Conceitos gerais de Geologia (10º / 11º anos)

Beschreibung

Exames Nacionais Biologia e Geologia Karteikarten am Conceitos gerais de Geologia (10º / 11º anos), erstellt von marta_teque_1997 am 06/03/2016.
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Foliação Disposição dos minerais constituintes da rocha numa direcção perpendicular à direcção das forças a que está sujeita, que ocorre quando as rochas estão sujeitas a altas pressões.
Rochas magmáticas plutónicas Arrefecimento lento, em profundidade com presença de cristais
Rochas magmáticas vulcânicas Arrefecimento rápido, à superfície, sem presença de cristais.
Ambiente orogénico Ambiente de formação de montanhas; intensa actividade.
Datação relativa Calcula-se a idade por comparação com a de outras rochas e fósseis.
Datação absoluta Determinação da idade das rochas através de técnicas específicas. Oferece um número preciso.
Princípio da sobreposição de estratos Numa sucessão de estratos não deformados, um estrato é mais antigo do que aquele que se encontra acima dele e mais recente do que aquele que lhe serve de base.
Principio da identidade paleontológica Estratos que contenham o mesmo tipo de fósseis têm a mesma idade, já que se considera que os fósseis foram formados ao mesmo tempo que as rochas que os contêm.
Fósseis de idade Fósseis de seres que viveram durante um pequeno intervalo de tempo, à escala geológica, mas que apresentavam uma ampla distribuição geográfica.
Período de semivida Período de tempo de transformação de 50% dos átomos-pai iniciais de uma amostra em átomos-filho.
Catastrofismo As transformações no planeta Terra passam por alterações bruscas localizadas no tempo - catástrofes.
Uniformitarismo As transformações do planeta Terra resultam da acumulação de pequenas alterações ao longo de milhões de anos.
Neocatastrofismo Visão actual dos acontecimentos geológicos, reúne as perspectivas uniformitarista e catastrofista, considerando que a Terra se vai alterando, principalmente por processos lentos que nos são imperceptíveis, mas que, em certos momentos, também experimenta ocorrências catastróficas que causam alterações globais.
Actualismo geológico: "O presente é a chave do futuro" As causas que alteram a Terra no passado são as mesmas que a alteram actualmente.
Teoria da deriva dos contienentes Wegner. Postula a mudança de aspecto da superfície terrestre em consequência de movimentos laterais de massas continentais - mobilismo geológico.
Litosfera Zona rígida da terra (cerca de 100 Km de espessura) encontra-se dividida em porções que constituem as placas tectónicas.
Astenosfera Zona menos rígida que a litosfera. onde se movimentam as placas tectónicas.
Correntes de convecção A astenosfera, durante longos intervalos de tempo apresenta um comportamento fluido. Os materiais da sua base, mais quentes e menos densos, ascendem até à base da litosfera ficando mais frios e, consequentemente, mais densos voltando a afundar.
Limite divergente (?) Afastamento. Fragmentação de continentes, formação e posterior alastramento dos fundos oceânicos.
Limite convergente Convergência ou colisão. Os fundos oceânicos são arrastados para o interior da Terra e aí destruídos pelo calor - subducção. Formação de cadeias montanhosas.
Convergência Limite convergente. As placas colidem e a placa mais densa mergulha por baixo da outra. Geram-se forças de compressão. Subducção da placa oceânica sob a continental juntamente com água e sedimentos que se fundem. O material fundido pode ascender à superfície por fracturas nas rochas, dando origem a vulcões na proximidade das rochas.
Teoria Nebular O Sistema Solar começou a formar-se à 4600 milhões de anos a partir de uma nuvem fria de dimensões enormes, constituída por gases e poeiras de vários materiais - nebulosa ou nébula primitiva.
Protossol -> Sol A nuvem, em resultado da maior acumulação de matéria no centro, começou a contrair-se e a girar em torno de si própria, provocando o seu achatamento. As temperaturas altíssimas no núcleo da nébula levaram a um conjunto de reacções termonucleares por fusão do hidrogénio, e a matéria tornou-se incandescente.
