Portugal : Estado Novo

Beschreibung

História Karteikarten am Portugal : Estado Novo, erstellt von TrainerVick am 30/11/2014.
TrainerVick
Karteikarten von TrainerVick, aktualisiert more than 1 year ago
TrainerVick
Erstellt von TrainerVick vor fast 10 Jahre
70
3

Zusammenfassung der Ressource

Frage Antworten
PORTUGAL : ESTADO NOVO Antecedentes : Período conturbado por problemas políticos, económicos e sociais
Dificuldades económicas da guerra, falta de bens essenciais, fome e miséria, instabilidade política, descontentamento social com a 1ª República que não resolve os problemas Derrubar da 1ª República em 28 de Maio de 1926
Golpe de estado militar pelo General Gomes da Costa Ditadura Militar que dura até o Estado Novo em 1933
O Estado Novo é um regime fascista introduzido em Portugal por António Salazar que vai durar até a Revolução dos Cravos em 1974 Estado Forte, com supremacia sobre os direitos individuais.
Antiliberal, anti-parlamentar, anti-socialista, anti-comunista, antidemocrático, totalitário, ditatorial, autoritário e nacionalista Anteriormente... Em 28, Salazar entrava como Ministro das Finanças com a condição de poder controlar as finanças dos outros ministros
Consegue um saldo positivo para o orçamento do Estado, sendo atribuído-lhe de "milagre económico" O projecto político de Salazar começa só em 33 e caracteriza-se por diversos aspectos >>>
Defendia um Estado Forte, opositor do pluripartidarismo, da democracia liberal e recusava as liberdades individuais e a soberania popular Negava também o marxismo, a luta de classes. O interesse de todos sobrepunha-se ao interesse individual
Os opositores eram perseguidos e encerrados em prisões. Havia censura e Polícias Políticas na sua política de repressão Culto ao chefe, Salazar, o "Salvador da Pátria", cuja propaganda e o ensino incentivavam
Conservador, este governo procurou recuperar os valores de "Deus, Pátria, Família" e incentivar a cultura portuguesa, dando assim importância à ruralidade e rebaixando a sociedade industrializada, reduzindo o papel da mulher e dando importância à Igreja Isto era feito através do Enquadramento das Massas dos Totalitarismos - Mocidade Portuguesa e Milícias; Da propaganda, do ensino, a destacar o carácter nacionalista, a destacar também os herois do passado,
Portugal era também considerado de alguma forma "superior" às suas colónias, e delas utilizava, seguindo os parâmetros definidos pelo Pacto Colonial (1930) Como era necessário um fortalecimento da Nação, era também necessário que ela fosse uma unidade
Neste conceito, apareceu o Corporativismo. Que juntava trabalhadores e seus patrões em organismos que decidiam as coisas em conjunto, de acordo com as necessidades do Estado e em pró do bem comum Carácter Intervencionista >>> tornou-se obrigatório para superar a crise económica, bem como para Salazar ascender como Chefe de todo o Estado
Havia uma supremacia do poder executivo (que agora estava nas mãos do Chefe de Estado - o próprio António Oliveira Salazar) Para este Chefe, a estabilidade financeira era prioridade. O Estado Novo apostou num novo modelo económico intervencionista e autárquico
Agricultura : (Portugal era maioritariamente rural, mas poucas medidas foram tomadas neste meio, na verdade, podemos destacar a construção de barragens pra melhor irrigação do solo) Salazar queria isolar a agricultura portuguesa, no sentido de que o país produziria para o seu sustento, sem precisar de comprar nada ao estrangeiro. Indústria : não era prioridade. O Governo apenas controlou a produção e o número de fábricas existente, tentando controlar também os preços, sendo um travão à livre concorrência.
Procurava-se evitar : a superprodução, o desemprego, a queda dos preços e a agitação social. Além disso, o operariado não devia pedir por mais direitos, daí a extinção dos sindicatos e a criação das corporações, que trabalham sob a visão do que o Estado queria Toda esta repressão acabou por ser um atraso tecnológico e para a modernização do país, não só à nível industrial, como por exemplo no ensino universitário, altamente controlado pelo Estado que tinha medo de conspirações (por estas estarem cheias de pessoas com mais estudo, difíceis de serem controladas)
No combate ao desemprego e na modernização (apenas) das infra-estruturas do país, a intervenção do Estado fez-se sentir através de Obras Públicas >>> Pontes, barragens, edifícios públicos como escolas e hospitais, expansão da rede telefónica, alargamento dos portos e das redes de transporte em si (expansão das redes de estradas) e expansão da eletrificação
Como visto antes, a cultura portuguesa em Salazar era imprescindível No Projecto Cultural do Regime, a cultura era ferramenta estatal por meio, principalmente, da propaganda. O Estado Novo compreendeu uma necessidade de produção cultural submetida ao regime, coisa que ficou à cargo do Secretariado de Propaganda Nacional, cuja direcção estava nas mãos de António Ferro
Por meio da manipulação, o Estado Novo concebeu um projecto que vai instrumentalizar os artistas para a propaganda do seu ideal. A este projecto chamou-se "Política de Espírito" Foi o meio encontrado para colocar o regime na media, em que era apresentada uma atmosfera saudável à imposição dos valores nacionalistas e patrióticos
Tudo servia para divulgar a cultura portuguesa e engrandecê-la (festas populares, restauração dos monumentos, peças de teatro, cinema, etc) e para propagar a confiança no regime As escolas foram de suma importância neste papel, sendo que desde pequenos, as crianças portuguesas eram enquadradas em movimentos e liam livros que continham propaganda política. Além de que aprendiam desde cedo os ideais do regime, principalmente, e este era imprescindível, o culto ao líder.
Zusammenfassung anzeigen Zusammenfassung ausblenden

ähnlicher Inhalt

Períodos da História do Brasil
GoConqr suporte .
Projeto Med 2015: História e Geografia
elisacoltro
Iluminismo
Priscila Reinaldo
História do Brasil - Período Colonial
alessandra
A CIVILIZAÇÃO ROMANA
Lucas Villar
Hebreus, Fenícios e Persas
Júlia Flores
Mercantilismo
Professor Junior
Brasil: Primeiro Reinado e Período Regencial
Professor Junior
SEGUNDO REINADO
Lucas Villar
Feudalismo
Malu Miralha
República Velha
Vitor Gomes