Movimentos Sociais do Brasil (Período Colonial à República)

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ENEM História Flashcards on Movimentos Sociais do Brasil (Período Colonial à República), created by Lídia Dep on 25/05/2016.
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Movimentos sociais do Brasil ° Período Colonial à República
CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS 1562 A primeira rebelião de que se tem notícia foi uma revolta de uma coligação de tribos indígenas - com o apoio dos franceses que haviam fundado a França Antártica - contra os portugueses. O movimento foi pacificado pelos padres jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta.
INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA 1645 Revolta da população nordestina (a partir de 1645) contra o domínio holandês. Sob iniciativa dos senhores de engenho, os colonos foram mobilizados para lutarem. As batalhas das Tabocas e de Guararapes enfraqueceram o poderio dos invasores europeus. Até que, na batalha de Campina de Taborda, em 1654, os holandeses foram derrotados e expulsos do País.
GUERRA DOS BÁRBAROS 1682 Foram disputas intermitentes entre os índios cariris, que ocupavam extensas áreas no Nordeste, contra a dominação dos colonizadores portugueses. Foram cerca de 20 anos de confrontos.
REVOLTA DO MARANHÃO 1684 Provocada em grande parte pelo descontentamento com a Companhia de Comércio do Maranhão, ocorreu entre 1684 e 1685. Entre as reclamações estava o fornecimento de escravos negros em quantidade insuficiente. Ao mesmo tempo, os jesuítas eram contrários a escravização dos indígenas. Com a rebelião, os jesuítas são expulsos. Um novo governador é enviado e os revoltosos condenados.
REVOLTA DE FILIPE DOS SANTOS 1720 Movimento social que ocorreu em 1720, em Vila Rica (atual Ouro Preto), contra a exploração do ouro e cobrança extorsiva de impostos da metrópole sobre a colônia. A revolta contou com cerca de dois mil populares, que pegaram em armas e ocuparam pontos da cidade. A coroa portuguesa reagiu e o líder, Filipe dos Santos Freire, acabou enforcado
INCONFIDÊNCIA MINEIRA 1789 Inconformados com o peso dos impostos, membros da elite uniram-se para estabelecer uma república independente em Minas. A revolta foi marcada para a data da derrama (cobrança dos impostos em atraso), mas os revolucionários foram traídos. Como consequência, os inconfidentes foram condenados ao desterro perpétuo na África, com exceção de Tiradentes, que foi enforcado e esquartejado.
CONJURAÇÃO BAIANA (OU CONSPIRAÇÃO DOS ALFAIATES) 1798 Movidos por uma mescla de republicanismo e ódio à desigualdade social, homens humildes, quase todos mulatos, defenderam a emancipação política do Brasil, além de mudanças políticas e sociais. Um dos principais líderes foi o alfaiate João de Deus do Nascimento. O governo baiano debelou o movimento. Dos 43 presos, quatro foram enforcados.
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA 1817 Foi um movimento que defendia a independência de Portugal. Os revoltosos (religiosos, comerciantes e militares) prenderam o governador de Pernambuco e constituíram um governo provisório. O movimento se estendeu à Paraíba e ao Rio Grande do Norte, mas a república durou menos de três meses, caindo sob o avanço das tropas. Participantes foram presos e condenados à morte.
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR 1824 Foi um movimento político contrário à centralização do poder imperial, ocorrido no nordeste. Em 2 de julho, Pernambuco declarou independência. A revolta ampliou-se rapidamente para outras províncias, como Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Reprimidos, em setembro, os revolucionários já estavam derrotados e seus líderes foram condenados ao fuzilamento, forca ou prisão perpétua.
CABANAGEM 1833 Movimento que eclodiu na província do Grão-Pará (Amazonas e Pará atuais), de 1833 a 1839, começou com a resistência oferecida pelo presidente do conselho da província, que impediu o desembarque das autoridades nomeadas pela regência. Grande parte dos revoltosos era formada por mestiços e índios, chamados de cabanos. Ele chegaram a tomar Belém, mas foram derrotados depois de longa resistência.
GUERRA DOS FARRAPOS 1835 Uma das mais extensas rebeliões deflagradas no Brasil (de 1835 a 1845) aconteceu no Rio Grande do Sul tinha caráter republicano. O grupo liberal dos chimangos protestava contra a pesada taxação do charque e do couro e chegou a proclamar independência do RS. Depois de várias batalhas, o governo brasileiro concedeu a anistia a todos
SABINADA 1837 A revolta feita por militares e integrantes da classe média e rica da Bahia pretendia implementar uma república. Em 7 de novembro de 1837, os revoltosos tomaram o poder em Salvador e decretaram a República Bahiense. Cercados pelo exército governista, o movimento resistiu até meados de março de 1838. A repressão foi violenta e milhares foram mortos ou feitos prisioneiros.
