Erstellt von TAILANE VIEIRA DA SILVA
vor mehr als 3 Jahre
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Frage | Antworten |
CME RDC 15/2012 | Classificação e processamento dos artigos utilizados nos serviços de saúde e Central de Material e Esterilização. |
RDC 15/2012 É DIVIDIDO EM: | *Objetivo; *Abrangência; *Boas práticas para o PPS; *Condições Organizacionais; *Recursos Humanos; *Segurança e Saúde no Trabalho; *Atribuições do responsável técnico; *Equipamentos; *Infraestrutura; *Recepção e Limpeza; *Inspeção, Preparo E Acondicionamento; *Desinfecção Química; *Esterilização; *Monitoramento do Processo de Esterilização; *Armazenamento Transporte; *Gerenciamento de Resíduos. |
*OBJETIVO | ESTABELECER OS REQUISITOS DE BOAS PRÁTICAS PARA O FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇÕS QUE REALIZAM O PRECESSAMENTO DE PRODUTOS PARA A SAÚDE, VISANDO A SEGURANÇA DOS PACIENTES E PROFISSIONAIS. |
ABRANGÊNCIA | serviços de saúde públicos e privados, civis e militares, e às empresas processadoras envolvidas no processamento de produtos para saúde. |
Excluem-se do escopo desse regulamento | #consultórios odontológicos; #consultórios individualizados e não vinculados a serviços de saúde; #unidades de processamento de endoscópios; #serviços de terapia renal substitutiva; #serviços de assistência veterinária. |
CME | unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde; |
ARTIGOS CRITICOS | São produtos para a saúde utilizados em procedimentos invasivos com penetração de pele e mucosas adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema vascular, incluindo também todos os produtos para saúde que estejam diretamente conectados com esses sistemas. Ex. agulhas, materiais cirúrgicos, cateteres cardíacos |
ARTIGOS SEMICRITICOS | Produtos que entram em contato com pele não íntegra ou mucosas íntegras colonizadas. Ex. circuitos de terapia respiratória, endoscópios, tubos endotraqueais. |
ARTIGOS NÃO CRITICOS | Produtos que entram em contato com pele íntegra ou não entram em contato com o paciente Ex: Materiais usado para higienização, termômetro, esfigmomanômetro, oxímetro de pulso, comadre, papagaio, entre outros. |
CME Classe I | Realiza o processamento de produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, passíveis de processamento. |
CME Classe II | Realiza o processamento de produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não complexa, passíveis de processamento. |
Produto para saúde de conformação não complexa | produtos para saúde cujas superfícies internas e externas podem ser atingidas por escovação durante o processo de limpeza e tenham diâmetros superiores a cinco milímetros nas estruturas tubulares. |
Produto para saúde crítico de conformação complexa | produtos para saúde que possuam lúmem inferior a cinco milímetros ou com fundo cego, espaços internos inacessíveis para a fricção direta, reentrâncias ou válvulas |
Processamento de produto para saúde envolve um Conjunto de ações relacionadas à: | *Pré-limpeza, recepção e limpeza; *secagem, avaliação da integridade e funcionalidade; *preparo; *desinfecção ou esterilização; *armazenamento e distribuição. |
PROCESSAMENTO | Artigos críticos; Artigos semicríticos; Artigos semicríticos utilizados na assistência ventilatória anestesia e inaloterapia; Artigos não críticos. |
PROCESSAMENTO DE ARTIGOS CRÍTICOS | Submetidos ao processo de esterilização, após a limpeza e demais etapas do processo. |
PROCESSAMENTO DE ARTIGOS SEMICRÍTICOS | Submetidos, no mínimo, ao processo de desinfecção de alto nível, após a limpeza. |
PROCESSAMENTO DE ARTIGOS SEMICRÍTICOS UTILIZADOS NA ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA, ANESTÉSICA E INALOTERAPIA. | Devem ser submetidos à limpeza e, no mínimo, à desinfecção de nível intermediário, ou por processo físico de termodesinfecção, antes da utilização em outro paciente. Produtos para saúde utilizados na assistência ventilatória e inaloterapia, não poderão UTILIZAR SOLUÇÃO química líquida com aldeídos. |
