PEB

Durante o Segundo Governo Vargas, Brasil e EUA construíram uma comissão técnica destinada a estudar a situação econômica do país, bem como fazer sugestões objetivando seu desenvolvimento: a missão Abbink.

Dutra foi o primeiro presidente a fazer uma visita oficial em maio de 1949, retribuindo visita do presidente Truman ao Brasil, em 1947.

O Tratado Interamericano de Assistência Recíproca - TIAR, assinado no Rio de Janeiro durante o Governo Vargas, previa mecanismos de manutenção da paz e segurança no hemisfério e se submetia a ONU.

O restabelecimento das relações diplomáticas com a URSS se deu durante a Política Externa Independente, no Governo Jânio Quadros e do chanceler Afonso Arinos.

Em decorrência do movimento militar comunista contra o Governo Nacionalista chefiado pelo marechal Chang Kai-Chek, o governo brasileiro fechou a embaixada na China e o consulado em Xangai. A orientação do Brasil, à época do presidente Dutra e do chanceler Raul Fernandes, era de acompanhamento do voto dos EUA na ONU.

Com a eleição de Eisenhower (1953-1961) e a volta dos republicanos ao Executivo, a Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, ganhou maior solidez.

Durante o Segundo Governo Vargas/Truman, por iniciativa do governo norte-americano, no contexto da guerra da Coreia, foi assinado em março de 1952 um “acordo de assistência militar recíproca”, visando a defesa do Ocidente. Eles ficariam, na hipótese da agressão externa, com o controle do fornecimento de armas, financiamento e treinamento para os países situados na área considerada. A contrapartida eram o fornecimento de matérias-primas.

O segundo governo Vargas atendeu à requisição de tropas brasileiras feita pela Secretária-Geral da ONU, em junho de 1951 em consonância com a posição favorável de João Neves da Fontoura, ministro das Relações Exteriores.

Como resposta à OPA do Governo JK/Eisenhower, todavia, costumava-se apontar o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD como único resultado concreto. Mas a Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) e a Aliança para o Progresso do presidente Kennedy foram relacionadas à proposta brasileira.

O Presidente Juscelino Kubitschek, durante o seu governo, rompeu com o FMI em junho de 1959. Não obstante, obteve um empréstimo de 47,7 milhões de dólares em 1961, último ano do seu governo.

Em 1960, foram estabelecidas relações diplomáticas com a República da Coréia e com o Ceilão, e criadas as respectivas embaixadas em Seul e Colombo, cumulativas, a princípio, com as de Tóquio e Nova Delhi. A política exterior de JK assumiu uma atitude de veemente condenação do colonialismo.

O Brasil fez o envio do chamado Batalhão Suez, participação brasileira na Força Expedicionária das Nações Unidas para atuar na faixa de Gaza, em 1956.