✔ Bio livro 1, frente 2, cap. 1: Evolução: conceitos e evidências

Adaptação Os seres vivos [blank_start]estão[blank_end] adaptados ao seu ambiente. Um ser vivo adaptado é o organismo que consegue sobreviver e se reproduzir no ambiente em que vive, assim, ele é adaptado a viver [blank_start]naquele tipo de ambiente[blank_end].

Visão: [blank_start]fixista(criacionismo)[blank_end]: os seres vivos não sofrem modificações ao longo do tempo. as espécies teriam sido criadas de uma vez só e já adaptadas ao ambiente. [blank_start]transformismo[blank_end]: baseada em fósseis, as espécies não teriam surgido ao mesmo tempo, a biodiversidade aumentou com o tempo; as características das espécies modificam-se ao longo do tempo.

[blank_start]coevolução[blank_end]: processo em que diferentes formas de vida passam por mudanças evolutivas de modo simultâneo e interdependente.

Tipos de adaptação: - [blank_start]estática[blank_end]: proposta do fixionismo - [blank_start]dinâmica[blank_end]: proposta do transformismo

Evidências [blank_start]da evolução[blank_end]: fósseis, estruturas vestigiais, distribuição geográfica, estudos comparativos de anatomia, embriologia e bioquímica.

[blank_start]Paleontologia[blank_end]: estudo dos fósseis, que são restos ou vestígios de seres vivos de épocas remotas, por exemplo, partes preservadas ou pegadas, respectivamente.

Fósseis do tipo “restos” podem ser: - partes [blank_start]duras[blank_end]: osso, dente, casco... - partes [blank_start]moles[blank_end]: músculos, nervos, vísceras... São mais difíceis de preservar, um exemplo são mamutes no gelo.

Anatomia comparada Ex.: a nadadeira de uma foca e a asa de um morcego tem uma arquitetura [blank_start]interna[blank_end] admiravelmente comparável, o que indica parentesco evolutivo, isto é, eles descendem de um ancestral comum em um processo de evolução.

Embriologia comparada Ex.: o desenvolvimento de diversos vertebrados mostra uma notável semelhança, principalmente nos [blank_start]primeiros[blank_end] estágios, isso revela parentesco evolutivo.

Estruturas vestigiais São estruturas bastante reduzidas em uma espécie e desenvolvidas em outras. Por exemplo, nos lagartos o fêmur está ligado â cintura pélvica, e nas serpentes há ossos [blank_start]correspondentes[blank_end] a esses, mas bastante [blank_start]reduzidos[blank_end] (vestigial); Isso significa que ancestrais comuns de serpentes e lagartos tinham cintura pélvica desenvolvida e, com as evoluções, a cobra ficou com apenas o vestígio. O apêndice cecal no humano é bastante [blank_start]reduzido[blank_end], sendo considerado uma estrutura vestigial.

Semelhanças bioquímicas Compara [blank_start]macromoléculas[blank_end], como proteínas e DNA, de organismos de espécies diferentes. Ex.: a análise de DNA revelou [blank_start]semelhanças[blank_end] entre o DNA humano e o do chimpanzé, o que significa que eles [blank_start]têm[blank_end] um ancestral comum recente.

Distribuição geográfica Espécies que vivem mais distantes tendem a apresentar [blank_start]menos[blank_end] semelhanças, pois as que vivem próximas se adaptam as condições específicas do local.

[blank_start]Lamarck - 1809[blank_end]: Os seres vivos tendem a um aumento de complexidade, isso é, passam de formas mais simples para mais complexas.

[blank_start]Lamarck - 1809[blank_end]: O ambiente gera a necessidade de adaptação, que gera um esforço de adaptação: o animal usa mais intensamente algumas partes do corpo, que se desenvolve; e usam menos outras, que se reduzem. É a lei do e desuso.

[blank_start]Lamarck - 1809[blank_end]: As partes do animal geram pangenes, partículas que se dirigem até as gônadas dos animais, permitindo que as mudanças sejam transmitidas a seus descendentes. É a lei dos caracteres adquiridos.

[blank_start]Lamarck - 1809[blank_end]: O tamanduá é um mamífero que se alimenta de formigas e cupins. Ele pega o alimento com sua língua longa e engole sem precisar mastigar. Seu ancestral tinha língua e dentes, mas depois de muitas gerações a língua se desenvolveu e os dentes sumiram.

[blank_start]HOJE[blank_end]: nem todas as estruturas se desenvolvem quando usadas intensamente, uma pessoa que lê muito não terá um globo ocular maior e nem visão mais aguçada por causa disso.

[blank_start]Darwin - 1859[blank_end]: Observou pássaros tentilhões em algumas ilhas e observou que os bicos eram diferentes e adaptados a diferentes tipos de alimentos. Explicou essa diversidade como modificações ocorridas a partir de um ancestral comum.

[blank_start]Darwin - 1859[blank_end]: Observou animais domésticos e viu que o homem selecionava, nas ninhadas, os animais com características específicas e colocavam eles para cruzar com outros com a mesma característica. Esse processo era repetido por diversas gerações, até gerar novas linhagens que atendiam a uma necessidade específica do humano. É a seleção artificial.