BALAIADA 1838 Movimento insurrecional extenso e profundo, sacudiu o Maranhão - e parte do Piauí e do Ceará - de 1838 a 1841. Começou a partir de uma reivindicação política, o restabelecimento dos juízes de paz, mas ganhou proporções maiores. Os rebeldes chegaram a ter 11 mil homens armados. Para controlar a situação, foi decretada anistia para os revoltosos, o que esvaziou a insurreição.
REVOLUÇÃO PRAIEIRA 1848 Nascida da rivalidade entre os partidos Liberal e Conservador, o movimento acabou se transformando em choque de classes. Os praieiros lutaram de 1848 a 1849, exigindo voto livre e democrático, liberdade de imprensa e trabalho para todos, inspirados nas revoluções populares de 48, na Europa. As forças imperiais reagiram e mais de 500 revolucionários foram mortos.
REVOLTA DA ARMADA 1893 Foi um movimento contra o presidente Floriano Peixoto que irrompeu no Rio de Janeiro em 6 de setembro de 1893. Praticamente toda a marinha se tornou antiflorianista. O principal combate ocorreu na Ponta da Armação, em Niterói, a 9 de fevereiro de 1894. O governo conseguiu a vitória graças a uma nova esquadra, adquirida e aparelhada no exterior, e debelou a rebelião em março.
REVOLUÇÃO FEDERALISTA 1893 Foi um levante contra o governo de Floriano Peixoto, de 1893 a 1895, no Rio Grande do Sul. De um lado estavam os maragatos (antiflorianistas), do outro, os pica-paus (governistas). Remanescentes da Revolta da Armada, que haviam desembarcado no Uruguai, uniram-se aos maragatos. Ocorreram batalhas em terra e mar. Ao final, os maragatos foram derrotados pelo exército governista.
GUERRA DOS CANUDOS 1896 Avaliações políticas erradas, pobreza e religiosidade deram início à guerra contra os habitantes do arraial de Canudos, no interior da Bahia, onde viviam, em 1896, cerca de 20 mil pessoas sob o comando do beato Antonio Conselheiro. De novembro de 1896 à derrota em outubro de 1897, o arraial resistiu às investidas das tropas federais (quatro expedições militares). A guerra deixou 25 mil mortos.
REVOLTA DA VACINA 1904 Foi uma revolta popular ocorrida no Rio de Janeiro em novembro de 1904. A principal causa foi a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola, comandada pelo médico Oswaldo Cruz. Milhares de habitantes tomaram as ruas em violentos conflitos com a polícia, revoltados por terem de tomar a vacina. Forças governistas prenderam quase mil pessoas e deportaram para o Acre metade delas.
GUERRA DO CONTESTADO 1912 Foi um conflito que ocorreu entre 1912 e 1916 no Paraná e Santa Catarina. Nessa época, Contestado, assim como Canudos, era um terreno fértil para o messianismo e via crescer a insatisfação popular com a miséria e a insensibilidade política. Forças policiais e do exército alcançaram a vitória, deixando milhares de mortos.
MOVIMENTO TENENTISTA 1922 Foi um levante de militares nas três primeiras décadas do século 20, sendo o primeiro no Rio de Janeiro, em 1922. Os tenentes se revoltaram contra o comando político das oligarquias, exigindo profundas reformas republicanas. Derrotados pelas forças oficiais, parte do grupo formou a Coluna Prestes, que percorreu o país até 1927. Os tenentes também tiveram grande participação na Revolução de 1930.
REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA 1932 Dois anos depois da Revolução de 30, a 9 de julho de 1932, o Estado de São Paulo se rebelou contra a ditadura Vargas. Embora o movimento tenha nascido de reivindicações da elite paulista, teve ampla participação popular. Apesar da derrota - São Paulo lutou isolado contra as demais unidades da federação -, a resistência foi um marco nas lutas em favor da democracia no Brasil
GOLPE DE 1964 Em 31 de março de 1964, líderes civis e militares derrubaram o presidente João Goulart. O movimento teve apoio não somente das classes conservadoras, mas também de amplos setores das classes médias. A crescente influência política de lideranças sindicais esquerdistas levou poderosas forças sociais a organizarem movimentos que contaram com grande participação feminina.
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