O pensamento moral do iluminismo tem como características principal o combate ao individualismo.
O cognitivismo expressa a busca dos pensadores por um fundamento moral independente das religiões. Isso porque acreditavam que a razão era capaz de encontrar os princípios para a vida moral.
Para fundamentar o pensamento moral os filósofos iluministas apostaram em três caminhos: o racionalismo, o empirismo e o falsificacionismo.
Os iluministas que defendem a natureza humana como alicerce de seu pensamento moral, entendem que os homens possuem em sua natureza elementos que permitem identificar, o bom, o mau, o justo e o injusto.
A filosofia moral de Immanuel Kant defende que as bases para a vida moral podem ser encontradas na natureza humana.
Determinismo é a perspectiva que considera os homens possuidores do livre-arbítrio, ou seja, são os homens que determinam suas ações.
Heteronomia é a capacidade do indivíduo de escolher as normas que irá seguir, ou que se negará a seguir.
O individualismo é uma marca do pensamento iluminista, porque ao contrário das filosofias antigas e medievais, toda a reflexão começava pelo sujeito. Esse sujeito aceita ou deseja participar de uma comunidade mediante um acordo que o beneficie e o respeite.
Enquanto pensamento individualista, a filosofia moral do iluminismo será sempre um egoismo no qual os outros são desconsiderados.
O universalismo dos filósofos iluministas defendia a existência de um código moral completo, que poderia ser difundido em todos os cantos do mundo.