Planetisimais Formados através de agregação e arrefecimento do restante material da nébula.
Protoplanetas -> Planetas Formados a partir da acreção de planetesimais
Planetas Telúricos Na zona mais interna da nébula (mais próxima do Sol), agregaram-se materiais mais densos, por libertação dos materiais mais voláteis, e com ponto de fusão mais elevado. Movimento de rotação lento, pequenas dimensões e maior densidade.
Planetas Gasosos Na zona mais externa da nuvem condensaram-se os materiais menos densos.
Sol Estrela média (pelo seu tamanho e brilho). Ocupa posição intermédia entre o centro da galáxia e uma das suas extremidades.
Planetas Orbitam o Sol, sendo as suas órbitas elípticas, complanares e o sentido do seu movimento é directo (contrário aos ponteiros do relógio). Têm movimento de rotação em torno de si próprios, no sentido directo, com excepção de Vénus e Urano que giram no sentido do movimento dos ponteiros do relógio - sentido retrógrado.
Planetas Principais Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Urano e Neptuno
Cometas - Corpos mais primitivos do S.S. - Orbitam o Sol numa órbita elíptica e muito excêntrica - Forma +/- esférica - Núcleo de materiais rochosos, água e gases congelados - Quando se aproximam do Sol, os seus componentes começam a descongelar e os gases a evaporar - Núcleo, cabeleira, nuvem que o envolve e cauda (projecta-se sempre na direcção oposta à do Sol).
Asteróides Corpos rochosos de forma irregular que gravitam o Sol.
Cintura de Asteróides Separa os planetas telúricos dos gasosos
Meteoro Produto da desintegração de asteróides: - Pequenos - Tomam a direcção da Terra - Entram e atravessam a atmosfera - Aquecem e sofrem desintegração - Deixam um rasto luminoso.
Meteorito - Grandes - Resistem ao atrito - Atingem a superfície da terra - Cratera de impacto.
Meteoritos: 1- Sideritos 2- Siderólitos 3- Aerólitos 1- Liga metálica de ferro e níquel 2- Constituição rochosa e metálica em proporções iguais 3- Material rochoso: 3.1- Condritos (côndrulos) ou Carbonáceos (matéria orgânica)
Acreção Planetesimais originaram protoplametas
Diferenciação Protoplanetas distribuem-se uniformemente.
Mares lunares Depressões planas e escuras. Lavas basálticas.
Continentes Lunares Elevações mais claras. Anortositos.
Captura A lua, viajando pelo espaço, teria sido atraída para a Terra pela força gravitacional.
Fissão A Lua poderia ter derivado da Terra por fractura desta, sendo a densidade da Lua análoga à do manto terrestre, supõe-se que a fractura teria ocorrido após a diferenciação do núcleo.
Formação Simultânea A Lua ter-se-ia formado através da acreção de poeiras no meio ambiente terrestre.
Escudos Zonas planas e extensas que correspondem à base das montanhas erodidas ao longo do tempo. Rochas muito antigas que evidenciam fenómenos de deterioração e metamorfismo.
Plataformas estáveis Escudos que não afloram e encontram-se cobertos por sedimentos marinhos.
Cadeias Montanhosas Zonas em formação, resultam da colisão de duas placas, associadas a fenómenos de vulcanismo e metamorfismo.
SONAR Emite sons que se propagam através da água até ao fundo marinho, onde se reflectem.
Plataforma Continental Patamar que se afunda suavemente, não ultrapassando os 200 metros e que termina num declive acentuado.
Talude Continental Declive acentuado que se estende até ás zonas profundas do oceano.
Área oceânica Constituída essencialmente por rochas basálticas que surgem no bordo dos continentes com depressões muito profundas.
Fossas Depressões muito profundas no bordo dos continentes.
zonas de subducção Zonas de grande instabilidade geológica que correspondem a limites de placas convergentes.
Dorsais Oceânicas Cadeias montanhosas submarinas que se encontram na zona média dos oceanos.