PROCESSAMENTO DE ARTIGOS NÃO CRÍTICOS | No mínimo, ao processo de limpeza. |
Desinfecção de alto nível | ° Não elimina um elevado número de esporos • Elimina microbactérias. |
Desinfecção de nível intermediário | • Não elimina esporos • Elimina microrganismos patogênicos na forma vegetativa, microbactérias, a maioria dos vírus e dos fungos. |
Capacitação profissionais do CME | |
Segurança e Saúde no Trabalho | |
Qualificação dos equipamentos limpeza automatizada e na esterilização | ° Realizado com periodicidade mínima anual; ° se usar cargas superiores a utilizada na qualificação deve ser refeita; ° processo requalificado se mudança de local de instalação, mau funcionamento, reparos em partes ou suspeita de falhas no processo de esterilização. |
O CME Classe I deve possuir, minimamente, os seguintes ambientes: | I - Área de recepção e limpeza (setor sujo); II - Área de preparo e esterilização (setor limpo); III - Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo); IV - Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo); e V - Área de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo). |
O CME Classe II e a empresa processadora devem possuir, minimamente, os seguintes ambientes: | I - Sala de recepção e limpeza (setor sujo); II - Sala de preparo e esterilização (setor limpo); III - Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo); IV - Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo); e V - Sala de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo). |
O que deve possuir o CME Classe I? | deve possuir, no mínimo, barreira técnica entre o setor sujo e os setores limpos. |
Barreira técnica | conjunto de medidas comportamentais dos profissionais de saúde visando à prevenção de contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o ambiente limpo, na ausência de barreiras físicas; |
Que barreira é obrigatória na CME classe II? | Para o CME Classe II e empresa processadora, é obrigatória a separação física (PAREDES) da área de recepção e limpeza dos produtos para saúde das demais áreas |
Requisitos de climatização da sala de limpeza do CME: | I - Manter temperatura ambiente entre 18º e 22º C; II - Garantir vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2; III - Manter um diferencial de pressão negativo com pressão diferencial mínima de 2,5 Pa; e IV - Prover exaustão forçada de todo ar da sala com descarga para o exterior da edificação. O ar de reposição pode ser proveniente dos ambientes vizinhos. |
A sala de preparo e esterilização do CME Classe II e da empresa processadora devem dispor de: | I - Equipamento para transporte com rodízio, em quantitativo de acordo com o volume de trabalho; II - Secadora de produtos para saúde e pistolas de ar comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado, seco e isento de óleo; III - Seladoras de embalagens; e IV -Estações de trabalho e cadeiras ou bancos ergonômicos com altura regulável. |
Métodos de esterilização | • físicos(calor); • físico-químicos gasosos (óxido de etileno, vapor a baixa temperatura de formaldeído e vapor/plasma de peróxido de hidrogênio). •Processos industriais: cobalto 60 |
O sistema de climatização da sala de preparo e esterilização do CME Classe II e da empresa processadora DEVE ? | ° Manter temperatura ambiente entre 20 e 24º; ° Garantir vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2; ° Manter um diferencial de pressão positivo entre os ambientes adjacentes, com pressão diferencial mínima de 2,5 Pa. |