[blank_start]Darwin - 1859[blank_end]: Influenciado pela ideia populacional de Malthus, ele concluiu que todos os seres teriam potencial para crescer exponencialmente, mas não há recursos para todos, e há uma grande luta pela sobrevivência; e quem sobrevive são os organismos mais adaptados aquele ambiente, assim, analogamente a forma que o homem escolhe a característica do animal doméstico, o ambiente promove a "escolha" dos mais adaptados. É a seleção natural.

[blank_start]Darwin - 1859[blank_end]: A variabilidade dos seres é submetida à seleção natural e os mais adaptados predominam no ambiente.

[blank_start]Darwin - 1859[blank_end]: A rapidez, força, sentidos aguçados e coloração semelhante a tonalidade marrom da savana africana fez desse tipo de leão o predominante, isto é, mais adaptado; pois essas características lhe permitem boas caçadas essencial para a sobrevivência, possibilitando a reprodução.

[blank_start]Darwin - 1859[blank_end]: Os indivíduos adaptados apresentam maior probabilidade de sobrevivência, tendem a viver mais e deixar mais descendentes, mantendo suas características nas próximas gerações.

[blank_start]Darwin - 1859[blank_end]: Os indivíduos que conseguem acasalar também exibem caraterísticas que permitem atrais parceiros sexuais, como cores e comportamento apropriado. É a seleção sexual.

[blank_start]Darwin - 1859[blank_end]: A variabilidade é submetida à seleção natural e passam a predominar os mais adaptados.

Adaptação: - [blank_start]ativa[blank_end]: o ambiente gera necessidade de adaptação, que gera um esforço para mudar. Lamarck - [blank_start]passiva[blank_end]: a adaptação não é produto do esforço dos seres, é o ambiente que seleciona os mais adaptados. Darwin

Frase: [blank_start]Lamarckista[blank_end]: o beija-flor tem um bico longo para alcançar o néctar no fundo das flores. [blank_start]Darwinista[blank_end]: o beija-flor alcança o néctar no fundo das flores porque tem um bico longo.

- Tipos de seleção natural: Suponha uma espécie de búfalo com variedade em comprimentos de corno, tendo o curto, médio e longo. Em algum momento ter um deles pode ser mais vantajoso. Seleção [blank_start]estabilizadora[blank_end]: há a seleção natural e predomina o tipo médio. Seleção [blank_start]direcional[blank_end] há a seleção natural e predomina o tipo longo ou curto (um dos extremos). Seleção [blank_start]disruptiva[blank_end]: há a seleção natural e predomina os tipos longo e curto (os dois extremos).

Relacione:

- Darwin morreu em 1882 sem conseguir elaborar uma explicação satisfatória para a variabilidade dos seres vivos. Só foi comprovado com o auxílio da genética depois de [blank_start]1900[blank_end].

teoria sintética da evolução: [blank_start]mutações e recombinação gênica[blank_end] gera(am) variabilidade da espécie; [blank_start]seleção natural[blank_end] permite(em) a sobrevivência dos mais [blank_start]adaptados[blank_end]. Se os recursos fossem [blank_start]ilimitados[blank_end], todas as variabilidades poderiam sobreviver, mas não são, e elas competem entre si.

[blank_start]Neodarwinismo[blank_end]/teoria sintética da evolução: evolução + genética

Teoria sintética da evolução: Formas de gerar variabilidade: formação de gametas por [blank_start]meiose[blank_end], [blank_start]fecundação[blank_end] e [blank_start]mutações[blank_end].

Teoria sintética da evolução: Mutações ocorrem [blank_start]aleatoriamente[blank_end] e pela seleção [blank_start]natural[blank_end] as mutações favoráveis são preservadas na população.

Teoria sintética da evolução: O DDT foi um inseticida amplamente utilizado, mas, com o tempo, deixou de ter a mesma eficiência, pois variedades [blank_start]resistentes[blank_end] a ele sobreviveram e se multiplicaram [blank_start]sem[blank_end] a concorrência dos [blank_start]sensíveis[blank_end] (afetados), que morriam; assim, os [blank_start]resistentes[blank_end] predominaram na população. No caso, o [blank_start]DDT[blank_end] é o agente de seleção natural e os [blank_start]resistentes[blank_end] são os mais adaptados.

Teoria sintética da evolução: [blank_start]Analogamente[blank_end] ao DDT, antibióticos selecionam bactérias resistentes, matando as mais sensíveis e permitindo que a resistente predomine.

Teoria sintética da evolução: Se, hipoteticamente, uma floresta tem muitas árvores com líquens em seu tronco, deixando-os claros, a variedade de mariposas [blank_start]claras[blank_end] predominará, pois as [blank_start]escuras[blank_end] ficaram em evidência quando pousarem no tronco claro, o que facilitará que os predadores as enxerguem. Caso uma indústria se instale por perto e libere fuligem no ar escurecendo os troncos, a predominância inverte. Obs.: foi dito hipotético, pois essa experiência perdeu sua credibilidade pois não foi feita com rigor científico necessário.

Com a morte dos organismos sensíveis, os resistentes ficam com [blank_start]maior[blank_end] disponibilidade de recursos ambientais, o que lhes confere [blank_start]maior[blank_end] taxa de sobrevivência e reprodução.