Riftes Cristas aguçadas, alinhadas de um e do outro lado de enormes fendas que chegam a atingir 2 Km de profundidade.
Planícies Abissais Vastas superfícies essencialmente planas, por vezes rasgadas por montanhas submarinas - P.A.
Métodos Diretos Permitem estudar directamente os materiais que se encontram no interior da Terra, como as rochas. Sondagens, explorações mineiras e a observação de materiais vulcânicos.
Métodos Indiretos Não se baseiam na observação dos materiais em profundidade (astronomia - planetologia, astrogeologia; geofísica - sismologia, gravimetria, gemagnetismo e geotermismo; detecção remota).
Sondagens Perfurações verticais na litosfera que atingem frequentemente, vários milhares de metros de profundidade. O máximo que se conseguiu perfurar foi até 12 Km.
Gradiente Geotérmico A temperatura aumenta com a profundidade.
Grau Geotérmico O número de metros que é necessário percorrer para a temperatura aumentar 1ºC.
Fluxo Térmico Quantifica o calor libertado à superfície.
Gravimetria Determinação da aceleração da gravidade terrestre utilizando aparelhos próprios - gravímetros.
Anomalias Negativas Abaixo de zero. Rochas de menor densidade como o sal-gema.
Anomalias Positivas Acima do valor normal da força da gravidade. Rochas com maior densidade como é o caso das magmáticas.
Núcleo externo da Terra Funciona como um grande eletroíman localizado no centro do planeta, ligeiramente deslocado em relação ao seu eixo de rotação.
Polaridade Normal Polaridade remanescente (a que se encontra "gravada" nas rochas), é idêntica à polaridade actual.
Polaridade Inversa É a correspondente oposta à polaridade normal.
Vulcanismo Primário São produzidos e libertados diferentes tipos de materiais através de uma estrutura geológica - aparelho vulcânico.
Vulcanismo do tipo central Aparelho apresenta uma forma cónica típica e os materiais ascendem através de condutas, saindo para o exterior por aberturas mais ou menos circulares.
Vulcanismo do tipo fissural Quando os materiais produzidos são libertados ao longo de fracturas na superfície terrestre.
Cratera Abertura do cone vulcânico que permite a comunicação entre o exterior e o interior da Terra. São libertados os materiais produzidos durante a erupção.
Cone Vulcânico Elevação típica, normalmente de forma cónica, que resulta da acumulação de materiais libertados pelo vulcão.
Chaminé Canal através do qual o magma atinge a superfície.
Câmara magmática Zona no interior da Terra onde se acumula o magma.
Rochas encaixantes Rochas que envolvem a câmara magmática.
Caldeira de subsidência Quando ocorre o esvaziamento repentino da totalidade ou da parte da câmara magmática, pode ocorrer um abatimento da parte superior do aparelho vulcânico, devido à falta de suporte para as camadas superiores.
Materiais Sólidos/piroclastos: 1 - Bombas 2 - Lapili ou bagacina 3 - Cinzas 1 - Forma fusiforme, diâmetro superior a 32 mm. 2 - Diâmetro entre 2 mm e 32 mm. 3 - Diâmetro inferior a 2 mm.
Lava Encordoada Forma exterior lisa ou ligeiramente ondulada, lembrando cordas grossas.
Lava escoriácea/aa Superfície muito irregular e rugosa.
Pillow lavas/lavas almofada Forma típica, arredondada.
Agulhas Quando a lava muito viscosa consolida no topo da chaminé de forma pontiaguda.
Domos Consolidação da lava na chaminé ou no seu topo de forma arredondada.
Nuvens ardentes e Escoadas piroclásticas Resultante da acumulação de gases na chaminé por esta se encontrar obstruída.
Fontes termais Fontes de água quente , ricas em sais minerais.
Fumarolas Emissões de vapor de água a elevadas temperaturas. As que têm compostos de enxofre são designadas de sulfataras e as que contêm dióxido de carbono, mofetas.
Géiseres Emissões cíclicas de vapor de água. Esta ciclicidade é gerada pelo facto de a água no interior da Terra aquecer e, a partir de um certo momento, começa a ferver.
