Erstellt von Marcos Rogerio
vor etwa 8 Jahre
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Frage | Antworten |
Nós e a realidade: a realidade humana é uma construção que depende de nossos sentidos ou da nossa experiência sensível. Quer dizer, só podemos conhecer a realidade por meio do “filtro” dos órgãos dos sentidos. Com base nessas ideias, podemos entender com maior facilidade o pensamento kantiano. | |
Kant: a mente ordena os fenômenos: | Além de “filtros” físicos da realidade, como os órgãos dos sentidos, sem os quais não pode haver percepção, existem “filtros” mentais ou intelectuais que condicionam a experiência sensível humana. Quer dizer, tudo o que percebemos aparece em nossa mente de uma maneira específica, respeitando certas condições. Kant estudou quais eram essas condições. |
Em sua investigação minuciosa a respeito do conhecimento humano, o filósofo alemão estudou a experiência sensível. Quando percebemos algo, aparecem em nossa mente imagens, representações ou, segundo a expressão do próprio Kant, fenômenos | |
A sensibilidade e o entendimento: Para Kant, os fenômenos dependem, por um lado, das impressões sensíveis que obtemos por meio dos órgãos dos sentidos; por outro, dependem da nossa capacidade mental ou intelectual de conformar ou ordenar essas impressões. | |
Segundo Kant, nós conformamos os fenômenos por meio da nossa sensibilidade, que é a maneira como recebemos as sensações. E também por meio do nosso intelecto ou entendimento, que é a maneira como pensamos as sensações recebidas. | |
A revolução copernicana de Kant: | Fazendo uma analogia com a descoberta de Copérnico, Kant afirmou que suas investigações promoveram uma espécie de revolução copernicana na teoria do conhecimento. Quer dizer, sua filosofia teria mudado radicalmente a forma de entender o conhecimento humano. Nesse sentido, a filosofia kantiana foi revolucionária. |
Assim como Copérnico revolucionou a teoria cosmológica, afirmando que o Sol é o centro do universo, Kant trouxe o sujeito para o centro do processo de conhecimento, questionando a tradição, que depositava nos objetos a centralidade desse processo. Para Kant, o sujeito é o principal agente do conhecimento. |
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