O que deve conter a sala de desinfecção química? | deve conter bancada com uma cuba para limpeza e uma cuba para enxágue com profundidade e dimensionamento que permitam a imersão completa do produto ou equipamento, mantendo distanciamento mínimo entre as cubas de forma a não permitir a transferência acidental de líquidos. |
Requisitos da área de armazenamento e distribuição – CME Classe II e empresa processadora (Art. 59 -61) | *Dimensionada de acordo com o quantitativo dos produtos e mobiliário centralizado em local exclusivo e de acesso restrito, não podendo ocorrer em área de circulação, mesmo que temporariamente. * prateleiras devem ser constituídas de material não poroso, resistente à limpeza úmida e ao uso de produtos saneantes. |
Processos de Limpeza dos produtos para saúde | ° Na limpeza manual, a fricção deve ser realizada com acessórios não abrasivos e que não liberem partículas. ° No CME Classe II + empresa processadora a limpeza de produtos para saúde com conformações complexas limpeza manual + limpeza automatizada em lavadora ultrassônica |
Qualidade da água | Deve atender aos padrões de potabilidade definidos em normatização específica. O enxágue final em cirurgias de implantes ortopédicos, oftalmológicos, cirurgias cardíacas e neurológicas deve ser realizado com água purificada. |
Secagem dos produtos | O CME Classe II e a empresa processadora devem utilizar pistola de água sob pressão para limpeza manual de produtos com lúmen e ar comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado, seco e isento de óleo para secagem dos produtos. O CME Classe I deve dispor de ar comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado, seco e isento de óleo para secagem dos produtos. |
Monitorização da qualidade da água | * periodicidade definida em protocolo; * mensuração da dureza da água; *ph, íons cloreto, cobre, ferro, manganês; *carga microbiana nos pontos de enxágue da área de limpeza |
Inspeção, Preparo e Acondicionamento | Deve fazer :* Avaliação da limpeza Manual ou automatizada; *Inspeção visual com lente de aumento de 8X; *Se necessário faz testes químicos. |
Embalagens proibidas no CME | * papel kraft; *papel toalha; *papel manilha; *papel jornal; *lâminas de alumínio; *envelope de plástico transparente não destinadas ao uso em equipamentos de esterilização. |
Embalagem de algodão deve ter: | *plano contendo critérios de aquisição e substituição do arsenal; *manter os registros das movimentação; *Não permitir o uso de embalagens de tecido de algodão reparadas com remendos ou cerzidas. |
O que deve ter na Identificação da embalagem? | I - nome do produto; II - número do lote; III - data da esterilização; IV - data limite de uso; V - método de esterilização; VI - nome do responsável pelo preparo. |
Desinfecção química | deve ter: * Sala exclusiva; *enxágue dos produtos para saúde deve ser realizado com água que atenda aos padrões de potabilidade; *transporte de produtos para saúde submetidos à desinfecção de alto nível deve ser feito em embalagem fechada; * Artigo semicrítico registrar e arquivar por 5 anos |
Esterilização | Processo de destruição de todas as formas vegetativas e esporulada, fungos e vírus, mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos, sob ação de um agente esterilizante. |
O que é proibido na Esterilização? | *o o uso de autoclave gravitacional de capacidade superior a 100 litros; *Não é permitido o uso de estufas para a esterilização de produtos para saúde; |
O que é obrigatório na Esterilização? | * a realização de teste para avaliar o desempenho do sistema de remoção de ar (Bowie & Dick) da autoclave assistida por bomba de vácuo, no primeiro ciclo do dia. |
Teste de Bowie Dick | * Teste químico de classe II; * testa a eficácia do sistema de vácuo na autoclave à vácuo; * Processa-se então um ciclo a 134°C por 3,5 a 4 minutos; * Este teste deve ser realizado todos os dias, antes da primeira carga ser processada; * Se as fitas não apresentarem homogeneidade na coloração indica que ocorreu a formação de bolhas de ar e deve ser feita a revisão do equipamento. |
