Erstellt von Clezio Azevedo
vor mehr als 8 Jahre
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Aliteração É a repetição proposital de um som consonantal numa sequência linguística. O efeito serve para reforçar a ideia que se desej a transmitir: | O rato roeu a roupa real do rei de Roma. “Um marquês de monóculo faz ia montinhos de monossílabos.” (Marina Colassanti) |
Onomatopeia É o uso de palavras que imitam sons ou ruídos: | O tic-tac do meu coração está forte. O cavalo ia pelo caminho faz endo pocotó |
Anacoluto Representa a quebra da estrutura sintática de uma frase, ruptura da ordem lógica, ficando termos isolados; caracteriza também estado de confusão mental. É o mesmo que frase quebrada: | Mulheres, impossível viver sem elas! A infância, recordo-me dos dias de criança com saudade. |
Anáfora: Também chamada de Repetição. É, j ustamente, a repetição de palavras ou expressões na frase: | Ela trabalha, ela estuda, ela é mãe, ela é pai, ela é tudo! “Depois, o areal extenso... Depois, o oceano de pó... Depois no horiz onte imenso Desertos, desertos só...” (Castro Alves |
Apóstrofe: É a invocação ou interpelação do ouvinte ou leitor a seres reais ou imaginários, presentes ou ausentes: | “Senhor Deus dos desgraçados, dizei-me Vós, Senhor Deus Se eu deliro ou se é verdade tanto horror perante os céus.” (Castro Alves) “Afasta de mim esse cálice, pai!” (Chico Buarque e Milton Nascimento) |
Assíndeto É a ausência de conjunções entre palavras da frase ou orações do período. A intenção é indicar a lentidão no ritmo da frase. As orações aparecem justapostas ou separadas por vírgulas | Nasci, cresci, morri. Solange é linda, meiga, sorridente, simpática. |
Elipse É a omissão de palavras ou orações que ficam subentendidas: | Childerico é teimoso como eu. — como eu sou teimoso. Somos feliz es aqui. — nós. |
Hipérbato Inversão sintática dos termos da orações, ou das orações no período: | De barata, Âni tem medo. “Ouviram do Ipiranga às margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante.” (Osório Duque Estrada) |
Pleonasmo Repetição de uma ideia com objetivo de realce: | A rosa, entreguei-a ao meu amor. Olhei Maria com olhos sonhadores. |
Polissíndeto Repetição de uma conjunção nas orações ou nos termos coordenados. A intenção é acelerar o ritmo da frase | Estudou e casou e trabalhou e separou-se ... Ele não faz nada: nem chora, nem ri, nem dá uma palavra, nem gesticula! |
Silepse Também chamada de concordância irregular ou ideológica, representa a combinação das palavras, não com a forma, mas com a ideia | Os brasileiros somos alegres. São Paulo é linda. A maioria chegou cedo, brincaram o dia todo. |
Zeugma Omissão, marcada por vírgula, de um verbo mencionado anteriormente: | Âni comeu banana; João, melão. As garotas estudavam matemática e os rapaz es, português. |
Antítese Consiste na aproximação de ideias, palavras ou expressões de sentidos opostos. | Quando os tiranos caem, os povos se levantam. Pedro não é bom nem mau, apenas justo. Quem quer a paz deve se preparar para a guerra. |
Antonomásia É a substituição de um nome próprio por uma qualidade ou característica que o distinga. É o mesmo que apelido, alcunha, cognome | Beijo do gordo. — gordo = Jô Soares. O poeta dos escravos emociona a todos. — poeta dos escravos = Castro Alves |
Catacrese Metáfora tão usada que perdeu seu valor de figura e tornou-se cotidiana, não representando mais um desvio. Isso ocorre pela inexistência de palavras mais apropriadas para nomear o que se deseja. A catacrese surge da semelhança da forma ou da função de seres, fatos ou coisas: | céu da boca pé da cadeira perna da mesa dente de alho |
Comparação Aproximação de dois elementos realçando as suas semelhanças, usando-se — para isso — elementos comparativos: como, feito, tal qual, que nem etc.: | Aquela menina é delicada como uma flor. Ela é alta que nem um poste! Tal qual o pai, ele tornou-se professor. Ela estava paralisada como uma estátua. |
Gradação É o encadeamento de palavras ou ideias com efeito cumulativo: | Esperarei por ela quanto for preciso: um dia, uma semana, um mês, um ano... O pai olhava aquilo com tristeza, a mãe chorava, as crianças estavam aos prantos |
Eufemismo É a atenuação de algum fato ou expressão (com o obj etivo de ameniz ar alguma verdade triste, chocante ou desagradável): | Ele foi desta para melhor. Você faltou com a verdade. Falta-lhe inteligência para entender isso! |
Hipérbole É o exagero proposital de uma ideia, com objetivo expressivo: | Estou morrendo de fome. Já falei mais de mil vezes para você não deixar os sapatos na sala! Ela chorou rios de lágrimas |
Ironia Forma intencional de dizer o contrário da ideia que se deseja apresentar: | Que belo presente de aniversário esses pés de pato! As suas notas estão ótimas: zero em matemática, zero em português! A excelente Agripina era mestra em fazer maldades. |
Metáfora Apresenta uma palavra utilizada em sentido figurado, uma palavra utiliz ada fora de sua acepção real, em virtude de uma semelhança subentendida: | Aquela criança é uma flor. Esse menino é um trator. “Iracema, a virgem dos lábios de mel.” (José de Alencar) |
Metonímia Também chamada de sinédoque, consiste no uso de uma palavra no lugar de outra que tem com ela alguma proximidade de sentido: | Nas horas vagas, leio Machado de Assis. Conseguiria comer toda a marmita. A falta de trabalho é a causa da desnutrição naquela comunidade. |
Prosopopeia Também chamada de personificação, é a atribuição de características humanas a seres não humanos, inanimados, imaginários ou irracionais: | O carro morreu. O meu cãozinho sorri para mim quando chego a minha casa. As paredes têm ouvidos. |
Sinestesia Mistura de sensações (audição, visão, tato, olfato e paladar) em uma única expressão. | Aquele choro amargo e frio me espantava. Jocasta tinha uma voz doce e macia. Aquela pele delicada, suave e brilhante da garota me encantava. |
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