São componentes e funções principais de um sistema de serviço de saúde: infraestrutura, organização, gestão, financiamento e prestação da atenção.

Paim (2013) destacou três definições de modelos de atenção à saúde, baseadas em enfoques teórico-conceituais distintos, indo da visão mais simples à mais complexa.

O modelo sanitarista desenvolveu-se a partir das iniciativas desencadeadas com a intervenção do Estado sobre as condições de vida e saúde da população.

O objeto do modelo Sanitarista tem como pontos centrais as doenças e o doente.

São exemplos de iniciativas com base no modelo SANITARISTA: o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e a Estratégia Saúde da Família (ESF).

O modelo hegemônico de atenção à saúde no Brasil é o modelo médicoassistencial hospitalocêntrico, no entanto, esse modelo vem apresentando sinais de crise.

TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA pode ser conceituada com mudanças ocorridas no tempo nos padrões de morte, morbidade e invalidez que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas.

No Brasil, a TE tem ocorrido de acordo com o modelo experimentado pela maioria dos países desenvolvidos e mesmo por vizinhos latino-americanos como Chile, Cuba e Costa Rica.

Para o modelo de REDE DE CAUSAS, quando ocorre a doença significa uma resposta à quebra do equilíbrio do sistema.

O modelo SISTÊMICO explica os processos de adoecimento de uma forma “inorgânica”, ou seja, desconsidera a articulando das dimensões individuais e familiares, levando em conta o sistema imunológico da coletividade e as cepas circulantes na sociedade.