Testes da autoclave físicos | A monitoração física consiste em verificar, se a autoclave atinge os parâmetros físicos de tempo/ temperatura e pressão de acordo com o ciclo. |
Testes da autoclave Químicos: | Classe 1: Tiras impregnadas com tinta termoquímica que muda de coloração quando exposto a temperatura. Classe 2: teste de BOWIE & DICK ; Classe 3: controla a temperatura pré estabelecida. Classe 4: indicador controla a temperatura e o tempo necessários para o processo. Classe 5: integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor. Classe 6: emuladores - controle de todos os parâmetros críticos com intervalo de confiança maior que classe 5. |
Esterilização a vapor para uso imediato | *O ciclo de esterilização a vapor para uso imediato só pode ocorrer em caso de urgência e emergência; * Não é permitido à alteração dos parâmetros estabelecidos; *devem ser utilizados imediatamente após o processo de esterilização; *O ciclo para uso imediato deve ser monitorado por integrador ou emulador químico; * se não utilizado deve passar por todo o processo de esterilização. |
Monitoramento do Processo de Esterilização | *todas as cargas integradores químicos classe 5 ou 6; *indicadores físicos deve ser registrado a cada ciclo de esterilização; *Indicador biológico é diário, se carga com implante será em todas as cargas obrigatório uso de indicador biológico; *O processo de monitoramento deve ser registrado e arquivado. |
O que fazer com Os resíduos de indicadores biológicos utilizados como controle | * aqueles com resultados positivos devem ser submetidos a tratamento prévio antes de serem descartados; *Os com resultado negativo não precisam de tratamento prévio antes do descarte. |
Armazenamento e Transporte | * Os produtos esterilizados devem ser armazenados em local limpo e seco, sob proteção da luz solar direta e submetidos à manipulação mínima; * O transporte devem ser de uso exclusivo para este fim. |
Gerenciamento de Resíduos | * Explante deve ser submetido ao processo de limpeza, seguida de esterilização. Após o processo podem ser considerados como resíduos sem risco biológico, químico ou radiológico e devem ficar sob guarda temporária; * O material explantado poderá ser entregue ao paciente mediante solicitação formal. |
Resolução COFEN 424/2012 | Normatiza as atribuições dos profissionais de enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas processadoras de produtos para saúde como: *Planejar, coordenar, executar, supervisionar e avaliar todas as etapas; *Participar da elaboração do (POP); *Participar da elaboração de sistema de registro (manual ou informatizado; *Propor e utilizar indicadores de controle de qualidade; entre outros . |
Resolução 543/2017 Dimensionamento do CME | * fundamentar-se na produção da unidade, multiplicada pelo tempo padrão das atividades realizadas, nas diferentes áreas; *Para ENFERMEIROS deve ter o mínimo de um enfermeiro em todos os turnos de funcionamento do setor, além do enfermeiro responsável pela unidade. |
Considerações SOBECC e ANVISA | CME classe I – consultórios e Unidades Básicas de Saúde. • CME classe II – separar fisicamente as áreas sujas e limpas, possuir lavadora ultrassônica com conector para canulados de fluxo intermitente, água purificada, dentre outras. |
Recomendações SOBECC 2017 | *Água para enxague: potável; *Água para enxague de produtos críticos: mole e deionizada; * Sala de desinfecção química deve ser exclusiva; * Área de monitorização dos processos de esterilização: Dentro da área limpa; Sistema de registro de monitoramento dos dados por 5 anos; * Dinâmica e fluxo • Fluxo contínuo e unidirecional; • Evitar o cruzamento de pessoal e de material; * |
