Termos da Oração

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Karteikarten am Termos da Oração, erstellt von Andreia Gonçalves am 29/11/2015.
Andreia Gonçalves
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Qual a diferença entre uma frase e uma oração? FRASE: todo enunciado linguístico que possui sentido total. Pode ser constituída por uma só palavra: Atenção! Quietos! Uma frase pode também ter várias palavras: Que lindo! Noite Sombria! Evadiram-se do lugar do crime. - Uma frase que tenha entre seus vocábulos um ou mais verbo é denominada de frase verbal ou de ORAÇÃO (Evadiram-se do lugar do crime). Trocando em miúdos, utilizarei um bordão batido, mas que ilustra o entendimento: “Toda oração é uma frase, mas nem toda frase é uma oração”. ORAÇÃO: frase que se constrói por meio de verbo e que possua enunciado linguístico com sentido completo.
A frase pode conter mais de uma oração? Sim! 1. Quando possui somente um verbo em sua composição ou uma só locução verbal (duas formas verbais integrando uma locução), denomina-se período simples. Rubem Braga é um grande cronista. Eu tinha falado dos propósitos dos acionistas. 2. Quando contém mais de uma oração (mais de um verbo ou mais de uma locução verbal), denomina-se período composto. Eu tinha falado dos propósitos dos acionistas / que apresentaram desejos de mais rentabilidade imediata. OBS: Período é a construção de uma frase com uma ou mais orações. Quando falamos de período, estamos falando de oração ou orações. Ok?!
Quais são os Termos Essenciais da Oração? Sujeito e Predicado. 1. Sujeito é a coisa ou o ser sobre o qual se declara alguma coisa. 2. Predicado, excluído o sujeito, é tudo o se que declara em uma oração. Mas não necessariamente toda oração possui sujeito, como veremos. Mas toda oração possui predicado, ainda que subtendido.
Quais são os tipos de sujeito? Sujeito determinado simples, sujeito determinado composto e sujeito indeterminado.
Temos sujeito simples quando a predicação refere-se a um só núcleo do sujeito? Exatamente! Sujeito determinado simples: quando o predicado refere-se a um só núcleo do sujeito (seja esse núcleo um substantivo, pronome, oração substantivada, etc.) e esse núcleo pode ser identificado. Joao ama Maria. Tu me amas. É provável que tu me ames. (Galera, aqui temos um sujeito oracional (que tu me ames). Essa é uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva e funciona como sujeito da Oração Principal É provável). Amo muito. (Aqui temos um sujeito simples também. E cadê???? Ele figura na desinência verbal de “Amo”. Sujeito “Eu” está elíptico, oculto, mas é possível determiná-lo pela desinência verbal, por isso é um sujeito determinado simples elíptico ou oculto).
Temos sujeito composto quando a predicação refere-se a dois ou mais núcleos do sujeito? Isso galera! Sujeito composto: quando o predicado refere-se a dois ou mais núcleos identificáveis. Joao e Maria se amam. Tu e ele se amam. É provável que tu me ames e que Maria me odeie.
Sujeito indeterminado ocorre em quais situações? Quando o predicado não se refere a uma pessoa determinada ou quando não há interesse no conhecimento do sujeito, ocorre o sujeito indeterminado. 1ª REGRINHA: verbo na terceira pessoa do plural sem sujeito explícito: Mexeram no meu bolo. Assaltaram o Banco do Brasil. 2ª REGRINHA: quando um verbo transitivo indireto, intransitivo ou de ligação, na terceira pessoa do singular, está acompanhado do pronome “se”, sendo esse índice de indeterminação do sujeito. Precisa-se de garçonete. Precisa-se de garçonetes.
