Estudo baseado no texto: As ideias, concepções e teorias que sustentam a prática de qualquer professor, mesmo quando ele não tem consciência delas.

- Relação entre teoria e prática

- As concepções e teorias em educação

- O senso comum e a prática reflexiva

É correto uma vez que o aluno aprende a escrever melhor se ele mesmo organizar de forma lúdica os conteúdos de ensino.

Não é correto, uma vez que cabe ao professor criar situações que permitam aos alunos vivenciar os usos sociais que se faz da escrita dos gêneros textuais, a linguagem de vários textos comunicativos.

O professor deve usar tudo o que sabe sobre as hipóteses que as crianças constroem a respeito da escrita para poder interpretar o que o aluno escreveu, ajudá-lo a avançar.

Somente em casos específicos cabe ao professor organizar a situação de aprendizagem de forma a oferecer informação adequada.

Sua função é observar a ação das crianças e problematizar suas produções.

Não é uma situação considerada significativa, o professor permitir que o aluno se arrisque a escrever do jeito que imagina.

O professor funciona como uma espécie de diretor de cena ou de contra-regra e cabe a ele montar o andaime para apoiar a construção do aprendiz.

Usar as cartilhas frequentemente, pois nelas contém tudo que o aluno precisa aprender, alguns ajustes poderão ser feitos, desde que o professor não fuja do modelo proposto na cartilha. A ideia é fazer com que os alunos memorizem os conteúdos, e assim se sairão melhor nas avaliações escolares.

Entendendo que o conhecimento não é concebido como uma cópia do real, incorporado diretamente pelo sujeito: pressupõe uma atividade, por parte de quem aprende, que organiza e integra os novos conhecimentos aos já existentes. Isso vale tanto para o aluno quanto para o professor em processo de transformação.

A ideia predominante é que deve ser fazer com que os alunos memorizem os conteúdos, e assim se sairão melhor nas avaliações escolares.

A língua escrita não está relacionada de nenhuma forma com a fala.

Os textos são construídos sem nenhuma função com relação a essa transcrição entre língua escrita e fala.

Os textos são construídos com a função de tornar clara (segundo o que elas supõem) essa relação de transcrição.

A escrita é como espelho da língua que se fala.

Na concepção empirista o conhecimento prévio é base de aprendizagem.

A concepção empirista e a concepção construtivista dão origem a práticas pedagógicas muito diferentes.

Na concepção empirista , a aprendizagem se dá pelo acúmulo de informações e o ensino deve investir na memorização.

Para a teoria empirista, o texto cita uma metáfora dita por Paulo Freire “educação bancaria”, um ensino que se deposita na mente do aluno.

Para os empiristas a aprendizagem se da a partir de situações que leve o aprendiz, ao desafio e à reflexão.

Segundo a concepção dada por Weisz, o aprendiz é alguém que vai juntando informações, e no decorrer desse processo pode obter um "estalo", onde irá perceber o real sentido do que lhe foi transmitido podendo aprender exatamente como foi ensinado. caracterizando o aluno como uma especie de "banco", onde apenas são depositadas informação, não havendo um diálogo entre professores e alunos.

A "educação bancária" é um ensino, onde há a participação interina de todos os alunos, havendo assim trocas de informações e diálogos presentes em todas as aulas, caracterizando o processo de ensino e aprendizado eficaz .

A educação bancária caracteriza o aluno como uma especie de "banco", onde apenas são depositadas informação, não havendo um diálogo entre professores e alunos.

Criar situações que permitam aos alunos vivenciar os usos sociais que se faz da escrita, as características dos diferentes gêneros textuais, a linguagem adequada a diferentes contextos comunicativos, além do sistema pelo qual a língua é grafada, o sistema alfabeto.

Deixar que o aluno construa seu próprio conhecimento , não ensinando, informando e nem corrigindo, deixando que o mesmo faça do seu jeito.

Introduzir no cotidiano do aluno a leitura de textos, levando-o a participar de situações sociais nos quais os textos reais são utilizados, pensar sobre os usos, as características e o funcionamento da língua escrita.