Termodesinfectora – limpeza automatizada | *Removem a sujidade pela ação da água em spray e solução detergente com baixa produção de espumas com bicos rotativos. * Etapas: 1. pré-lavagem com água fria; 2. ciclo de lavagem e enxágue; 3. desinfecção térmica (T=80°C e 10 minutos); 4. enxágue final - água mole deionizada ou água purificada por osmose reversa e secagem parcial com jatos de ar quente. |
Lavadoras ultrassônicas | Ação por onda sonora entre 20 a 120Hz e se propagam em meio líquido, geram bolhas pequenas que se rompem no material e agem por vácuo que remove a sujidade aderida, esse fenômeno é chamado de cavitação ou vacuolização. • Ideal para material com conformação complexa e com lumens (5mm ou 15Fr). • Não sobrecarregar o cesto com excesso de material • Contraindicação: limpeza de ótica. • Testes para verificar hemoglobina nos equipamentos. |
Detergentes | • Removem a sujeita por meio da surfactante que reduz a tensão superficial da água e facilita a remoção de sujidade. • Tipos de detergentes: alcalinos ou ácidos / com enzimas ou sem enzimas. • Enzimático: facilita a quebra da matéria orgânica pelas enzimas. São proteínas que agem como catalizadores, agem sobre o sangue, pus, saliva. • Enzimas lipolítica (lipase),glicolítica (amilase), proteolítica (protease). • Detergentes enzimáticos são classe 2 de risco pela ANVISA, devem atender as exigências da RDC 55/2012. |
Desinfecção- SOBECC-2017 | *Alto nível: atravessa a parede dos esporos. Ex. Aldeído, ácido peracético e o peróxido de hidrogênio. *Nível intermediário: não destrói esporos, mas destrói microbacterias, que tem alto teor de material lipídico. Ex. soluções cloradas, fenóis e o álcool etílico e isopropílico. *Baixo nível: apenas bactérias vegetativas e vírus lipídicos. Ex. quaternário de amônia, iodo. |
Tipos de Desinfecção | • Física: ação térmica: pasteurização e termodesinfecção. • Química: desinfetantes químicos. Ex. aldeídos, ácido peracético, solução clorada e álcool. • Físico – química: processos automatizados. |
Gluteraldeído | • Amplo espectro de ação; • Estabilidade e compatibilidade com PPS; • Não é corrosivo ao metal; • pH ácido; • Pode ser alcalinizado por uma solução alcalinizante e atinge o pH de 7,5 a 8,5 e passa a ter ação esporicida; • Modo de ação: alteração do RNA e DNA e da síntese proteica. • Vedado uso nos materiais de assistência ventilatória. • Alternativa de uso: ácido peracético, peróxido de hidrogênio e soluções cloradas. • Concentração 0,5% - 2% • Desinfecção – 30 min • Esterilização – 8 a 10 horas. * Após a desinfecção, os produtos expostos ao glutaraldeído 2% devem ser enxaguados com água estéril. |
Formaldeído | • Proibido pela ANVISA para desinfecção química; • Somente possível uso o vapor em autoclave com exaustão no final; |
Ácido peracético | • Associação de ácido acético + peróxido de hidrogênio; • Ação rápida; • Mecanismo de ação: desnaturação de proteína, destruição da parede celular, oxidação de proteínas e enzimas; • Tem ação mesmo na presença de matéria orgânica; • Uso por método manual para desinfecção, inclusive de produtos de assistência ventilatória; • Esterilização de dializadores e linhas de hemodiálise; • Baixa toxicidade, é esporicida, mesmo na presença de matéria orgânica. • Age em baixas temperaturas. * apresenta como uma de suas vantagens a não produção de resíduos nocivos; |
Peróxido de hidrogênio | • Concentração de 3 a 7,5%; • Mecanismo de ação: produz radicais livres e atacam as membranas lipídicas e o DNA. • É esporicida a 7% em 6 horas de exposição; • Usados para capilares e linhas de hemodiálise |