Precisa-se de garçonete. Precisa-se de garçonetes. Com relação a essas duas orações isoladamente consideradas, elas possuem tipos de sujeitos diferentes? Não! Vejamos! Observem nos dois exemplos acima que, quanto à concordância do verbo “precisar”, é indiferente a palavra “garçonete” está no plural ou não, pois o verbo continuará na terceira pessoal do singular, uma vez que o sujeito é indeterminado e "se" é índice de indeterminação do sujeito - por consequência, o verbo não flexiona. E qual a função sintática de “garçonete” ou “garçonetes”? São objetos indiretos que complementam o verbo transitivo indireto “precisa”. DICA DE APROVADO: não confunda “se” índice de indeterminação do sujeito com “se” partícula apassivadora. Esta segue, geralmente, verbo transitivo DIRETO e torna o sujeito passivo sintético, daí a oração possui sujeito (por exemplo: vendem-se casas); enquanto aquele segue verbo INTRANSITIVO, TRANSITIVO INDIRETO ou de LIGAÇÃO e tornará o sujeito indeterminado (por exemplo: falava-se de João). Verificaremos, em mais detalhes, o estudo da função da palavra “se”.
Oração sem sujeito é o mesmo que sujeito indeterminado? Nãoo. Oração sem sujeito dá-se quando a predicação não pode atribuir a nenhum ser ou coisa a ação verbal, diferente do sujeito indeterminado, cujo sujeito existe, mas não é identificável. Na oração sem sujeito o verbo é denominado impessoal.
Quais são casos de oração sem sujeito? Com determinados verbos: a) Verbos que denotam fenômeno da natureza. Choveu muito. b) Verbos ser e fazer na acepção de tempo de forma geral. É inverno na minha vida triste. Faz um tempão que eu não dou trégua ao meu coração. (Jorge Vercillo). c) Verbo haver na acepção de existir e quando denotar tempo decorrido. Há amores maiores que o teu. Há muito tempo que eu saí de casa / Há muito tempo que eu caí na estrada / Há muito tempo que eu estou na vida / Foi assim que eu quis, e assim eu sou feliz. (Gonzaguinha).
Quais são os tipos de predicado? Predicado nominal, predicado verbal e predicado verbo-nominal.
O predicado nominal tem como núcleo um nome? Simples assim! Predicado nominal tem como núcleo do predicado um substantivo ou um adjetivo (predicativo do sujeito). Esse predicado é construído por meio de verbos de ligação. Esses verbos apenas fazem elo entre o sujeito e o predicativo do sujeito e não apresentam significação própria. Ela é esbelta. Continuaste triste mesmo depois da boa nova. As meninas parecem felizes. Nós ficamos sem palavras. (aqui o predicativo do sujeito é introduzido pela preposição “sem”).
O predicado verbal tem como núcleo um verbo significativo. Correta essa asserção? Deveras correta! Predicado verbal tem como núcleo do predicado um verbo significativo, que traz uma ideia nova ao sujeito. São significativos os verbos transitivo direto e indireto e verbo intransitivo. Castro Alves, o poeta dos escravos, morreu em Salvador, em 1871. (VI). Machado de Assis, o bruxo do Cosme Velho, publicou Dom Casmurro em 1900. (VTD). O Prefeito acredita em seus secretários. (VTI).
Ocorre predicado verbo-nominal quando há dois núcleos significativos no predicado: um verbo significativo e um nome. Correta essa afirmação? Exato! Predicado verbo-nominal tem como núcleo do predicado um verbo significativo e um nome que exerce a função sintática de predicativo do sujeito ou do objeto. João e Maria caminhavam alegres de mãos dadas pelo jardim. (“caminhavam” verbo intransitivo + “alegres” predicativo do sujeito). Consideraram a miss belíssima. (“consideraram” verbo transitivo direto + “belíssima” predicativo do objeto). Detalhe importante, assim como o predicativo do sujeito, o do objeto pode ser introduzido por preposição: Chamaram-no de mentiroso (“no” objeto direto + “de mentiroso” predicativo do objeto).
