(UNITAU SP/2019)
A figura de Toussaint Louverture, o Espártaco Negro, domina os anos revolucionários do final do século XVIII na América, retratados pelo escritor cubano Alejo Carpentier, em seu romance "O Século das Luzes". Formidável estrategista, que soube jogar habilmente com as rivalidades entre as grandes potências – Espanha, Inglaterra e França –, Louverture consolidou seu poder e desafiou Napoleão. Capturado à traição, morre numa cela glacial nos Alpes do Jura, mas seus tenentes resistem. Os 43 mil soldados franceses, sob ordens de um cunhado de Napoleão, são dizimados pela guerrilha de ex-escravos.
CAROIT, J. M. País marcado por
golpes se rebelou contra escravidão.
Folha de S. Paulo, 01 de março
de 2004. Adaptado.
O texto acima faz referência a um célebre episódio do processo de independência das colônias na América, que marcou o imaginário dos senhores de escravos, criando o que a historiadora Celia Maria Marinho de Azevedo denominou de “medo branco”. Trata-se da
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Revolução de São Domingos, primeiro processo de independência na América após os EUA, em que Toussaint Louverture criou a única monarquia negra do continente.
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Revolução de São Domingos, primeira revolução de escravos vitoriosa na América, em que foi proclamada a independência da colônia francesa, que recebeu o nome indígena de Haiti.
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Revolução do Haiti, em que, após mais de 10 anos de guerra civil, pequenos proprietários de terras, apoiados pelos escravos, proclamam a independência em relação à Espanha.
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Revolução de Cuba, de 1768, em que proprietários de terras, escravos e negros livres lutaram pelo fim do domínio colonial espanhol e pela abolição da escravidão.