Uma vez estabelecido o diagnóstico, a determinação do prognóstico é fator de menor importância.

O reconhecimento de uma doença com base nos dados obtidos na anamnese, no exame físico e exames complementares constitui o diagnóstico clínico, sendo, na verdade, a conclusão a que o clínico chega sobre a doença do animal (p. ex., pneumonia, tétano, raiva).

A inspeção e a palpação são procedimentos diagnósticos idênticos, portanto requerem outro método que os complemente.

Auscultação é o procedimento caracterizado pela observação de sons/ruídos produzidos unicamente pelos pulmões e pelo coração.

O prognóstico consiste em descobrir a doença e suas prováveis consequências. 

Quando se espera uma evolução satisfatória da doença, diz-se que o prognóstico é favorável. Quando se prevê o término fatal ou a possibilidade de óbito, diz-se que o prognóstico é favorável ao óbito.

Para o prognóstico, é necessário levar em consideração, além da doença, algumas características pertinentes ao animal (tais como idade, raça, espécie) e não quanto as características do proprietário como poder aquisitivo (para custear as despesas do tratamento) e condições disponíveis na propriedade para a realização do tratamento.

Nos casos de curso imprevisível, diz-se que o prognóstico é duvidoso, reservado ou incerto. O prognóstico pode ser favorável/ desfavorável quanto à vida ou quanto à validez/função e à recuperação integral do paciente.

Quando existem processos inflamatórios agudos a temperatura do local palpado é aumentada, enquanto nos processos de inflamação crônica ela pode se encontrar aumentada ou menos quente que o restante do corpo. Já quando a temperatura é diminuída deve-se atentar a processos isquêmicos.

É necessário fazer uma avaliação bilateral das regiões palpadas.

O teste do Sinal de Godet é utilizado para avaliar se há presença de edemas e classificar sua consistência.

Posições antiálgicas são aquelas que o animal adota para amenizar seu grau de dor ou desconforto, tem-se como exemplo, opstótono (cabeça esticada completamente em direção ao tórax), pleurótono (cabeça esticada completamente para cima).

O diagnóstico consiste em se prever a evolução da doença e suas prováveis consequências. Deve-se considerar três aspectos: perspectiva de salvar a vida do animal, perspectiva de recuperação ou cura e manter a capacidade funcional dos órgãos.

Os primeiros sinais vitais a serem avaliados no exame físico são a frequência cardíaca e respiratória. 

Diagnóstico terapêutico utiliza a prática do veterinário em dar um diagnóstico descartando exames complementares, já que os sinais clínicos manifestados pelo paciente são rotineiros de determinada enfermidade.

Os primeiros sinais vitais a serem avaliados no exame físico são tempo de preenchimento capilar e desidratação. 

Som Timpânico: Produzem esse som órgãos preenchidos por líquido, com grandes cavidades e com as paredes semidistendidas.

Som Maciço: As regiões compactas, desprovidas completamente de ar, produzem esse som de muita ressonância, grande duração e alta intensidade, como regiões hepáticas e cardíaca.

Som Claro: se o órgão percutido contiver ar que possa se movimentar, produz um som de média intensidade, duração e ressonância, que é o som claro, o mesmo que se ouve ao percutir o pulmão sadio.

Quanto mais espessos forem os tecidos que cobrem o órgão percutido, maior será sua zona vibratória e, portanto, mais alto será o som. Se o volume vibratório do órgão for pequeno, o som será menos intenso.