Predicativo do objeto é um adjunto adnominal? Nãooo. Galera, adjunto adnominal é Termo Acessório da oração enquanto o predicativo do objeto é um dos núcleos do predicado verbo-nominal, portanto, Termo Essencial... Para fazer essa identificação, basta substituirmos o objeto por um pronome pessoal oblíquo correspondente; caso o nome qualificativo não seja prejudicado sintaticamente com essa substituição, esse nome tem a função de se relacionar com o objeto (função de predicativo do objeto); caso seja prejudicado, esse nome tem a função de se integrar ao objeto (função de adj.adnominal). Consideraram a miss belíssima. SUBSTITUINDO a miss: Consideraram-na belíssima. (substituição possível e não prejudicou sintaticamente o nome qualificador “belíssima”; estamos diante, então, de um nome que se relaciona ao objeto – de um pred. do objeto. PREDICADO VERBO-NOMINAL). Entoaram o belíssimo hino. SUBSTITUINDO o hino: Entoaram-no belíssimo??? Essa substituição prejudicou sintaticamente o nome “belíssimo” – até por eufonia percebemos isso. Estamos diante, então, de um nome que apenas integra o o objeto – de um adj. adn.(Pred Verbal)
Quais são os Termos Integrantes da Oração? Complementos verbais, complemento nominal e agente da passiva.
Quais são os complementos verbais? Complementos verbais: objeto direto e objeto indireto.
Qual a função do objeto direto? Objeto direto completa o sentido de um verbo transitivo direto: Comprei um caderno. (VTD+OD).
Qual a função do objeto indireto? Objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto: Gosto de mulheres. (VTI+OI).
Em que consiste os objetos pleonásticos e quando devo utilizá-los? Objeto direto pleonástico é utilizado quando se quer chamar a atenção para o objeto direto que antecede o verbo: As meninas as chamei de belas. (observem que “As meninas” + “as” funcionam como dois objetos diretos; “as” (pronome oblíquo) quer reforçar “As meninas”). Objeto indireto pleonástico é utilizado quando se quer chamar a atenção para o objeto indireto que antecede o verbo: À Maria lhe coube tarefas domésticas simplórias. (observem que “À Maria” + “lhe” funcionam como dois objetos indiretos; “lhe” (pronome oblíquo) quer reforçar “À Maria”). Essa repetição (pleonasmo) de objetos dá nome a esses objetos: direto pleonástico e indireto pleonástico .
Em que consiste o objeto direto preposicionado e quando devo utilizá-lo? Objeto direto preposicionado é utilizado quando, a despeito de o verbo ser transitivo direto, o objeto direto é introduzido por preposição, nas seguintes situações: 1. para evitar frases ambíguas: Eu a respeito como respeitaria a uma mãe. (sem a preposição a frase ficaria ambígua). 2. de forma consagrada pelo uso literário, em verbos que exprimem sentimentos: Amo a meu filho. 3. em pronome relativo quem: A mulher, a quem carrego no peito, não confesso a ninguém. 4. em pronome oblíquo tônico: Carreguei a ti nos braços fiel escudeiro.
“Tenho saudades de Maria”. Os termos em destaque são um complemento nominal? Exatamente. Por meio de preposição, o complemento nominal completa o sentido de substantivo (somente abstratos), de adjetivo ou de advérbio. Ainda, o complemento nominal recebe a ação do nome ao qual é ligado. Tenho saudades de Maria. (“de Maria” completa o sentindo do substantivo abstrato “saudades”. Afinal, quem tem saudades, tem saudades de alguma coisa). Tenho nojo de barata. (“de barata” completa o sentindo do nome “nojo”. Afinal, quem tem nojo, tem nojo de alguma coisa...).
O agente da passiva é o complemento que, na voz passiva analítica, pratica a ação sofrida pelo sujeito da oração? Exato! Carol foi escolhida pela direção para representar a escola de canto na Alemanha. ("Carol" sujeito que recebe ação; "pela direção" agente da passiva que pratica a ação sofrida por "Carol"). Observem que, na voz passiva analítica, não necessariamente o agente da passiva será declarado, embora esse seja termo integrante da oração. No exemplo acima, poderíamos, sem prejuízo sintático, omitir o agente da passiva “pela direção”. Na voz passiva sintética não há agente da passiva.
