
nelero, em 17 de dezembro de 1851
No comando da fragata Niterói,
participou do combate de 4 de maio de 1823 e, de modo brilhante, do famoso cruzeiro realizado por aquele navio em perseguição à Esquadra lusitana que abandonou a Bahia no dia 2 de julho do mesmo ano.
Foi um dos pioneiros da consolidação da Independência, com sua ativa participação na expulsão das tropas que ocupavam o território baiano. Participou ainda, com o mesmo ardor patriótico, da Campanha Cisplatina, do Cambate Naval de Santiago, de Lara, Quilmes e Arrequi.
Como imediato da fragata Niterói, tomou parte na campanha da Independência, no combate de 4 de maio contra a Esquadra portuguesa e no cruzeiro da mencionada fragata em perseguição à Esquadra lusitana.
Ferido de morte exclamou: “Não se assus- tem, camaradas, não foi nada... Ao fogo!”.
Herói da Guerra do Paraguai, foi vencedor da Batalha Naval do Riachuelo. A importância de sua atuação nessa batalha foi reconhecida pelo governo imperial, que lhe concedeu a Ordem Imperial do Cruzeiro e o título honorífico de Barão do Amazonas.
Comandante-em-chefe das Forças Navais brasileiras na Guerra do Paraguai, a ele se devem os feitos gloriosos da Passagem de Curupaiti (15/8/1867) e Humaitá (19/2/1868) e forçamento das baterias do Tebicuari, Timbó e Angostura. Declarou em ordem do dia: “Por não ter a Esquadra mais inimigos a combater, nem fortificações nas margens do Rio Paraguai a destruir”.
Filho do Almirante Joaquim José Inácio, Visconde de Inhaúma, mereceu dos companheiros o magnífico apelido de Leão. No comando do encouraçado Tamandaré participou dos combates da Guerra do Paraguai.
Na Batalha Naval do Riachuelo, brada-lhe o inimigo: “Larga esse trapo!”. Porém ele não
consente que se consuma tão monstruosa afronta a sua Pátria; empunha sua arma e a descarrega sobre o adversário. Os para-guaios, em onda, avançam para o herói e decepam-lhe a cabeça.
Apelidado de Hércules, Destacou-se no
assalto à praça forte de Paissandu, durante a Campanha Oriental e sagrou-se herói na Batalha Naval do Riachuelo na Guerra do Paraguai. Foi condecorado com a medalha de Paissandu, pela bravura com que participou na batalha do mesmo nome.
Herói da Guerra do Paraguai, comandou o encouraçado Barroso, primeiro navio brasileiro a vencer as defesas da poderosa fortaleza de Humaitá. Promovido sucessivamente por serviços de guerra, atingiu o posto de Capitão-de-Mar-e-Guerra aos 26 anos de idade, caso único na Marinha Brasileira. Foi o único representante da Marinha, até hoje, a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.
Tomou parte na Guerra do Paraguai, sendo um dos sobreviventes do afundamento do encouraçado Rio de Janeiro, torpedeado pelos paraguaios. Foi ministro da Marinha no governo do marechal Floriano Peixoto e contra este veio a comandar a Revolta da Armada.
Como Capitão-de-Fragata, assumiu o comando da corveta Parnaíba e, nesse navio, partiu para Punta Arenas, numa viagem de estudos: deveria observar a passagem de Vênus pelo disco solar. Por solidariedade à sua classe, participou da Revolta da Esquadra e Morreu em combate durante a Revolução Federalista.
Mereceu citação especial de Tamandaré, por se haver empenhado com valor nas ações de Riachuelo, Cuevas e Mercedes. Como ministro da Marinha, no governo Rodrigues Alves, voltou as atenções governamentais e parlamentares para a Armada.
Foi o Comandante-em-Chefe da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG). Seu lema era: “Quando não se pode fazer tudo o que se deve, deve-se fazer tudo o que se pode”.
Participou das duas Grandes Guerras Mun-
diais: na primeira, a bordo do cruzador Rio Grande do Sul; na segunda, como comandante-em-Chefe da Força Naval do Nordeste. O Congresso Americano concedeu-lhe a Legião do Mérito.