SEMIOLOGIA - PROPEDÊUTICA

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FLASHCARDS PARA FIXAÇÃO DOS PRINCIPAIS CONCEITOS DE SEMIOLOGIA
Fabricia Martins. Silva
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Fabricia Martins. Silva
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SEMIOLOGIA Semiologia ou Propedêutica é a área da saúde, relacionada ao estudo dos sinais e sintomas das doenças humanas e de outros animais. A Semiologia é muito importante para o diagnóstico da maioria das enfermidades.
EXAME FÍSICO Consiste em analisar o paciente, observando sinais e sintomas clínicos, além de manobras com o intuito de diagnosticar doenças
ETAPAS DO EXAME FÍSICO (propedêutica) INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA
INSPEÇÃO A inspeção é o primeiro procedimento executado no exame físico. Essa técnica avalia cores, formas, simetria e cavidades corpóreas através de uma observação detalhada da superfície do corpo do paciente (visão e olfato).
PALPAÇÃO Na palpação, o enfermeiro utiliza as mãos para identificar o que não é visível na inspeção. É com essa técnica que se identifica massas ou nódulos ao aplicar pressão em determinadas partes do corpo do paciente. Além de massas e nódulos, é possível identificar a temperatura, umidade, textura, formas, posições de estruturas e os locais sensíveis a dor.
PERCUSSÃO Diz respeito à vibração e consequentes ondas sonoras através do batimento da superfície corporal com um dedo. O som gerado tem timbre, intensidade e tonalidade específicos. Quanto maior a densidade do órgão, menos discernível e mais breve será o som produzido.
AUSCULTA Serve para ouvir sons e detectar variações do que é considerado normal. Isso porque os sons gerados têm timbre, intensidade e tonalidade específicos (audição).
PROCESSO DE ENFERMAGEM É um método amplamente aceito e tem sido sugerido como um método científico para orientar e qualificar a assistência de enfermagem.
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM (coleta de dados) Relação escrita de informações específicas sobre o paciente, provendo dados sobre as suas necessidades ou os seus problemas como base para evolução, prescrição e avaliação da assistência de enfermagem.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM É uma frase padrão descritiva sobre o estado de saúde de um cliente utilizado pelos enfermeiros. A função do diagnóstico de enfermagem é facilitar o cuidado da enfermagem (NANDA)
PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM Diz respeito à fase do processo na qual o enfermeiro identifica as intervenções necessárias para que aquele paciente alcance resultados esperados, e é individualizado. As intervenções planejadas buscam prevenir, intervir ou resolver os problemas apontados nos diagnósticos de enfermagem (NIC).
IMPLEMENTAÇÃO É o momento de os profissionais de enfermagem colocarem em prática as ações listadas na fase do planejamento. Em outras palavras, é a assistência que será realizada. Exemplo: administração de medicamentos, realização de higiene do paciente, aferição de sinais vitais, entre outras medidas.
AVALIAÇÃO Consiste na ação de acompanhar as respostas do cliente aos cuidados prescritos, por meio de anotações nos prontuários ou nos locais próprios, da observação direta da resposta do cliente à terapia proposta, bem como do relato do cliente .
OBJETIVO SEMIOLOGIA Conhecer o impacto da doença sobre o crescimento e o desenvolvimento da criança e do adolescente; Conhecer o exame físico normal de lactentes, crianças e adolescentes, e saber detectar desvios da normalidade, fazendo correlações clínicas com as possíveis causas patológicas, com ênfase nos sistemas respiratório, circulatório, nervoso e locomotor
ANAMNESE É a base de qualquer avaliação na área da saúde. Envolve identificação, queixa principal e duração, história da doença atual, e antecedentes (perinatais, patológicos, familiares, vacinais, sociais etc.).
EXAME FÍSICO PEDIÁTRICO O exame físico pediátrico nem sempre pode ser realizado na sequência tradicional crânio-caudal. Muitas vezes, é necessário modificar a sequência para que manobras semiológicas que causam desconforto ou ansiedade, sejam realizadas somente no final do exame físico.