É possível a transformação de voz ativa para voz passiva e vice-versa? Não só possível, como "despenca" em provas de concursos públicos (A FCC amaaa)... Mas há que se ter parcimônia, uma vez que nem todos os verbos permitem essa transformação. Vamos à "fórmula de transformação", caso possível, assim será aplicada: VOZ ATIVA para VOZ PASSIVA ANALÍTICA: SUJEITO torna-se AGENTE DA PASSIVA e OBJETO DIRETO torna-se SUJEITO: A escola escolheu Carol.------------------------- Carol foi escolhida pela escola. (sujeito) (objeto direto) (sujeito) (agente da passiva) VOZ PASSIVA para VOZ ATIVA ANALÍTICA: SUJEITO torna-se OBJETO DIRETO e AGENTE DA PASSIVA torna-se SUJEITO: Carol foi escolhida pela escola.---------------------------- A escola escolheu Carol. (sujeito) (agente da passiva) (sujeito) (objeto direto)
Quais são os Termos Acessórios da Oração? Adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto e vocativo. Esses, teoricamente, são termos que não são indispensáveis a uma oração, embora tenha a função de ampliar o significado dos termos que acompanham.
Qual a função do adjunto adnominal? Adjunto adnominal delimita ou especifica o significado de um substantivo, independente da função deste na oração. As melhores ideias serão enviadas ao conselho. As casas da encosta não resistiram às fortes chuvas. Valquíria tinha por mim amor de mãe.
Qual a função dos adjuntos adverbiais e quais são as possíveis circunstâncias que eles podem expressar? Adjunto adverbial tem a função de modificar o verbo, adjetivo ou advérbio através de uma circunstância de: a) modo: Ele sambava de viés. b) tempo: Saiu à noite c) de concessão: Apesar de você / Amanhã há de ser / Outro dia. (Chico Buarque). d) causa: Por vontade de vê-la no ostracismo, combinou a sua queda. e) de intensidade: Mudaste muito: f) de negação: Não me amas. g) de companhia: Estou com Cecília há quinze anos. i) de meio: Saí a pé. São muitas as circunstâncias que os advérbio podem apresentar.
Qual a diferença entre aposto e vocativo? Aposto é o termo que explica e desenvolve a ideia de um substantivo ou pronome. Vinicius de Moraes, poeta e diplomata, foi o branco mais negro do Brasil, como ele mesmo declarou em “Samba da Benção”. O poeta Bilac desdenhou do gênio Augusto dos Anjos. Vocativo é o termo que tem a função de evocar, de dar ênfase a uma pessoa sem que tenha nenhuma relação sintática com qualquer termo da oração. A vida, meu bem, é fugaz como as nuvens. Meninos, calem-se! Não façamos confusão galera! Vocativo não tem relação sintática com nenhum termo da oração (só quer chamar a atenção), enquanto o aposto relaciona-se diretamente com o termo que explica e desenvolve.
Qual a diferença entre uma frase e uma oração? - FRASE: todo enunciado linguístico que possui sentido total. Pode ser constituída por uma só palavra: Atenção! Quietos! Uma frase pode também ter várias palavras: Que lindo! Noite Sombria! Evadiram-se do lugar do crime. - Uma frase que tenha entre seus vocábulos um ou mais verbo é denominada de frase verbal ou de ORAÇÃO (Evadiram-se do lugar do crime). Trocando em miúdos, utilizarei um bordão batido, mas que ilustra o entendimento: “Toda oração é uma frase, mas nem toda frase é uma oração”. ORAÇÃO: frase que se constrói por meio de verbo e que possua enunciado linguístico com sentido completo
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