Soluções cloradas | • Grupo dos halogênios; • Hipoclorito de sódio – líquido, hipoclorito de cálcio- sólido; • Mecanismo de ação: oxidação de enzimas, inibe a síntese proteica, quebra do DNA. • Não agem na presença de matéria orgânica; • Ação depende da luminosidade de ambiente, frascos vedados e temperatura; • É corrosivo para metais, incompatível com detergente, ação descolorante, odor forte, irritante para mucosa do trato respiratório. • Vantagens: custo baixo e baixa toxicidade;• Superfície limpa – 0,025% por 10min e 0,5% (visando a eliminação doClostridium sp); • Inaloterapia e oxigenoterapia: 0,1% por 30 min. • Enxágue abundante para evitar toxicidade. |
Álcool - SOBECC | • Etílico e Isopropílico; • Desnaturação proteica; • Concentração de ação- 60 a 90% em água, ótima 70% • Ação em 30 segundos; • Fricção por 30 segundos; • Indicado para materiais não crítico e semicrítico e superfícies; • Cuidados no armazenamento, pois é volátil e inflamável; • Danifica equipamentos ópticos e borracha. |
Quaternário de amônia | • Remove sujidades pela ação tensoativa; • Inativa enzimas, desnatura proteína e rompe a membrana celular; • Não tem ação contra vírus não lipídico, esporos e micobactéria; • Baixa toxicidade e alta compatibilidade; • Novas gerações tem maior espectro de ação. |
Métodos de Esterilização | • Termorresistentes→ Autoclave. • Termossensíveis→ Óxido de etileno, peróxido de hidrogênio, Vapor a baixa temperatura e formaldeído |
Autoclave - SOBECC | • Carga máxima 80%; • Materiais não encostado na parede; • Produtos côncavo-convexos (bacias, cuba rim) devem ser dispostos na câmara interna em posição vertical ou emborcados. • Artigos como jarros, cálices e frascos devem ter a abertura para baixo. • Agente: calor úmido (água purificada) • Indicação: produtos termorresistentes • Ação: morte celular pela coagulação de proteínas bacterianas |
Ciclo “flash” – uso imediato | • Fases da autoclave: condicionamento, esterilização e secagem. • No ciclo flash tempo de 3 min a 134°C, reduz o tempo de secagem ou suprime, coloca apenas poucos produtos na autoclave. • Risco de queimadura da equipe, risco de contaminação no transporte. • Risco de limpeza inadequada • Não pode ser armazenado. • Documentar a necessidade do ciclo do uso imediato |
ETO – Esterilização do óxido de etileno | Gás incolor, inflamável e explosivo, carcinogênico, mutagênico, teratogênico e neurotóxico. O óxido de etileno é misturado com gases inertes, que o torna não inflamável e não-explosivo. Temperatura: 54°C Indicação: para esterilização de produtos termossensíveis. |
Esterilização por vapor a baixa temperatura e formaldeído gasoso (VBTF) | • Gás incolor, gerado pela formalina a 37% (estado líquido) ou pastilha sólida. • Duração do ciclo: aproximadamente 5 horas • Controle dos resíduos do agente esterilizante pela toxicidade. • ETO tem maior difusibilidade e penetração. • Aeração dentro da autoclave. Indicação: • esterilização de artigos críticos |
Esterilização por vapor de plasma de peróxido de hidrogênio | 1ª STERRAD 100S (1992) peróxido de hidrogênio em plasma ou vapor para esterilização. Campo eletromagnético transforma o plasma de peróxido de hidrogênio. 5 fases: • vácuo • injeção do vapor • difusão • plasma; e • ventilação. Tempo: • 28 a 72 minutos (depende do modelo e do material) Incompatível com: • celulose, líquidos e lumens de fundo cego. Compatível com: • aço, titânio, alumínio, cobre, vidro, polipropileno e PVC. |
Esterilização por radiação ionizante (Cobalto) | * materiais termossensíveis. • Mecanismo de ação: produz modificações no DNA das células, provocando lesões estruturais. • A forma mais utilizada é a radiação gama, cujo elemento mais utilizado é o cobalto 60 que possui grande poder de penetração nos materiais. Ex. seringas, agulhas hipodérmicas, luvas, fios cirúrgicos, alimentos, indústria farmacêutica na esterilização de medicamentos. |
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