O professor precisa adotar uma postura de imposição para que os alunos realizem as atividades de acordo com o planejado.

É preciso adotar o modelo construtivista, reconstruir toda sua prática reconhecendo que o conhecimento não deve ser concebível como apenas uma cópia.

As atividades desenvolvidas devem ser pensadas na aprendizagem dos alunos a partir de suas realidades, criando situações que promovam uma aprendizagem significativa através de diferentes gêneros, linguagem adequada, contextos comunicativos etc.

Deve-se seguir rigorosamente os materiais norteadores (livros e apostilas) destinados à educação, trabalhando a escrita através da transcrição de frases e palavras sem conexões.

O modo “estalo” é usado para explicar o porquê alguns alunos “aprendem” e outros não, sendo mais uma maneira de taxar os alunos como capazes e incapazes de aprender, mas os que supostamente aprenderam na realidade apenas tiveram uma facilidade maior em memorizar o que foi proposto.

O modo "estalo" O modo “estalo” supõe acumulação, onde por um método automático e de memorização o aluno é simplesmente usado como um depósito de informações, sem nem uma preocupação de entender o porquê de cada uma.

O estalo é quando o aluno consegue entender verdadeiramente tudo o que foi proposto pelo docente, onde ocorre a formação integral do educando.

O professor se baseia na ideia de que o aprendiz é um sujeito protagonista do seu próprio processo de aprendizagem,alguém que vai produzir a transformação que converte informação em conhecimento próprio.

Primeiro a criança precisa aprender a fazer barulho com a boca diante das letras para depois poder aprender a ler de verdade e a produzir sentido de textos escritos.

Num modelo empirista a informação é introjetada, ou não, porque o aprendiz tem que permanecer tranquila e com os sentidos abertos para introjetar a informação que lhe é oferecida, da maneira como é oferecida.

Na concepção empirista o sujeito de aprendizagem seria vazio na sua origem, sendo “preenchido” pelas experiências que tem com o mundo.

De acordo com a concepção construtivista o conhecimento esta “fora” do sujeito e é internalizada através dos sentidos, ativados pela ação física e perceptual, o aprendiz é alguém que vai juntando informações.

O processo de ensino da concepção empirista se caracteriza pela cópia, na escrita sobre ditado, na memorização pura e simples de curto prazo para reconhecimento da família silábica.

Segundo a concepção construtivista o professor funciona como uma espécie de diretor de cena ou contra regra, cabendo a ele montar o andaime para apoiar a construção do aprendiz.

O aprendiz é um sujeito, protagonista do seu próprio processo de aprendizagem, alguém que vai produzir a transformação que converte informação em conhecimento próprio.

A construção, pelo aprendiz, não se dá por si mesma e no vazio, mas a partir de situações nas quais ele possa agir sobre o que é objeto de seu conhecimento, pensar sobre ele, recebendo ajuda, sendo desafiado a refletir, interagindo com outras pessoas.

Uma opção é ensinar usando apenas as cartilhas, as famílias silábicas uma de cada vez para que o aluno não confunda elas. E assim, começa a inserir pequenas frases.

As cartilhas repassadas pelo governo nas escolas favorecem os alunos a serem seres pensantes, descobridores, já que tem em suas mãos uma importante ferramenta didática utilizada para a alfabetização.

A visão empirista não gera nenhuma forma de conhecimento para o aluno haja vista que o mesmo é dotado de sabedoria no que diz respeito a aprendizagem escolar.

O ensino mecânico não é algo prejudicial para o aluno, o processo de ensino acontece de forma natural e o foco principal é apenas formar cidadãos com diversas aptidões para o futuro.

O ensino para os alunos segundo Paulo Freire, não deveria ser’’ bancária’’ respeitando o lado cognitivo de cada aluno, tendo livre arbítrio de expressão e opinião no espaço escolar.

Mesclar conhecimentos acreditando que alguns se constroem outros não.

Acreditar que a escrita silábica favorece o processo de alfabetização.

Acreditar que por seus alunos serem capazes de construir o conhecimento não precisam ser ensinados.