AVALIAÇÃO INICIAL É uma primeira avaliação, rápida e objetiva, cuja finalidade é detecção rápida de situações de emergência. A. Aparência B. Breathing ou Respiração C. Circulação
EXAME FÍSICO GERAL Envolve antropometria e inspeção geral. A inspeção geral consiste na avaliação da atividade, intensidade e características do choro, responsividade, postura, movimentação espontânea, e da fácies.
EXAME FÍSICO ESPECIAL Envolve a avaliação sistemática de todos os sistemas orgânicos. Neste texto, daremos enfoque aos sistemas respiratório, circulatório, nervoso e locomotor.
SISTEMA RESPIRATÓRIO Apresenta particularidades que a tornam especialmente suscetível ao desenvolvimento de problemas respiratórios, incluindo: língua maior, mandíbula menor, respiração nasal, formato da laringe ("funil"), musculatura menos desenvolvida, diafragma horizontal, maior frequência respiratória, e maior suscetibilidade a fadiga. O exame físico do sistema respiratório inclui inspeção, palpação, percussão e ausculta
INSPEÇÃO RESPIRATÓRIA Podemos inicialmente avaliar o formato do tórax. O tórax normal apresenta formato cilíndrico, com ligeiro achatamento no sentido anteroposterior. Na criança e, principalmente, no adolescente, o tórax pode assumir formatos anormais: pectus carinatum (peito de pombo), pectus excavatum (peito escavado), ou tórax em barril. Durante a inspeção, também podemos registrar a frequência respiratória (FR). Os problemas respiratórios normalmente são acompanhados de alterações na frequência respiratória e no padrão respiratório.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Idade Frequência respiratória (rpm) 0–28 dias 30–60 6 meses 25–40 1–3 anos 20–30 6 anos 18–25 10 anos 15–20
SINAIS DE DESCONFORTO RESPIRATÓRIO tiragem (intercostal, supraesternal, subesternal, supraclavicular), uso de musculatura acessória, e batimentos da asa do nariz. A percussão pode ser útil para o diagnóstico de pneumotórax.
AUSCULTA DO TÓRAX Deve demonstrar a presença de murmúrio vesicular bilateral e simétrico. Ruídos adventícios podem estar presentes: estridor, roncos, sibilos, estertores finos ou crepitantes, estertores médios e grossos ou bolhosos, e outros, como sopro tubário, atrito pleural etc.
PRINCIPAIS PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS Apneia Depressão respiratória Obstrução da via aérea superior Deslocamento posterior da língua Estridor Obstrução da via aérea inferior Atelectasia Edema pulmonar Pneumonia Coleções pleurais
SISTEMA CIRCULATÓRIO Durante a inspeção, podemos perceber a presença de baqueteamento digital e/ou unhas em vidro de relógio (alterações nas extremidades dos dedos decorrentes de cianose crônica), ou abaulamentos no tórax, além de observar a coloração da pele, buscando identificar cianose ou pele rendilhada (marmórea).
FREQUÊNCIA CARDÍACA Idade Frequência cardíaca (bpm) [percentil 2 – 98 (média)] Primeiro dia 93 – 154 (123) 1-6 dias 91 – 166 (126) 1-3 semanas 107 – 182 (148) 1-2 meses 121 – 179 (149) 3-5 meses 106 – 186 (141) 6-11 meses 109 – 169 (134) 1-2 anos 89 – 151 (119) 3-4 anos 73 – 137 (108) 5-11 anos 62 – 133 (95) 12-15 anos 60 – 119 (85
SISTEMA CIRCULATÓRIO (palpação) Devem ser avaliados: carotídeos, braquiais, radiais, femorais, poplíteos, tibiais posteriores e pediosos. Durante a palpação de pulsos, devemos nos atentar à intensidade e à simetria dos pulsos periféricos e centrais. Diferenças entre os lados ou entre membros superiores e inferiores devem ser valorizadas.
SISTEMA CIRCULATÓRIO (ausculta) observar um ritmo cardíaco regular, em dois tempos, com bulhas cardíacas normofonéticas, sem sopros. Entre os achados anormais durante a ausculta, incluem-se: ritmo cardíaco irregular, bulhas hiper ou hipofonéticas, mais do que duas bulhas (B3 e/ou B4), e sopros sistólicos ou diastólicos.
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