Vulcões interplacas Ocorrem nos limites das placas litosféricas. Riftes/zonas de subducção.
Vulcões intraplacas Pontos quentes/hotspots. Limites das placas litosféricas.
Falhas Ativas Relacionam-se com as tensões transmitidas actualmente ás rochas pela tectónica de placas e, por isso, são zonas onde tende a haver acumulação dessas tensões.
Teoria do Ressalto Elástico As forças tectónicas vão deformando as rochas. À medida que esta deformação vai gradualmente aumentando, bem como a consequente energia potencial acumulada, as rochas envolvidas entram em rotura quando a tensão ultrapassa um certo limite e ressaltam elasticamente, libertando energia sob a forma de calor e de ondas elásticas, as quais provocam o sismo.
Ondas Interiores Propagam-se no interior da Terra. Ondas P (chegam primeiro à superfície; vibram na mesma direcção do raio sísmico, vibram as rochas na direcção de propagação - longitudinais) e ondas S (secundárias; vibram perpendicularmente ao raio sísmico, causando oscilações transversais à direcção de propagação - transversais).
Ondas Superficiais Resultam da chegada das interiores à superfície. São as mais destruidoras. Ondas R (vibrando as partículas num plano vertical ao da direcção de propagação das ondas), L (vibrando num plano horizontal e em ângulo recto em relação à direcção de propagação das ondas)
Distância Epicentral Distância entre a estação sismográfica que detectou o sismo e o respectivo epicentro.
Mercalli Avaliação da intensidade (efeitos produzidos pelos sismos sobre edifícios, terrenos e pessoas). Graduada de I a XII. Isossistas.
Richter Avaliação da Magnitude (mede a energia libertada na origem). Calculada a partir de uma de uma fórmula matemática. que inclui a amplitude das ondas e o atraso entre as ondas P e S que é função da distância epicentral. O aumento de grau corresponde a uma libertação de energia 30x maior
Sismicidade interplacas Falhas localizada junto ao bordo de placas tectónicas.
Sismicidade Intraplacas No interior das placas, elas tendem a ser rígidas e sofrem deformações internas, existindo nelas falhas activas.
Descontinuidade de Mohorocic 50 Km de profundidade. As ondas aumentam velocidade, evidenciando saírem da crusta e entrar numa zona diferente - o manto.
Descontinuidade de Conrad 17 km de profundidade.
Astenosfera 100 - 250 km. Ondas baixam a velocidade e entram num material viscoso.
Descontinuidade de Guttenberg Velocidade aumenta até aos 2900 Km. As ondas P baixam a velocidade e as S deixam de se propagar. Núcleo externo - denso e fluido.
Descontinuidade de Lehmann As ondas S voltam a aparecer. Núcleo interno - sólido, rígido e denso. 5150 km
MODELO QUÍMICO Crusta Oxigénio, silício, alumínio, ferro, cálcio, magnésio. Granito e basalto. Continentes e fundos oceânicos. Crusta continental superior e inferior, descontinuidade secundária.
MODELO QUÍMICO Manto Parte superior: silicatos de ferro e mgnésio, peridotito. Parte inferior: Sulfuretos e óxidos de silício e magnésio. Estende-se até aos 2900 Km.
MODELO QUÍMICO Núcleo ferro, níquel, enxofre, carbono, oxigénio, silício e potássio.
MODELO FÍSICO Litosfera 100 Km de espessura, camada rígida. Move-se sobre a astenosfera.
MODELO FÍSICO Astenosfera Camada plástica. Embora viscosa encontra-se no estado sólido, daí o aparecimento das ondas S. 100 - 350 Km.
MODELO FÍSICO Mesosfera Aumento da rigidez. O limite inferior é a descontinuidade de Guttenberg. 350 - 2900 Km.
MODELO FÍSICO Endosfera Núcleo externo (estado liquido que impede a propagação das ondas S, as ondas P sofrem uma diminuição na velocidade e são fortemente refractadas criando uma zona de sombra) e interno. 2900 Km - centro da Terra.
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