A Transformação é um processo no qual o gene de interesse é sintetizado em um plasmídio e através de processos como eletroporação e choque térmicos, a bactéria tem sua membrana e parede celular rompidas e assim captam este material genético, integrando-o posteriormente ao seu genoma. Esse processo utiliza-se das competências celulares, visto que nem todas as bactérias sofrem tranasformação, sendo mais comum em GRAM +.

A transdução está relacionada com a presença de vírus bacteriófagos (ou fagos, para os íntimos). Esses vírus infectam bactérias e após sofrerem a decapsidação podem explorar a maquinaria de replicação e tradução da bactéria. A tecnologia de CRISPR-Cas9 é uma metodologia amplamente utilizada em engenharia genética para a exclusão de genes e inserção de novos. O locus CRISPR no genoma de bactérias e arqueas armazenam pequenos pedaços de genoma viral que são separados regularmente por sequências palindrômicas repetitivas. A Cas9 é uma nuclease que reconhece quando bacteriófagos infectam a célula bacteriana novamente, configurando-se uma defesa genética. Assim, as regiões palindrômicas que formam grampos interagem com a Cas9 o que possibilita a deleção e inserção de genes.

A conjugação pode ser considerada um tipo de reprodução sexuada em bactérias, na qual o material genético cromossomal é transferido através de pili que se formam entre a fusão membrânica de duas bactérias.

A competência celular se refere à formação de bactérias que podem crescer em diferentes meios de cultura.

O processo de transdução generalizada é realizado por bacteriófagos no qual alguns fragmentos de DNA procarióticos são erroneamente empacotados nos revestimentos proteicos dos fagos. Após a lise da bactéria infectada, os novos bacteriófagos irão para outras células e assim transportarão o DNA da célula doadora para a célula receptora, possibilitando a recombinação genética entre estes indivíduos.